05/11/2024
Angelina Jolie certa vez refletiu: “Aprendi que, por mais profundo que seja o sofrimento, é preciso continuar em frente. Todas as manhãs, não importava o quanto meu coração estivesse despedaçado, ensinou-me a levantar, a encarar o mundo como se cada fissura estivesse curada. A força, disseram-me, é silenciosa; a perseverança, a única opção, mesmo quando o desejo era desaparecer no alívio da solidão e escapar do peso que me esmagava. Mas, ao invés disso, fui moldada a exibir uma face corajosa, a caminhar pela dor, acreditando que, de algum modo, fingir se transformaria em cura.
Aprendi a sorrir através das lágrimas, a manter conversas mesmo quando as palavras pareciam vazias, a remendar minhas feridas com uma firme determinação. Fui ensinada a suportar as tempestades sozinha, a avançar sem pedir apoio, confiando que, eventualmente, tudo passaria. Cada cicatriz tornou-se um lembrete mudo das batalhas que enfrentei em silêncio. E, embora doessem, essas marcas sussurravam resiliência, o poder de resistir. Aprendi a conhecer minha dor, a acolhê-la, a ouvir suas histórias até que ela suavizasse e se dissolvesse, abrindo espaço para que a força criasse raízes.
A vida mostrou-me que a sobrevivência não é uma escolha — é uma forma de existir. Está na decisão diária de levantar-se, de continuar avançando, de confiar no poder de cada pequeno passo, por mais pesado que ele pareça. Sobreviver é reconhecer que cada cicatriz me moldou, cada desafio revelou algo sobre minha própria coragem. É encontrar determinação para seguir em frente, mesmo quando o caminho se torna íngreme e meu espírito vacila.
Através de cada fragmento, de cada dor e obstáculo, aprendi que a resiliência é a força silenciosa que pulsa por baixo de tudo. É a fé em minha própria capacidade de cura, mesmo quando tudo parece impossível. Tornei-me minha própria fonte de conforto, meu próprio poço de esperança, e, assim, descobri que posso enfrentar o que vier.
A verdadeira força não nasce da facilidade; ela se