08/11/2025
A afirmação de meu post pode estar soando um tanto ou quanto estranha para você, querido leitor, eu imagino. Mas vou explicar.
Visualize a cena. O dia está frio e você vira para seu filho e diz: "vamos colocar o casaco?" Ou na praia, debaixo de sol quente, "vamos passar o protetor solar"? E um sonoro não, é claro, é respondido, para sua imensa frustração. Reconhece os cenários?
E sabe porquê isso acontece? Por dois motivos. Seu filho pequeno não tem a menor condição (ainda) nem emocional nem neurológica, de avaliar 'consequências de longo prazo'. Lamento informar mas é você quem tem que fazer isso.
Aí vem a parte dois da história. "Vamos combinar então que...". Pronto. Começa uma 'batalha' interminável por barganhas e 'negociações' sem fim, onde a mãe acaba exausta e na maioria das vezes cedendo ou brigando para impor o que se faz necessário. Ou tudo isso junto e misturado.
Mas Monica o que fazer então?
Em primeiro lugar compreender que colocar limites não é um ato de autoritarismo, mas de proteção.
Entender que o cérebro de seu filho pequeno ainda é muito imaturo para avaliar o mundo que o cerca, e que não cabe a ele, por esse motivo, tomar decisões.
Entender que não é sendo uma "mãe legal" que as coisas vão funcionar. Muito pelo contrário.
Compreender que você precisa estar muito segura de seu papel de mãe, 'suportando' as recusas e comportamentos altamente emocionais, e até mesmo disruptivos, de seu filho.
E, finalmente, saber de verdade que você não vai deixar de ser amada porque cumpre sua missão. Pode ter a mais absoluta certeza disso.
Pense nisso tudo com muito carinho ❤️ e se precisar conversar estarei aqui. 🙋♀️💡📚
Monica Cristina Guberman
Psicóloga Clínica
Saúde Mental da Mulher
Orientação de pais
Luto e Superação
CRP 06-84011