
15/07/2025
Na prática, é isso que tantas mulheres autistas fazem durante anos: se moldam, se observam, se silenciam.
Tudo para se encaixar em ambientes que não as compreendem.
Copiam expressões. Ensaiam sorrisos.
Imitam comportamentos sociais sem entender por que isso exige tanto.
Elas não sabem — ainda — que estão lidando com algo real, legítimo e invisível: o Transtorno do Espectro Autista.
Segundo estudos recentes, muitas mulheres com diagnóstico tardio relatam anos de exaustão emocional, crises de ansiedade, dificuldade de manter vínculos e uma sensação constante de não pertencimento, mesmo quando “pareciam bem” aos olhos dos outros.
Para muitas, o diagnóstico vem tarde — entre os 18 e 40 anos — quando a saúde mental já está fragilizada por anos de esforço para “ser o que esperavam delas”.
Mas quando chega…
É como se, pela primeira vez, alguém enxergasse quem elas sempre foram.
Por isso, aqui na Clínica Ellos, acreditamos que nenhuma menina, adolescente ou mulher deveria precisar se quebrar para ser aceita.
Reconhecer o autismo em meninas é uma urgência.
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