Psicologia Reichiana Chapecó

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Festa de despedidaComo eu posso querer que os amigos daqui celebrem minha partida? Entendo que talvez esse seja um pedid...
03/12/2023

Festa de despedida

Como eu posso querer que os amigos daqui celebrem minha partida? Entendo que talvez esse seja um pedido difícil. Mas faz parte da saúde mental o exercício de navegar pelos mares intempestivos da vida, sem querer evitar a maré que convoca ao movimento. Até porque a gente não consegue mesmo conte-lo!

Posso pedir que se animem por mim na confiança de que somos o tipo de gente que celebra as transições, seja de gênero, de estado civil ou estado geográfico!

Afinal de contas, quem quer que tudo permaneça na mesma forma e teme as mudanças são os conservadores. Nós amamos as mudanças e celebramos as novidades do processo, independente do resultado.

Ou pelo menos tentamos!

Em um certo aspecto, a atitude de Ana Hickmann, de denunciar a violência apenas quando chegou ao ponto de ser física não...
30/11/2023

Em um certo aspecto, a atitude de Ana Hickmann, de denunciar a violência apenas quando chegou ao ponto de ser física não é um exemplo tão bom.

Entendo o lado dela, também aprendi a jamais aceitar apanhar de marido. Porém, hoje em dia, temos um desafio ainda maior que é de baixar o limiar de tolerância com os outros tipos de violência.

Há muitas mulheres que vivem relacionamentos abusivos com várias violências, mas enquanto o homem não levanta a mão, a mulher não consegue se separar.

Pesam aí as “qualidades” do marido-que-não-bate, geralmente associado a hipervalorização do modelo margarina de família tradicional. Nessa contexto, há casos em que a mulher está relatando as formas mais sutis de violência há tempos, mas ninguém reconhece. Ela só vai ser ouvida quando apanhar.

Cabe a nós, enquanto profissionais da saúde ter cada vez mais uma escuta qualif**ada para auxiliar pessoas em situação de violência. E enquanto sociedade, dar cada vez atenção para todas as nuances da violência.

Gosto de criar conteúdo com situações do cotidiano. Essa me pegou porque já vivi bastante disso. Foi assim,  a amiga jov...
27/11/2023

Gosto de criar conteúdo com situações do cotidiano. Essa me pegou porque já vivi bastante disso. Foi assim, a amiga jovem e solteira tava preocupada porque chegou a lua bem na ocasião do flerte.

Em fortes cólicas ela reclamava estar sem condição pra tr***ar e me perguntava: como demostrar interesse-para-depois ao rapaz, sem ele achar que é C* doce.

Penso que nesses casos não há problema ser clara e explicitar a situação. Dizer mesmo que tá menstruada e pronto. Mas também entendo a mina que não tá afim de f**ar se explicando, afinal de contas
não acho que eles f**am se preocupando assim com a gente.

Por trás do receio que nos vem como natural - de não frustrar a expectativa sexual masculina - há uma obrigação velada de estar a disposição. E são esses papéis que nos geram tanto sofrimento nos relacionamentos.

São assuntos como este que aparecem frequentemente nos processos terapêuticos. E eu acredito que independente da abordagem, o viés de uma psicologia feminista é imprescindível para a construção de formas melhores de relacionamento sexo-afetivo.

Comente o você o que acha.Não acho que Taylor deva ser culpabilizada, pois cabe a outros profissionais a responsabilidad...
21/11/2023

Comente o você o que acha.

Não acho que Taylor deva ser culpabilizada, pois cabe a outros profissionais a responsabilidade pelo cuidado com público. Mas creio que ela deveria exigir mudanças e melhorias nas condições e contratos para evitar que ocorra de novo.

Anitta sugeriu que a tragédia pudesse trazer o debate sobre disponibilizar água para todos, como uma política pública. Mas vem alguém comentar que isso deveria começar por seu show, onde a água custa 8 reais. E assim as pessoas transformam em algo individual (culpa do artista) uma questão de ordem coletiva (na qual o artista se inclui, claro).

E se for pra se colocar do lado de alguém, que seja da mãe de Clara Benevides, estudante de psicologia de 23 anos, que faleceu no show. Aliás, ao lados das mães todas, que para não se tornarem vilãs de um drama adolescente, podem se tornar vítimas de uma tragédia. Que situação intolerável para as famílias!

Sinto demais por essa mãe que perdeu a filha. E além do falecimento da jovem, me chamou atenção que mil pessoas desmaiaram no show da Taylor. Onde foi que nós normalizamos isso?

Cabe ao poder público e nós enquanto sociedade - e não a uma empresa ou um artista - tonar a considerar absurdo um ambiente onde uma só pessoa desmaie, quem dirá que alguém morra de calor!

Mas pra pensar assim, temos teremos que ver o mundo com os valores do cuidado, e pelos olhos dos mais frágeis. Tenho certeza que um ambiente pensado por uma mãe atípica, por exemplo, iria ser mais confortável para todos. Mas enquanto o único valor for o lucro e a vida valer pouco seguiremos vendo essas tragédias acontecerem.

Uma das melhores sensações da minha vida foi terminar com meu ex.marido. É um processo doloroso e extenuante. Mas poucas...
19/11/2023

Uma das melhores sensações da minha vida foi terminar com meu ex.marido. É um processo doloroso e extenuante. Mas poucas vezes tive tamanha certeza de algo na minha vida. Quem viveu entende e eu não preciso dizer mais nada.

Essa trend me fez refletir sobre a última questão. Se eu não passasse raiva, signif**aria que sou alienada e não tenho c...
18/11/2023

Essa trend me fez refletir sobre a última questão. Se eu não passasse raiva, signif**aria que sou alienada e não tenho consciência. Então me parece que a RAIVA é o preço que a gente paga pelo mínimo de consciência social e de gênero. E embora eu adoraria ser sempre de boas e nunca passar raiva, isso faria se mim uma pessoa bem menos empática. Pensando bem não tenho inveja não! E vocês? De que tipo de mulher tem inveja?

Já marca aqui seu amigue agradador! E se quiser me agradar leia a legenda até o fim compartilhe e me marque! 😉Muitas vez...
15/11/2023

Já marca aqui seu amigue agradador! E se quiser me agradar leia a legenda até o fim compartilhe e me marque! 😉

Muitas vezes nossa afetividade está colonizada pela lógica do sacrifício. Como se amor fosse o esforço que se faz para agradar o outro, em detrimento de você próprio.

A pessoa que é marcada pelo traço “agradador” faz isso para se sentir segura. Porém, sem nem perceber, cria uma dívida que só ela própria enxerga.

Quando o parceiro menos espera, está em débito com uma pessoa que cobra gratif**ações emocionais como compensação por sacríficios que ninguém pediu que ela fizesse.

Toda esta dinâmica gera uma tensão enorme para a relação. Na tentativa de garantir o afeto no relacionamento afastamos o outro.

Isso porque a construção da confiança numa relação implica, necessariamente, em correr o risco de incomodar, desagradar, manifestar raiva, tristeza… Você nunca conhece de verdade a pessoa que está sempre querendo te agradar. Ou só chega a conhecer a versão ressentida dela mais tarde.

Também, não existe nada mais potente e libertador para um “agradador” que poder se distrair do outro… e ao retornar perceber que a relação manteve sua estabilidade.

Mas isso só acontece se “o agradador” o abrir mão do controle. Ao fazer o melhor para si próprio, paradoxalmente, vai agradar muito mais. Só que, neste caso, não pelas coisas que ele faz, mas sim porque conseguiu relaxar e por isso ficou mais alegre, expontâneo e descontraído.

Mas se o maior medo do “agradador” se realizar e o parceiro se afasta porque ele “deixou de fazer todo aquele esforço”… Então esta é a melhor coisa que poderia lhe acontecer. Provavelmente o parceiro tinha o traço narcisista e não conseguiria lhe amar de forma mais profunda.

Alguém já viu uma relação assim?
Conhecem alguém com o traço agradador?
Escreva aqui nos comentários!

Meia hora para fazer este post. O tempo que falta para acabar a natação. Pensei continuar o assunto do post anterior, so...
10/11/2023

Meia hora para fazer este post. O tempo que falta para acabar a natação. Pensei continuar o assunto do post anterior, sobre a contribuição milionária dos erros.

Wilhelm Reich, no livro Análise do Caráter afirma a importância de reconhecer os erros clínicos. Com seus relatos de caso, mal-sucedidos demonstrou poderosa vulnerabilidade, no melhor sentido Brenné Brown.

E meu tempo acaba agora. Mas acho que deu pra entender!

Você tem medo de errar?Oswald de Andrade, afirmou no famoso Manifesto Pau-Brasil “a contribuição milionária de todos os ...
08/11/2023

Você tem medo de errar?

Oswald de Andrade, afirmou no famoso Manifesto Pau-Brasil “a contribuição milionária de todos os erros”. Com esta expressão o poeta modernista apresenta de uma proposta de valorização da inventividade da cultura popular brasileira, com elementos do cotidiano e da oralidade que eram vistos como “errados” pela ideia de cultura da época (e até hoje também).

Em uma transposição metafórica para o contexto clínico, gosto de pensar essa contribuição como uma reflexão a respeito da forma pela qual valorizamos, ou não, nossas vivências singulares.

Quer dizer, e se ao invés de f**ar sofrendo por não conseguir “acertar” você conseguisse celebrar o erro?

Não o erro repetido, mas novo erro! Os novos erros já representam uma mudança de padrão. Signif**a que você já conseguiu fazer diferente e isso é uma vitória.

Nossa vivência traumática coletiva com a instituição escolar geralmente nos impedem de valorizar os novos erros. Só a resposta certa ganha nota! Mas os novos erros signif**am criatividade e mobilidade. Você já não está mais rígido naquele lugar comum.

A maior parte das pessoas f**a presa ao padrão repetitivo por medo do julgamento diante do erro. Mas o espaço terapêutico é um ambiente seguro para analisar e compartilhar nossos todos os erros e revê-los sem o peso da cobrança exagerada.

Se você se sente envergonhado pelo medo de errar uma terapia reichiana pode te ajudar!

Marca uma mamãe do rolê que te inspira!Há uma julgamento muito careta que circula por aí de que as mulheres depois que s...
03/11/2023

Marca uma mamãe do rolê que te inspira!

Há uma julgamento muito careta que circula por aí de que as mulheres depois que são mães não se divertem e nunca mais vão para o rolê. Como se fosse imaturidade a mulher querer curtir como antes.

Claro que as oportunidades f**am mais escassas e dependemos de uma pessoa de confiança para deixar a cria. Por outro lado, eu tenho uma teoria de que depois da maternidade nossa capacidade de aproveitar de verdade se eleva na máxima potência! Reduz a quantidade de rolê, mas há um aumento exponencial na nossa capacidade de viver o momento.

Ontem mesmo, eu fiz valer minha série de agachamentos da academia rebolando até o chão! E não por acaso as pessoas mais animadas da pista eram outras mulheres que são mães. Que inspiração ❤️!

Mas me conta aí nos COMENTÁRIOS. Como que tá a disposição das mamães rolezentas? Vocês confirmam minha teoria?

Essa é a minha história e eu não preciso me justif**ar por elaQuando eu sai do Rio pra morar em Chapecó as pessoas não s...
31/10/2023

Essa é a minha história e eu não preciso me justif**ar por ela

Quando eu sai do Rio pra morar em Chapecó as pessoas não se espantavam tanto assim. É amplamente esperado que uma mulher abra mão do seu trabalho para acompanhar o marido. Mas agora quando eu digo que o Fernando vai comigo é toda uma comoção.

Em algumas situações, como experimento sociológico, eu não explico nada.
Só pra observar como um silêncio pode ser tão escandaloso. E talvez fazer o outro refletir o motivo pelo qual acaba sendo tão naturalizado que mulheres abram mão de trabalho e família em prol dos maridos e o movimento contrário exija tantas justif**ativas.

Mas antes que qualquer pessoa comente como o Fernando é maravilhoso por deixar sua família de origem e cidade natal para me acompanhar no meu regresso triunfante (rsrsrs) com meu filho ao Rio de Janeiro, vou logo avisando que ele é mesmo. E vocês podem ter certeza este gesto é muito valorizado por mim.

Mas não se esqueçam de valorizar também tantas mulheres, muitas delas nossas mães e avós, que também abriram mão de outros sonhos para engajar na jornada de seus companheiros. E, ao mesmo tempo, também valorizar a existência daquelas mulheres que se recusam a repetir tal escolha.

Fico feliz por poder compartilhar com vocês um momento de vida assim tão fora do lugar comum, dentro da expectativa do meu gênero. Me sinto, assim, vivendo quase uma versão do Mundo Invertido da Claudia Campolina. E mesmo que essa história não “dê certo”… Já deu só porque a gente ousou contá-la assim.

Para alguns o divertimento não é uma coisa tão importante assim. Me refiro aquele tipo que curte f**ar em casa e não pre...
27/10/2023

Para alguns o divertimento não é uma coisa tão importante assim. Me refiro aquele tipo que curte f**ar em casa e não precisa fazer nada muito diferente para curtir. Para outras pessoas a vida precisa ter momentos divertidos fora do ordinário.

Geralmente estes dois se casam e esta pode ser uma parceria excelente onde um puxa o outro para o equilíbrio. Outras vezes não dá certo… 😬

Associado a isso há também uma dinâmicas de gênero muito comum que atravessa o relacionamento. O estereótipo da mulher que gosta de sair e gastar e do homem acha que precisa controlar os gastos da mulher, mesmo quando não é o provedor.

Quem faz terapia comigo é a mulher. E antes que me perguntem se isso é um caso real: sim, mas não específico. São várias pacientes que vivem esta dinâmica em maior ou menor grau. (Aliás eu também me identifico.)

Cada caso é um caso. Mas gosto de explicar o seguinte: a diversão é antídoto para a depressão. Para quem é depressivo, o divertimento é um valor inegociável e é necessário explicar isso ao parceiro.O marido pode até achar supérfluo. Mas divertimento é coisa séria!

Se você se identif**a ou conhece alguém que vive esta situação COMPARTILHA com ele ou para ela!

Endereço

Rio De Janeiro, RJ

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