
24/03/2021
Este é o primeiro post de uma sequência de materiais informativos sobre a ansiedade. Para começar, o que é afinal a ansiedade?
A ansiedade, assim como o medo, são emoções e fazem parte da nossa vida. É difícil até imaginar viver em um estado constante de calma, segurança, livre de perigos, riscos e incertezas. Portanto, o medo e a ansiedade são tão normais quanto comer, dormir e respirar.
O medo e a ansiedade fazem parte da nossa história evolutiva, e são úteis para nos proteger de situações perigosas e ameaças. É o que podemos chamar de instinto de sobrevivência. Eles nos preparam para enfrentar (ou fugir) destas situações. Assim, precisamos do medo e da ansiedade em nossas vidas, não temos como eliminá-los e nem seria prudente fazer isso.
Mas se é tão normal, porque as pessoas sofrem com a ansiedade?
Bem, nem todas as experiências de medo e ansiedade são boas para nós. Quando a ansiedade se torna excessiva, persistente, gerando sentimentos de preocupação constante, sintomas físicos intensos, podemos ter uma ansiedade chamada disfuncional.
Esse aumento de ansiedade pode ser por diversos motivos e não signif**a necessariamente que há a presença de um transtorno de ansiedade. Quando interpretamos situações como ameaçadoras e perigosas (mesmo que não sejam), nossa ansiedade aumenta de intensidade. Mas como fazemos isso?
Acompanhe o próximo post para entender melhor este processo!
E lembre-se: Se sua ansiedade está muito intensa e lhe traz algum prejuízo, procure um profissional!
Referência: CLARK, D.A., & BECK, A.T. Vencendo a ansiedade e a preocupação com a terapia cognitivo-comportamental. Porto Alegre: Artmed, 2014.