
23/04/2024
É muito comum receber no Instituto pacientes com ultrassom que flagrou "esteatose hepática", a popular gordura no fígado.
O problema cresceu demais em nossa sociedade devido ao estilo de vida...
Alguns pacientes caem na armadilha do "não sinto nada". Por não terem sintomas, acham que a gordura no fígado não é nociva para eles. Vou mostrar por que esse pensamento está equivocado.
A gordura acumulada em excesso pode levar a uma condição chamada esteato-hepatite não alcoólica, a chamada "NASH", que é uma forma mais grave de doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD). 🍔🍟
Essa já é uma das principais causas de cirrose hepática nos países desenvolvidos (EUA, Europa), isto é, fibrose e insuficiência do fígado, de altíssima letalidade em médio-curto prazo e com chance de cura apenas se você receber outro fígado por transplante.
Essa condição vem crescendo de forma considerável no país.
🚨 Os principais fatores de risco para desenvolver gordura no fígado incluem resistência à insulina, obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.
Se você se enquadra em algum desses grupos de risco, é importante controlar as doenças de base e, se estiver no início delas, até mesmo revertê-las com a estratégia correta.
⚠️ Alguns sinais de alerta que indicam a necessidade de se preocupar com a gordura no fígado incluem dor ou desconforto na parte superior direita do abdômen, falta de energia ou fadiga persistente, perda de peso inexplicável e níveis elevados de enzimas hepáticas nos exames de sangue.
Não espere apresentar esses sintomas para procurar auxílio médico.
Lembre-se, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para o tratamento eficaz da gordura no fígado.
Rotineiramente, recebo pacientes com esse perfil em meu consultório e uma boa investigação e estratégia definida, são os pilares de um tratamento bem sucedido.
Sua saúde é o seu maior tesouro! 💪💚