11/07/2025
Aquele que acorda cedo, faz yoga, toma café numa xícara bonita, trabalha com o que ama, tem dinheiro guardado, faz terapia, tem um relacionamento saudável, rotina organizada, leitura em dia, que faz umas 3 a 4 viagens por ano e ainda grava uns vídeos no tempo livre.
Pra muita gente da nossa geração, esse é o adulto ideal.
O tal adulto premium.
O que venceu.
O que "deu certo".
Mas aí a vida adulta chega…
E, com ela, a conta do cartão, o cansaço sem fim, a autocobrança pra produzir mais, a culpa por descansar, o medo de estar ficando pra trás.
Muita gente cresce acreditando que precisa ser tudo ao mesmo tempo: funcional, produtivo, disponível e forte...
E isso vai gerando a sensação constante de que nunca é suficiente.
E quanto mais tenta se encaixar nesse molde, mais distante se sente de si.
Mas talvez não seja sobre dar conta de tudo.
Talvez seja sobre suportar estar diante da dúvida sem se abandonar.
Sobre fazer o que dá, com o que se tem agora.
E reconhecer que você já é um adulto real (mesmo não sabendo tudo, ninguém sabe).
👉 Quem inventou esse adulto ideal?
👉 O que eu tô tentando alcançar… é mesmo meu?
👉 Será que não tá na hora de acolher quem eu sou hoje?
Você não precisa de um adulto premium.
Você precisa de espaço pra existir com verdade, com pausas, com limites e com acolhimento.
Vamo tá parando com esse ideal, vamo?