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06/04/2025
Mulher apresentava sangramento vaginal a +/- 3 semanas, dor abdominal inferior insuportável. Foi submetida a um exame pé...
12/01/2025

Mulher apresentava sangramento vaginal a +/- 3 semanas, dor abdominal inferior insuportável. Foi submetida a um exame pélvico-uterino. Achado positivo de embrião no exame pélvico-uterino. Gravidez ectópica🩸. Interromper uma gravidez ectópica é um tratamento eficaz, desde que seja feito o mais rápido possível. A gravidez ectópica é uma urgência, pois o bebê não tem condições de se desenvolver fora do útero e a mulher pode correr risco de morte. 👨🏽‍⚕️

O exame pélvico-uterino pode ser indicado em casos de:
- Dor inexplicável na parte inferior do abdômen;
- Corrimento vaginal com coceira, queimação ou mau cheiro;
- Ausência de início de menstruação entre os 15 e 16 anos de idade;
- Sangramento vaginal que dure mais de dez dias;
- Atraso menstrual;
- Cólicas menstruais fortes.

O exame pélvico é uma parte importante da avaliação inicial de uma possível gravidez ectópica, mas não é o padrão definitivo para o diagnóstico. Ele pode identificar sinais sugestivos, como dor à palpação ou massa anexa. No entanto, o diagnóstico de uma gravidez ectópica geralmente requer a combinação de outros exames, como:

▫️Teste de gravidez (beta-hCG): Os níveis de beta-hCG no sangue ajudam a avaliar se a gravidez está se desenvolvendo normalmente.
▫️Ultrassonografia transvaginal: É o exame mais utilizado para localizar a implantação da gestação. ▫️A ausência de um s**o gestacional dentro do útero, combinado com níveis elevados de beta-hCG, pode indicar gravidez ectópica.
▫️Laparoscopia diagnóstica: Em casos de dúvida ou emergência, pode ser usada tanto para confirmar o diagnóstico quanto para tratar a gravidez ectópica.
Portanto, o exame pélvico é útil, mas o diagnóstico definitivo geralmente depende de exames de imagem e laboratoriais.

09/01/2025
Sábias ❓❓O hormônio do crescimento (GH) é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo que é fundamental para o desenvo...
09/01/2025

Sábias ❓❓

O hormônio do crescimento (GH) é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo que é fundamental para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, estimulando o crescimento e regulando vários processos corporais.

Geralmente, o hormônio do crescimento (GH) é produzido pela hipófise, mas também pode ser desenvolvido em laboratório na sua forma sintética, que muitas vezes é usada em medicamentos receitados pelo pediatra para tratar problemas de crescimento e desenvolvimento.

No entanto, o hormônio GH também é muitas vezes usado por adultos para tentar evitar o envelhecimento ou para potenciar o ganho de massa muscular, por exemplo, mas nesse caso pode ter vários efeitos colaterais que acabam obscurecendo os efeitos positivos

Para que serve o GH
O hormônio do crescimento (GH) é muito importante para estimular o crescimento dos meninos e das meninas.

Quando está em falta, a forma sintética do hormônio de crescimento pode ser usada para estimular o desenvolvimento de crianças com baixa estatura ou que sofrem com alguma das seguintes condições:

Síndrome de Turner;
Síndrome de Prader-Willi;
Doença renal crônica;
Deficiência de GH.
Além disso, este hormônio também pode ser usado em bebês que nasceram com uma idade gestacional precoce, para estimular a maturação dos órgãos.

Já em adultos, a forma sintética da GH é usada em pessoas com síndrome do intestino curto, tumores na hipófise ou doenças que possam causar desgaste das fibras

Hormônio do crescimento em adultos

Embora o uso de hormônio do crescimento esteja aprovado para as situações indicadas anteriormente, este hormônio também é muitas vezes utilizado para outros objetivos, especialmente para tentar combater o envelhecimento, melhorar a performance e aumentar a quantidade de massa muscular. No entanto, não existem estudos que indiquem benefício para estes fins, sendo até acompanhado de vários efeitos colaterais.

Como usar o hormônio do crescimento
O hormônio só deve ser usado com orientação e prescrição de um médico, sendo que, normalmente, o uso é feito através de uma injeção subcutânea por dia, ao deitar, ou de acordo com as indicações do médico.

O tempo de tratamento com o hormônio do crescimento varia conforme a necessidade, mas em alguns casos ele pode ser utilizado desde a infância até ao final da adolescência.

Possíveis efeitos colaterais
Os efeitos colaterais do uso do hormônio do crescimento geralmente, não são observados nas crianças. Entretanto, quando ele é administrado em adultos, podem ocorrer os seguintes efeitos colaterais:

Formigamentos;
Dor nos músculos;
Dor nas articulações;
Retenção de líquidos;
Síndrome do túnel do carpo;
Aumento dos níveis de colesterol;
Aumento da resistência à insulina, em caso de diabetes tipo 2.
Muito raramente pode ainda haver dor de cabeça, aumento da pressão intracraniana, hipertensão e zumbido nos ouvidos.

O principal efeito colateral do hormônio do crescimento nas crianças é o surgimento de dores nos ossos das pernas, que é conhecida como dor do crescimento.

Quem não deve usar

O hormônio do crescimento não deve ser usado em grávidas ou pessoas com histórico de câncer ou tumor intracraniano benigno. Além disso, o uso deste tipo de hormônio deve ser muito bem avaliado em casos de diabetes, retinopatia diabética, hipotireoidismo não tratado e psoríase.

O jejum diminui a expressão do hormônio do crescimento (GH) e dos seus receptores, impedindo a sua ação. No entanto, o jejum intermitente tem sido associado a um aumento dos níveis de GH.

O GH é um hormônio que desempenha um papel importante no metabolismo, crescimento e saúde geral. A sua produção e secreção é episódica, ou seja, ocorre em picos ao longo do dia, sendo que 2/3 da sua produção acontece durante o sono profundo.

Outros fatores que podem influenciar a secreção de GH são:

A ghrelina e o GHRH estimulam a secreção de GH
A somatostatina inibe a secreção de GH
O exercício físico estimula a liberação de GH
O jejum intermitente pode ter efeitos profundos no equilíbrio hormonal, por isso é importante abordá-lo com cuidado e sempre sob orientação de um profissional de saúde.

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⭕️HEMOCULTURAS PEDIÁTRICAS👩🏼‍⚕️Devido às infecções por anaeróbios serem raras em pacientes pediátricos, alguns pesquisad...
08/01/2025

⭕️HEMOCULTURAS PEDIÁTRICAS👩🏼‍⚕️

Devido às infecções por anaeróbios serem raras em pacientes pediátricos, alguns pesquisadores têm recomendado apenas o uso de frascos aeróbios. Frascos anaeróbios devem ser considerados apenas em grupos de alto risco, que incluem:
🔻Neonatos de mães que tiveram ruptura prolongada das membranas durante o parto ou corioamnionite materna;
🔻Infecção crônica de sinus ou oral;
🔻Celulite (especialmente perianal e sacral); 🔻Sinais e sintomas abdominais;
🔻Ferimentos por mordedura;
🔻Flebite séptica e pacientes neutropênicos recebendo esteroides.

Na coleta de amostras, os mesmos métodos usados para antissepsia da pele de adultos se aplicam aos pacientes pediátricos, com exceção de recém-nascidos com potencial para desenvolver hipotiroidismo subclínico devido ao iodo. Para todos os pacientes, o iodo deve ser completamente removido após a flebotomia.

Gluconato de clorexidina é aprovado como antisséptico tópico para crianças com idade de 2 meses ou mais. Já para aquelas com idade inferior a 2 meses, recomenda-se o uso de álcool isopropílico a 70%. Por fim, assim como para adultos, o sangue colhido de pacientes infantis coletado via cateter intravenoso deve ser acompanhado de amostra periférica.

As hemoculturas pediátricas diferem das hemoculturas de pacientes adultos primariamente no volume de sangue coletado. Para adultos, há diversos estudos indicando volume de sangue, proporção sangue/meio de cultura, número e intervalo entre as coletas de hemocultura. Para pacientes pediátricos praticamente não existem tais estudos. Deve-se, então, tomar muito cuidado ao extrapolar os dados de estudos em adultos para crianças.

É prática comum em pediatria a coleta de menor volume de sangue, em função do menor volume sanguíneo total, do maior nível de dificuldade para flebotomia e, principalmente, pelo maior risco para eventual necessidade de transfusões decorrente do elevado volume de sangue coletado para realização de exames laboratoriais.

Habitualmente, há quantidades maiores de bactérias no sangue de pacientes pediátricos com bacteriemia.
Enquanto muitas infecções pediátricas são caracterizadas por um elevado número de micro-organismos no sangue, um pequeno, porém significativo, número de infecções apresenta baixas quantidades de micro-organismos. Quanto maior o volume da amostra, maior a chance de recuperação de micro- organismos, porém, menor o tempo de detecção.

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