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Eu sempre pensei em como seria perder um paciente que perdeu a graça da vida, e já morei nesse medo muitas vezes.Quase p...
13/04/2025

Eu sempre pensei em como seria perder um paciente que perdeu a graça da vida, e já morei nesse medo muitas vezes.

Quase perdi alguns pacientes, e me perdi junto, pois não há limite profissional que barre o sentimento, a empatia, e a fé de acreditar no quanto aquela pessoa merece uma vida cheia de vida.

Agora, perder um Psi, que sempre falou do seu vazio, do seu desajuste, que sempre foi tão transparente, sincero e honesto e que conseguiu transmitir uma mensagem tão transparente a todos nós.

Seu maior legado foi: seja você mesmo, além de ser Psicólogo, você é gente, você não é superior, você não é super herói, você não é tão especial, tira essa máscara, deixa de ser engomadinho, e seja você.

Foi ele que me ajudou a chegar no nome Sexualmente Ativa e me puxou a orelha pra ser mais ousada , “faz mais tatuagem”, “fala mais de s*x@“, “deixa de ser puritana”, “horrorize as pessoas”.

Obrigada Bruno por ter sido irreverente, e ter transformado a Psicologia Brasileira ❤️

Sua chama de inquietação com a padronização da Psicologia vai se manter acesa por aqui ❤️‍🔥

O tesão é como um fósforo: a gente carrega ele no bolso, mas sem um lugar para riscar, ele nunca pega fogo. Não é só sob...
13/02/2025

O tesão é como um fósforo: a gente carrega ele no bolso, mas sem um lugar para riscar, ele nunca pega fogo.

Não é só sobre ter desejo, mas sobre entender onde e como ele se acende.

O que faz a faísca surgir? O que alimenta a chama? E mais: para onde esse calor pode nos levar?

Porque se a gente não entende o que desperta o fogo, também não entende como usá-lo — e f**a perdido entre o apagar e o inflamar.

E é aí que a terapia s*xual entra: como quem ensina a ler as instruções da caixa de fósforos.

Para que o fogo não queime sem controle, nem se apague sem razão, mas ilumine o que precisa ser visto.

O que você precisa entender é como você gostaria de acender essa chama, qual intensidade e como você se sentiria confortável, de um jeito que só você pode saber.

Se você sente que precisa de ajuda, entre em contato com nossa equipe de psicólogos.

*xo *xualidade *xual

Os homens são prisioneiros de si mesmos, das suas cavernas, dos seus bloqueios, do peso de ser homem.Se você nasce com u...
11/02/2025

Os homens são prisioneiros de si mesmos, das suas cavernas, dos seus bloqueios, do peso de ser homem.

Se você nasce com um p***s, recebe uma sentença: viver sem falhar. E essa sentença pode te arrastar para dois caminhos.

O primeiro é nunca admitir a queda. Viver no palco, sustentar a pose, construir uma base de papelão e acreditar nela. Não mentir para os outros—isso seria fácil. Mas mentir para si mesmo. Cobrir-se com um cobertor de ilusões, apertá-lo contra o peito como se ele pudesse esconder todas as rachaduras.

A rachadura de não conseguir se conectar.
A rachadura de não ser perfeito.
A rachadura de não conseguir ir além.
A rachadura de não entender as próprias emoções.
A rachadura de não saber quem se é.

O segundo caminho é rasgar o cobertor e entrar na caverna.

A caverna onde todo homem já foi uma criança. Onde a sensibilidade nunca partiu, apenas se encolheu no escuro. Onde mora o medo, o peso de ter que ser inabalável, o pavor de desmoronar e, ao desmoronar, não ser mais nada.

E toda caverna tem um monstro.

Um monstro que ficou tempo demais ali dentro, faminto, esquecido. Um monstro que ruge para qualquer um que se aproxime. Um monstro de voz grossa, rouca, assustadora—mas se você ouvir direito, não é um rugido. É um choro.

O choro de precisar se esconder.
O choro de não conseguir conviver.
O choro de querer ser outra coisa, mas não saber como.

E enquanto as pessoas fogem, ele continua lá. No fundo da caverna. Esperando.

Se você sente que precisa de ajuda, entre em contato com nossa equipe

Texto de Suelem Alves Cardoso

A sociedade é violenta com as mulheres, silenciando, romantizando, normatizando, e isolando.Mas o que ninguém fala é que...
06/01/2025

A sociedade é violenta com as mulheres, silenciando, romantizando, normatizando, e isolando.

Mas o que ninguém fala é que a natureza de ser mulher também não é nada gentil, menstruamos cedo enquanto ainda somos crianças e brincamos de boneca, o nosso corpo amadurece antes do nosso cérebro adultecer.

Sentimos dores, cólicas, sangramos (em silêncio, sozinhas).
Descobrimos o s*x@, a masturb@ção, o amor, a dor (em silêncio, sozinhas).
Engravidamos, assustamos, criamos esperança, e perdemos (em silêncio, sozinhas).
Engravidamos, esperamos, parimos (em silêncio, sozinhas).

É o nosso silêncio, o silêncio das nossas mães, nossas tias, das nossas avós, das mulheres de séculos e séculos atrás.

Pra não falar que é exagero, hoje se fala mais, um pouco mais (nas redes sociais). Mas ainda falta o falar de mãe pra filha, de mãe pra mãe, de mulher pra mulher. Falta falar no offline, na nossa rede de mulheres.

Falta falar da natureza nada gentil com nosso corpo, falta falar das experiências que todas as mulheres vivem diariamente, dos corrimentos, dos desconfortos, da calcinha sempre úmida, dos pêlos, dos medos, das perdas.

As perdas gestacionais que tantas mulheres vivem, desse processo doloroso e cruel da natureza que se vive sozinha e em silêncio.

Eu vou sempre me lembrar da minha mãe que perdeu várias gestações, perdeu uma bebê no dia do parto, e quase me perdeu... e tudo foi em silêncio... e sozinha.

Não precisa filmar e nem tirar foto para as redes sociais, mas precisamos falar umas com as outras, precisamos ser fortaleza umas para as outras, precisamos compartilhar as vivências que só uma mulher pode viver.

Eu sinto muito por toda mulher que tenha se engatilhado esse fim de semana, por toda mulher que ainda vive esse luto, por toda mulher que enfrentou seu próprio corpo sem nunca ter imaginado como seria.

Nós precisamos umas das outras, pra enfrentar o nosso próprio corpo, a nossa própria cabeça.

Que essas palavras cheguem até vocês com carinho.

Mais grata ainda eu sou de quem me acompanhou desde o início como seguidora, paciente, leitora, que me chamou pra evento...
15/12/2024

Mais grata ainda eu sou de quem me acompanhou desde o início como seguidora, paciente, leitora, que me chamou pra eventos e confiou no meu trabalho de alguma forma.

Muito obrigada por acreditarem na s*xologia tanto quanto eu, e por compreenderem comigo o real signif**ado de ter uma vida s*xualmente ativa.

Agora me conte, como eu te toquei até hoje como psicóloga e s*xóloga? O que você aprendeu comigo?

*xo *xologia

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