18/10/2023
Ninguém ensina como devemos lidar com o nosso interior. Não somos estimulados a expressar o que sentimos e pensamos.
Com isso, vamos crescendo e lidando com os sentimentos da forma que conseguimos naquele momento. E muitas vezes, o que acreditamos ser mais fácil é reprimir e fingir que essas sensações não existem.
Com esse hábito, vamos deixando várias pontas soltas, que mais cedo ou mais tarde, podem aparecem em forma de sintomas (ansiedade, depressão, sintomas físicos sem causa aparente, etc..).
Quando chegamos no processo terapêutico, percebemos que o ato de expressar-se, colocar para fora tudo aquilo que guardamos e sentimos, nos soa como uma segunda chance. Uma segunda chance para nos ouvirmos, refletir e ressignificar aquilo que até então permanecia “adormecido” dentro de nós, mais que influenciava de uma forma que nem imaginávamos.
Então entendemos que precisamos nos comunicarmos com nós mesmos, a fim de compreender o que estamos vivenciando e buscar formas mais saudáveis de lidar com aquela situação.
Quantas vezes não paramos para ouvir um amigo ou familiar? Quantas vezes não nos prontificamos para ajudar alguém que está passando por um momento delicado?
E ter essa conduta é ótimo. Mais será que temos o hábito de também nos ouvir, ajudar, acolher? Os sintomas conforme citei acima, também é uma maneira do nosso corpo pedir ajuda para algo que não está legal.
Que possamos tentar nos acolher com o mesmo carinho e gentileza que disponibilizamos aos outros. E isso incluir não somente saber se observar, mas também se apoiar e agradecer por todos os pequenos passos e avanços realizados até aqui.
Você já se observou com carinho hoje? ✨