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Psicóloga Angela Lechuga Terapia Comportamental e Psicologia Positiva

Você já viveu um relacionamento amoroso turbulento? Desses cheios de idas e vindas, rancor e ressentimento? Já se relaci...
01/11/2023

Você já viveu um relacionamento amoroso turbulento? Desses cheios de idas e vindas, rancor e ressentimento? Já se relacionou com alguém que não te assumia e que tinha outros relacionamentos paralelos? Infelizmente, isso faz parte da história de muitas pessoas.

Nos acostumamos a pensar que os grandes amores são assim complicados. Mas eu diria que esses aí são do tipo perigosos. Não só pelo sofrimento e adoecimento psíquico que podem produzir, mas que também podem levar as pessoas a fazerem coisas terríveis que vão prejudicar o restante de suas vidas.

É o caso do Albert e Rosa, dois policiais de Barcelona que viveram uma relação bastante tóxica que culminou com o assassinato do companheiro dela. Ela, uma mulher fria e com personalidade evitativa e uma enorme dificuldade de se vincular realmente às pessoas. Ela usava seus parceiros para obter o que queria e ainda os colocava em uma disputa.

Albert, um homem sem amigos e sem família, vê nela sua grande paixão e em Pedro (a vítima) um oponente que pode ser eliminado. Assim, cometem um crime que os leva à prisão.

Ela sequer levou em conta a dor e sofrimento de seus pais e de suas filhas. Se preocupou apenas em retirar do caminho quem pudesse lhe causar algum transtorno: seu ex-marido a quem tentou incriminar; e seu companheiro que se tornava muito demandante.

Saber das nossas fragilidades, ter com quem compartilhar nossas vivências e saber o que é um relacionamento saudável são essenciais para nos prevenir de entrar em uma situação tão perigosa como essa!

Fomos fazer uma trilha com um casal amigo nosso e na volta teríamos que tomar a van do parque nacional para voltar à ent...
31/10/2023

Fomos fazer uma trilha com um casal amigo nosso e na volta teríamos que tomar a van do parque nacional para voltar à entrada e isso nos pouparia de andar mais 3,5 km sob um sol escaldante do cerrado.

Quando chegamos no ponto de espera da van, vimos que estava lotado e pela nossa estimativa, não haveria lugar na van para nós e isso signif**ava uma caminhada adicional aos já vários kilometros que havíamos andado naquele dia.

Um dos amigos se deu por vencido mesmo antes da van chegar e já estava disposto a andar os 3,5 km até a entrada do parque. Eu o convenci a f**ar para ver se realmente não seria possível. Com aquele grupo grande de pessoas ali, só um "milagre" nos pouparia esse esforço adicional, mas pensei que até que tudo desse errado, ainda poderia dar certo!

Então, de repente, um guia chegou junto ao grupo e os convocou para a caminhada final! E todos partiram deixando apenas nós 4 e mais uns outros poucos no ponto de espera! Foi um alívio! "Milagres" acontecem! Não podíamos imaginar isso porque não sabemos de tudo. Não podemos prever tudo!

Se nosso amigo tivesse partido para a caminhada extra pensando que não haveria a menor possibilidade da gente conseguir o transporte, teria despendido uma energia desnecessariamente!

Moral da história: até o último minuto tudo pode mudar! Coisas boas também acontecem! Precisamos ter calma, esperar e acreditar que não sabemos de todas as variáveis que podem interferir com o resultado das coisas.

Herança de família tá longe de ser só aquilo que você recebe de um parente depois que ele morre. A gente passa a vida in...
30/10/2023

Herança de família tá longe de ser só aquilo que você recebe de um parente depois que ele morre. A gente passa a vida inteira recebendo essa outra herança, que são os conceitos, as regras, as crenças e o jeito de ver a vida e lidar com ela que aprendemos com a nossa família.

Essa herança tem raízes em várias gerações anteriores, de gente que você talvez nem conheça ou tenha ouvido falar. É um avô que passou por uma guerra; uma tia distante que perdeu um filho; um parente que ficou viúvo cedo...e isso acabou moldando a forma como a família lidou com eventos diversos.

Saber sobre essa herança nos dá a possibilidade de nos conhecer melhor. Porque pensamos e agimos como fazemos? Aprendemos diariamente com nossos pais observando-os e sendo educados por eles ao longo da vida.

Já parou para observar o que você repete da sua mãe? Ou como fala parecido com seu pai? Isso está mais enraizado dentro de nós do que podemos imaginar.

Minha mãe morreu há 31 anos atrás. Eu já vivi muito mais tempo sem ela do que na sua convivência e é impressionante como me percebo fazendo coisas que aprendi com ela ou que ela fazia.

Segundo o The Gottman Institute que pesquisa relacionamentos conjugais há décadas, todo casal deveria ter 5h semanais di...
29/10/2023

Segundo o The Gottman Institute que pesquisa relacionamentos conjugais há décadas, todo casal deveria ter 5h semanais distribuídas nas seguintes práticas:

✅️ Dar calorosas boas-vindas ou despedidas com beijos e abraços. Isso gastaria 2 minutos, num total de 10 minutos semanais.
✅️ Ter conversas de ao menos 20 minutos sobre como foi o dia de cada um. Total de 1:40h ao longo da semana útil.
✅️ Demonstrar afeto por meio do contato físico: toques, carinho, abraços e beijos. Dar um "boa noite" e "bom dia" com beijo. Total de 5 min, na semana são 35 minutos.
✅️ Demonstrar admiração e apreciação: elogios, agradecimentos, reconhecimento. Uma atividade que demora 5 minutos, 7 dias por semana, total de 35 minutos.
✅️ Sair juntos só os dois toda semana. Pode ser para uma caminhada, um almoço ou jantar, um cinema, uma viagem. 2 horas para conversar, rir, se conectarem, sonharem, planejarem, e desfrutarem da companhia um do outro.

Você faz essas atividades? Você cultiva seu relacionamento? Ele é mais uma das coisas que não vêm pronta! Necessita investimento, cultivo e conquista!

Eu conheço pessoas que vivem puxando o cobertor curto: cobrem aqui e descobrem ali. Elas dão soluções "fáceis" para seus...
28/10/2023

Eu conheço pessoas que vivem puxando o cobertor curto: cobrem aqui e descobrem ali. Elas dão soluções "fáceis" para seus desafios e o efeito disso é a ineficiência desse método.

São pessoas que não cuidam da alimentação, mas buscam uma medicação para perder peso rápido. Elas não desligam o celular mais cedo para se prepararem para dormir, mas recorrem a um ansiolítico para conseguirem pegar no sono. Elas sentem dores no corpo, mas não seguem as recomendações médicas de se movimentar mais. Elas dormem mal e se enchem de cafeína para dar conta do dia. Elas tem problemas de saúde e tomam muitas medicações, mas não mudam seu estilo de vida.

Elas vivem remendando a vida delas! Nunca adotam uma atitude realmente efetiva porque isso envolve alguns fatores: tempo (querem tudo instantaneamente); dedicação (preferem não mudar seus comportamentos) e persistência (preferem uma medida pontual e isolada).

E sabe qual o resultado dessa colcha de retalhos? Uma eterna corrida para tapar esses buracos. Nunca melhoram definitivamente. Mudam de um problema para o outro. E o pior, não se dão conta que se tivessem começado na 1° vez que vivenciaram isso, tudo já estaria melhor e estabilizado.

Você já experimentou sair para um lugar diferente no final de semana? Sem muita antecedência ou planejamento; simplesmen...
28/10/2023

Você já experimentou sair para um lugar diferente no final de semana? Sem muita antecedência ou planejamento; simplesmente ir? Quem já teve essa experiência pode dizer o quanto ela é benéf**a!

O primeiro benefício é ser flexível e assumir o risco. Nem tudo precisa ser milimetricamente calculado para ser prazeroso. As coisas podem dar certo em cima da hora! Quem testa isso vê como é libertador não ter tantas coisas para avaliar antes de fazer algo.

O segundo é a pausa em si. Sair da rotina, sair de casa, variar o ambiente, a comida, as pessoas e atividades é um super refresco para o nosso cérebro. A gente vive intensamente cada minuto porque eles são imprevisíveis. Seremos surpreendidos com essas novidades. E isso nos traz a sensação de ter descansado mentalmente.

O terceiro benefício é poder recomeçar a semana de forma mais relaxada, com mais energia, mais disposição porque a vida não tem cara de apenas um conjunto de obrigações. Ela também nos dá oportunidades de conexão, prazer, aproveitamento.

E assim não dependemos das férias mais longas ou de estarmos absolutamente exaustos para parar. Podemos ir tirando pequenas pausas ao longo do ano para nos mantermos produtivos!

27/10/2023

Todo mundo quer ter uma boa saúde! Isso é sinônimo de se sentir bem e não ter limitações de nenhuma ordem; mas poucos sabem como cuidar dela de forma adequada.

Há quem pense que ir ao médico ou fazer exames é suficiente. É necessário, mas não impede que o adoecimento chegue. Essa não é uma medida completamente ef**az. É preciso tomar atitudes diárias que estão relacionadas com nossos pensamentos sobre saúde.

Outros acham que tomar remédios signif**a cuidar da saúde. Sem dúvida, doenças crônicas exigem o uso de medicamentos. Mas isso também não é preventivo! Isso não impede a doença de surgir, só de se agravar.

Deveríamos pensar sobre o que causa nossas dores, nossas doenças, nossos problemas de saúde. Se parássemos para fazer essa reflexão (e observação) perceberíamos que isso tem forte relação com o que comemos, em que hora comemos, como dormimos, quantas horas dormimos, o quanto mexemos nosso corpo, qual a qualidade das nossas relações pessoais, qual a nossa habilidade de gerenciar nosso estresse, com que frequência fazemos pausas.

Se você tem uma azia, uma dor de cabeça, uma sinusite recorrente e apenas toma remédios para aliviar seus sintomas, sem fazer essas observações; esses problemas vão continuar existindo e você vai se entupir de dr**as e vai depender delas pra sempre!

Se você desenvolve a sua capacidade de auto-observação e passa a tomar atitudes preventivas; muitos problemas de saúde serão evitados.

A terapia é uma ferramenta valiosa no cuidado da saúde física e mental. Se pensamos equivocadamente sobre as coisas, não vamos solucionar bem nossos problemas e vamos nos submeter a uma carga desnecessária de estresse. Se cuide, você merece!

Viver em um ambiente instável provoca muita ansiedade nas pessoas. A gente se tranquiliza diante da previsibilidade das ...
27/10/2023

Viver em um ambiente instável provoca muita ansiedade nas pessoas. A gente se tranquiliza diante da previsibilidade das coisas. Ao mesmo tempo, quando vivemos assim é necessário nos adaptar e isso tem consequências.

Adaptação é a nossa chance de sobrevivência. É entender como as coisas funcionam para podermos enfrentá-las com menos prejuízos. E na instabilidade, acabamos f**ando hipervigilantes.

Um pai explosivo, uma família que vive com dificuldades financeiras, uma mãe que alterna momentos de depressão, mudanças constantes por causa do trabalho são exemplos de ambientes instáveis que podem levar os indivíduos a monitorarem constantemente seu ambiente e as pessoas ao seu redor para não serem "pegos de surpresa".

Também vemos que esses indivíduos detectam muito bem as pequenas mudanças de olhar, tom de voz e expressão facial dessas pessoas justamente para se anteciparem e fazerem algo que possa impedir as explosões, a depressão, a dificuldade financeira. Acabam se responsabilizando emocionalmente pelos outros.

E no futuro terão mais dificuldade em vivenciar os momentos felizes de sua vida porque constantemente estão observando seus pares e se eles não estiverem na mesma situação positiva, não se sentem confortáveis com isso. Estão sempre prontos para "salvar" todos a sua volta!

Mas isso é quase uma missão impossível! A vida é feita de desigualdades. Nem todo mundo vai estar feliz ao mesmo tempo; nem todo mundo vai fazer boas escolhas; nem todo mundo vai se dar bem na vida; ou pelo menos, não igual o outro!

Se você viveu uma situação assim e desenvolveu esses padrões de ansiedade e hipervigilância, a terapia te ajuda a viver com mais qualidade de vida. Busque ajuda! Faça esse investimento em você.

Instantâneo só miojo! E faz muito mal pra saúde!!Nada nessa vida acontece do dia pra noite. As coisas realmente importan...
25/10/2023

Instantâneo só miojo! E faz muito mal pra saúde!!

Nada nessa vida acontece do dia pra noite. As coisas realmente importantes são conquistadas e cultivadas. Assim é com a nossa saúde, com a nossa carreira, com as nossas relações.

Ninguém f**a saudável, feliz e bem sucedido imediatamente! Tudo isso requer investimento. Mas nesse mundo onde tudo é online, nos habituamos a pensar que as soluções para os nossos problemas podem ser Instantâneos.

A terapia é um exemplo disso. As pessoas deixam as situações se agravarem durante anos e me perguntam: em quantas sessões eu estarei melhor? É imprevisível! Não temos o objetivo de criar dependência (ao contrário); mas quanto mais tempo exposto a certas situações, mais complexo é sair delas.

Tenha paciência com os seus processos. As feridas não se curam mais rápido, elas tem um tempo para se fecharem e cicatrizarem corretamente. Assim também em vários setores da nossa vida. Invistam, esperem, façam a parte de vocês e a mudança vai aparecer; não imediatamente, mas ela virá!

Temos medo de não obter o que queremos e de obter o que não queremos. Passamos a vida assim: temendo! Que canseira!Seria...
23/10/2023

Temos medo de não obter o que queremos e de obter o que não queremos. Passamos a vida assim: temendo! Que canseira!

Seria diferente se tivéssemos nossos planos e desejos; mas aceitássemos com maior abertura as coisas como elas se apresentam. Isso é o que chamamos de aceitação!

E se a gente aproveitasse essas surpresas quando elas são positivas como novas descobertas, presentes inesperados da vida?

E as negativas, como seria, se servissem de aprendizado, de oportunidade de crescimento?

Viveríamos uma vida mais "interessante" como dizia o psicanalista Contardo Calligaris. Seríamos mais inteiros, mais aventurosos, mais leves! Não íamos precisar fazer tanta força pras coisas serem só como estipulamos.

O medo faz a gente se esconder, se proteger tanto de tudo e de todos que perdemos excelentes possibilidades de contato com as pessoas e com o mundo. A vida encolhe e perde a cor!

Outro dia tive uma sessão que foi assim: para cada solução que eu sugeri a cliente relatou um empecilho!É curioso como n...
22/10/2023

Outro dia tive uma sessão que foi assim: para cada solução que eu sugeri a cliente relatou um empecilho!

É curioso como não nos damos conta disso: não queremos assumir a responsabilidade por alterar as coisas que nos incomodam. Sabemos lidar com elas, por pior que sejam. Certamente é bem mais fácil não fazer nada que fazer alguma coisa. É bem mais fácil se queixar de dores, do marido, do trabalho do que efetivamente promover mudanças.

Nos acostumamos a obter soluções prontas dos outros: o médico passa um remédio; o psicólogo dá sugestões; compramos de delivery; copiamos o texto da internet. A gente não tem mais o músculo de fazer as coisas darem certo!

E os rótulos favorecem demais isso: sou depressivo; tenho TDAH, tenho problema de coluna, rinite, estou na menopausa e etc! Essas coisas existem e têm sim impacto negativo na vida; mas nesses casos são apenas álibis perfeitos para a inércia.

Nessas situações penso que a pessoa realmente não quer melhorar; ela quer se queixar! Aprendemos que os "sofredores" sempre ganham atenção; mas vou te alertar que é por um tempo bastante limitado!

Temos carro, celular, controle remoto, robô aspirador, compra online, entrega rápida do supermercado, bankline: vivemos ...
21/10/2023

Temos carro, celular, controle remoto, robô aspirador, compra online, entrega rápida do supermercado, bankline: vivemos em um mundo de facilidades!

Isso tudo gera uma quantidade de conforto nunca antes vivenciada. E talvez tudo isso tenha nos deixado muito mais sensíveis ao sofrimento e ao desconforto.

Um cliente advogado, que tem um trabalho super relevante e interessante outro dia se queixava e dizia que em certos momentos f**ava tão aversivo vivenciar aquilo tudo que tinha vontade de pedir demissão!

Sim, estamos cada dia mais intolerante ao que nos tira da zona de conforto. Devemos f**ar atentos a isso e nos expor em certa medida a esses contextos para manter a resistência.

É como as alergias. Se vivemos em um ambiente extremamente asséptico, é provável que uma simples poeira nos provoque uma crise de espirros. Ao passo que se temos mais familiaridade com isso, f**amos mais resistentes.

Na vida também! Se só fazemos o que é fácil, o que gostamos, o que não estressa nem dá trabalho; f**amos cada vez mais frágeis e sem repertório.

Um monge budista passou 4 anos em um retiro de meditação voluntariamente "internado" no mosteiro fazendo sua prática. E ...
20/10/2023

Um monge budista passou 4 anos em um retiro de meditação voluntariamente "internado" no mosteiro fazendo sua prática. E quando foi a uma prisão da Escócia dar aulas sobre o assunto aos presos, eles riam do fato dele estar encarcerado por vontade própria.

Ele sugeriu que alguns pudessem ressignif**ar seu período na prisão de forma a verem aquele momento como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento como ele o fazia no retiro.

E se nós todos usássemos nossos desafios por uma outra perspectiva. O divórcio como uma possibilidade de se descobrir. A perda do emprego para pensar em nossos talentos diversos. A saída dos filhos de casa como possibilidade de aprimorar a conjugalidade...

Se a gente souber como trocar essa moldura dos momentos da vida, talvez possamos tirar mais proveito deles já que muitos vão acontecer independentemente da nossa vontade.

Não estamos falando de nos alegrar ou f**armos satisfeitos com o que nos acontece! Isso é mascarar ou impedir o sofrimento de aparecer. O foco aqui é tirar alguma utilidade daquilo que é inescapável olhando por outro ângulo.

Já tentou fazer isso em alguma situação da sua vida? Quais foram os efeitos?

A Clotilde teve uma discussão intensa com seus irmãos que lhe pressionavam para tomar uma determinada decisão na vida de...
19/10/2023

A Clotilde teve uma discussão intensa com seus irmãos que lhe pressionavam para tomar uma determinada decisão na vida dela. Eles achavam que ela deveria seguir os passos deles e a confrontavam a ponto dela se sentir muito desconfortável com a situação e sair.

E ela com muita indignação dizia: eles têm que entender que eu não quero fazer a mesma coisa que eles! Que na minha visão, isso não vai me servir! Mas ao mesmo tempo que tinha dificuldade de estabelecer limites com eles, f**a na dúvida se realmente estava tomando a melhor decisão.

Quando pensamos que os outros é que devem cuidar de nós, vai acontecer o mesmo que com a Clotilde. Quem tem que compreender o que é realmente importante é ela! Quem tem que estabelecer limites com eles sobre o que eles podem ou não palpitar da vida dela, é ela! Quem tem que avaliar se dá ou não explicações sobre suas decisões é ela!

Ninguém vai te "autorizar" a fazer as coisas. Aliás, raramente o que fazemos ou pensamos será explicitamente validado pelos demais. Portanto, não podemos esperar que os outros nos poupem. Nós é que vamos nos poupar de intrusões, opiniões indesejáveis e críticas descabidas.

A terapia te ajuda a ganhar essa segurança e a se proteger dessas invasões. Busque ajuda! Cuide de você!

Vou te contar uma coisa que talvez te surpreenda. Suas ideias, seu jeito de pensar e agir não são únicos e inéditos. Ele...
18/10/2023

Vou te contar uma coisa que talvez te surpreenda. Suas ideias, seu jeito de pensar e agir não são únicos e inéditos. Eles têm muita relação com o momento histórico que você vive e a sua cultura.

Percebemos isso nitidamente quando viajamos e vemos uma certa homogeneidade no comportamento das pessoas de um país ou cidade diferente. Vejam que dizemos: no Rio as pessoas fazem assim; em Paris as pessoas se vestem assim!

Então até como você se sente é influenciado por isso em muitos aspectos da vida que não notamos. A maternidade do século XVII por exemplo, é retratada pelo historiador francês Philippe Arrié como sendo muito diferente do que vivenciamos hoje.

As mulheres tinham tantos filhos que nem se lembravam quantos. Ao nascer as crianças eram mandadas para o interior para serem criadas por amas. As que sobreviviam, voltavam aos 9 anos de idade para o convívio com a família.

Assim, é com a morte, com o conceito de sucesso, de qualidade de vida e muitos outros aspectos.

Não somos tão livres assim para termos nossos próprios conceitos das coisas. A família, a escola, o governo, a economia influenciam muito como vivenciamos a vida.

Por isso viajar é um investimento! Podemos observar outros parâmetros e flexibilizar os nossos. Ver que há muitas formas de pensar, viver e ser feliz.

Sabe aquele joguinho que você não consegue largar no celular ou no computador? Olha as redes sociais, onde você passa ho...
16/10/2023

Sabe aquele joguinho que você não consegue largar no celular ou no computador? Olha as redes sociais, onde você passa horas que poderiam ser de descanso, de leitura ou de exercício físico! Estão te induzindo a não sair dali!

Essas empresas possuem muitos psicólogos trabalhando para eles de forma a arquitetarem jogos e interações que se tornam compulsivas. As pessoas não conseguem mais parar!

E com um mundo tão escasso de experiências interessantes, f**amos ainda mais vulneráveis.

Me surpreendo quando os clientes me falam que passaram o final de semana vendo séries na televisão. Penso: será que isso é a coisa mais estimulante que eles já experimentaram?! Não pode ser, mas é pra muitos!

Mesmo com pequenas doses de dopamina sendo liberadas gradualmente nessas atividades (pobres) as pessoas f**am "viciadas" nessa boa sensação que elas não têm outras fontes para obter.

O antídoto para isso é justamente explorar outras atividades porque há inúmeras coisas mais legais que você pode fazer da sua vida que não estão associadas a uma tela (seja de celular ou de televisão).

Quanto maior seu repertório nesse sentido, mais imunizado você f**a a esse controle do comportamento.

Poderia resumir o problema da maioria dos casais que eu atendo a um déficit de comunicação. Infelizmente, as pessoas não...
15/10/2023

Poderia resumir o problema da maioria dos casais que eu atendo a um déficit de comunicação. Infelizmente, as pessoas não sabem se expressar, se conectar com o outro e muito menos ouvir para compreender que também faz parte da prática de se comunicar.

Muitos falam, falam, falam, mas não informam o que realmente precisam, do que gostam, porque se opõem a certas coisas. Outros dizem muito pouco, apenas sentem e nem conseguem identif**ar direito o que está acontecendo internamente com eles até que um dia uma bomba explode.

A terapia de casal é um "treinamento" onde a gente aprende a perguntar, a se escutar, a se entender, a dialogar buscando um entendimento e não a retaliação, o troco, a punição. Aprendemos a usar uma comunicação violenta, a interagir de forma punitiva e manipulativa. E é nesse contexto que vamos ampliar nosso repertório comportamental.

Se você vivencia dificuldades dessa natureza no seu relacionamento, busque o quanto antes a terapia de casal. Ela vai ajudar vocês a viverem de forma mais honesta, saudável e íntima!

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