21/01/2020
Turbidimetria - Látex PCR
Desde a sua descoberta, em 1930, a PCR foi considerada uma proteína de fase aguda e tem sido estudada como um dispositivo de triagem para infeccões ou inflamações, marcador cardíaco e complemento diagnóstico.
A presença da Proteína C Reativa representa um indicador extremamente sensível de processos reumáticos e patológicos resultantes de infecções, carcinomas, necrose tecidual, cirurgias, doenças cardiovasculares e no diagnóstico e acompanhamento do infarto agudo do miocardio (IAM). O infarto agudo do miocardio está associado com extensa resposta inflamatória, resultando em níveis elevados de indicadores inflamatórios, o que aumenta o interesse no uso da proteína C reativa na avaliação dos riscos de complicações cardíacas pós-infarto.
Atualmente, existem diferentes métodos biológicos de medição para PCR. Os métodos mais conhecidos são: o qualitativo de aglutinação em látex e o quantitativo como turbidimetria ou nefelometria. Em ambos os métodos, o princípio da técnica envolve a utilização de partículas de látex poliestireno revestido com anticorpos anti-PCR, e a aglutinação entre estas partículas é provocada pela interação da PCR presente na amostra com os anticorpos anti-PCR sensibilizados nas partículas de látex. O nível de aglutinação, que pode ser medido por turbidimetria, é diretamente proporcional à quantidade de Proteína C Reativa do soro analisado.
A turbidimetria é um método que se baseia na detecção óptica de soluções coloidais ou de partículas muito pequenas suspensas em um líquido.
Este método utiliza os mesmos princípios aplicados na espectrofotometria clássica, e por isso, pode ser adaptada em qualquer equipamento de bioquímica automatizado. Dessa forma, é possível adicionar aos parâmetros bioquímicos de rotina, como glicose e colesterol, dosagens de proteínas específicas como a PCR. Esta pode ser considerada uma grande vantagem da turbidimetria em relação a nefelometria, visto que, a nefelometria requer um equipamento especí