
06/08/2025
Ontem, uma cliente chegou até mim em sofrimento por uma escolha que fez.
Mas nem tudo o que vivemos é fruto de nossas escolhas conscientes.
Às vezes, trata-se de DESTINO.
Como um rio que corre em direção ao mar — mesmo com desvios — é no mar que ele encontrará seu fim.
Assim também é conosco: seguimos um curso que, muitas vezes, está além do que conseguimos compreender com a mente.
Há momentos em que a vida nos empurra por caminhos que parecem escolhas nossas — mudanças, separações, profissões, filhos, casamentos, recomeços, questões de saúde…
Mas, na verdade, fazemos escolhas inconscientes, movidas por forças maiores: vínculos invisíveis, lealdades familiares, histórias que se repetem há gerações.
À luz da Constelação Familiar, o destino é uma força profunda — não controlável, mas respeitável.
E quanto mais o aceitamos com humildade, mais ele pode se transformar em novas possibilidades.
Talvez, antes de tomar uma decisão difícil, o mais sábio seria perguntar:
“A quem eu estou honrando neste destino?”
O destino, nesse olhar, não é punição. Nem acaso.
É movimento da alma — um chamado para honrar algo ou alguém do nosso sistema, e devolver ao fluxo da vida o que ficou interrompido.
Quando reconhecemos que certas dores não começaram em nós, algo se abre.
Deixamos de lutar contra o destino como se ele fosse um inimigo.
E passamos a olhar para ele com reverência, como quem diz:
“Agora eu vejo. E escolho seguir com consciência.”
O que antes parecia prisão, se transforma em liberdade.
Nem tudo é escolha.
Mas tudo pode se tornar consciente.
E quando há consciência, o destino deixa de nos arrastar — e passa a nos guiar com amor.
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🌹 Ainda há uma vaga para a Constelação Familiar em grupo presencial, nesta sexta-feira.
Talvez você deseje olhar para alguma decisão com mais profundidade.
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