Joselma Bess Psicologia

Joselma Bess Psicologia Psicóloga clínica. CRP 08/26658

Você sabia que um QI elevado por si só não define que uma pessoa tem altas habilidades/superdotação (AH/SD)?A inteligênc...
04/02/2024

Você sabia que um QI elevado por si só não define que uma pessoa tem altas habilidades/superdotação (AH/SD)?

A inteligência acima da média é apenas um dos aspectos. E não estamos falando apenas da inteligência acadêmica, já que atualmente são reconhecidos vários tipos de inteligência (mas isso é assunto para outro post).

Também é preciso que a pessoa apresente um bom nível de criatividade, solução de problemas, aplicação dos conhecimentos adquiridos e que tenha um grande envolvimento com a tarefa, passando um bom período de tempo entretido com a atividade e procurando saber detalhes com maior profundidade, demonstrando curiosidade.

Essa é a teoria do três anéis, de Joseph Renzulli, um dos principais nomes quando de fala em AH/SD.

A identificação das AH/SD deve ser feita por um profissional especializado e envolve entrevistas (com a pessoa e terceiros), aplicação de te**es e escalas e principalmente um olhar clínico sobre os achados.

Gostaria de saber mais? Fico a disposição 😉

Psic. Joselma Bess
CRP 08/26658

Terapia é muito mais do que contar histórias…Estamos bastante acostumados a acessar alguns capítulos da nossa história, ...
20/08/2023

Terapia é muito mais do que contar histórias…

Estamos bastante acostumados a acessar alguns capítulos da nossa história, aqueles onde dominamos a narrativa, a linguagem. Os fatos são contados de forma objetiva.

Ao acessar a parte das emoções unimos a história e como nos sentimos em relação a tudo que aconteceu. É até aí que uma terapia verbal chega.

As memórias implícitas não são acessadas pelas palavras e é justamente lá que nossos traumas estão gravados.

Como fazer então?

Trazendo o corpo para a terapia! Aprendendo a ouvir a voz sem palavras das nossas sensações.

Não é simples, não é fácil, nesses capítulos estão gravadas nossas maiores dores, mas é só chegando até lá que nos conheceremos melhor.

Com carinho,
Psicóloga Joselma Bess
CRP 08/26658

Talvez você já tenha visto vídeos de atos heroicos, como aquele de uma mãe que levanta e arremessa uma tampa de bueiro q...
05/07/2023

Talvez você já tenha visto vídeos de atos heroicos, como aquele de uma mãe que levanta e arremessa uma tampa de bueiro quando percebe que o filho caiu lá dentro.
Essa é a típica resposta ao estresse de curto prazo.
A liberação de adrenalina, fluxo de sangue que vai para os membros, aumento do açúcar/energia trazem a força extra necessária para a ação.
Ela afeta o raciocínio porque nesse momento a mãe não pode parar para pensar “será que eu consigo levantar essa tampa?” - a situação exige o risco.
Assim que ela consegue resgatar o filho a resposta deve se extinguir e o corpo voltar ao normal, afinal a energia exigida é imensa e não consegue se manter por muito tempo.

Mas em situações onde o risco se mantém?
Imagine que você precisa atravessar uma floresta para chegar a sua cabana e durante a sua caminhada você avista um urso. Nesse momento o corpo inicia a resposta de curto prazo, te prepara para lutar ou fugir em nome da sua sobrevivência.
Você consegue se esconder e provavelmente vai ficar alguns momentos até o “susto passar” e conseguir terminar seu caminho.
Na próxima vez que você precisar fazer essa mesma caminhada seu corpo dará início a resposta de longo prazo que não é tão aguda mas que te prepara para ameaças iminentes.
Assim seu corpo vai aprendendo que seu ambiente é hostil.
Afeta a reprodução pois “entende” que talvez não seja interessante se reproduzir nesse ambiente.
Vai armazenar gordura e preferir alimentos calóricos, afinal você pode precisar dessa energia a qualquer momento.
Se você se sentir seguro dentro da sua cabana seu corpo deve ser capaz de “desligar” essas respostas - seu sono e sua saúde agradecem.
O ANTÍDOTO é conseguir restabelecer a sensação de segurança!

Agora imagine morar com esse urso? E os efeitos dessas respostas de maneira contínua durante seu período de desenvolvimento? Mas isso é assunto para outro post…

Potência e ContatoProvavelmente vocês já devem ter visto em algum desenho animado que quando o ovo choca o recém-nascido...
21/03/2023

Potência e Contato

Provavelmente vocês já devem ter visto em algum desenho animado que quando o ovo choca o recém-nascido se conecta ao primeiro ser que ele vê.
Pensem nisso como uma alegoria para a necessidade humana de CONTATO.
Somos programados para essa conexão, faz parte da estratégia de sobrevivência. Precisamos disso no decorrer da nossa vida.

Já a POTÊNCIA existe para nossa defesa. Defesa do espaço, essência, integridade física e psicológica.
Faz parte do processo de individuação, e é visível quando a criança começa a rejeitar o colo porque quer brincar, não quer comer algo, enfim, expressar suas vontades.

Quando a criança cresce em um ambiente que valoriza o contato e respeita os limites ela tende a se tornar um adulto equilibrado, que busca o contato com outras pessoas mas não abre mão do seu bem estar.
Típico do estilo de apego seguro.

Modelos de criação baseados no amor condicional (terei o amor dos meus cuidadores se fizer tudo certo) produz crianças “boazinhas” e adultos “prestativos”, mas que abrem mão de suas vontades para agradar outros. Muito contato, pouca potência.
Guarda características do estilo de apego ansioso.

Quando o contato não é valorizado ou a criança não tem atenção, carinho e cuidado suficientes aprende a se virar sozinha, não contar com ninguém e torna-se distante e desconfiada. Quando adulto tem dificuldade para se relacionar, prefere tudo menos a interação social. Muita potência e pouco contato.
Guarda características do estilo de apego evitativo.

O equilíbrio é essencial!
E você, como se percebe?

Psicóloga Joselma Bess
CRP 08/26658

Alegria de ter dado um passo importante ao lado dessa professora que admiro tanto!Avançado 1 concluído com sucesso!
14/03/2023

Alegria de ter dado um passo importante ao lado dessa professora que admiro tanto!

Avançado 1 concluído com sucesso!

Bebê “chorão”, criança “birrenta”, adolescente “rebelde”.Expressões muito usadas para nomear quem não encontra outra man...
14/02/2023

Bebê “chorão”, criança “birrenta”, adolescente “rebelde”.
Expressões muito usadas para nomear quem não encontra outra maneira de mostrar que quer ser VISTO, OUVIDO, VALIDADO e AMADO.

Claro que não é nem um pouco fácil lidar com essas situações, mas antes de perder a paciência procure entender o que precisa ser comunicado. É nesse momento de crise que a parte “adulta” precisa mais do que nunca acolher.

Se está passando por isso com seu filho, em qualquer idade, procure passar mais tempo e dar mais atenção quando tudo está bem, não apenas na hora da orientação ou da disciplina. E se for o caso procure ajuda!

Adoro utilizar cenas de filmes, seriados ou desenhos para ilustrar conceitos. Esse momento de Ratatouille mostra com per...
09/02/2023

Adoro utilizar cenas de filmes, seriados ou desenhos para ilustrar conceitos.

Esse momento de Ratatouille mostra com perfeição o que é o “gatilho emocional”.

Suas experiências prévias, boas ou ruins, são responsáveis pelo tom emocional das suas reações no presente, mesmo que você não tenha consciência disso.

Quanto mais auto conhecimento, maior nossa capacidade de compreender e modificar nossas reações 😉

Oportunidade para iniciar a formação presencial em Curitiba!O método SE™ - Somatic Experiencing® de resolução do traumaP...
27/01/2023

Oportunidade para iniciar a formação presencial em Curitiba!

O método SE™ - Somatic Experiencing® de resolução do trauma

Peter A. Levine, médico e terapeuta americano e PhD em Psicologia e Biofísica Médica, é o idealizador do método Somatic Experiencing®. A partir da observação de que, embora ameaçados de modo rotineiro, os animais selvagens raramente são traumatizados, Levine desenvolveu uma abordagem essencialmente naturalista.

A Associação Brasileira do Trauma oferece uma formação completa que habilita o profissional a tratar o Transtorno de Estresse Pós-Traumático utilizando o método Somatic Experiencing®.

Maiores informações:

https://www.traumatemcura.com.br/somatic-experiencing/formacao-se

Essa frase está no livro “the myth of normal”, onde o autor cita Buda, e explica como reagimos ao mundo de acordo com no...
03/12/2022

Essa frase está no livro “the myth of normal”, onde o autor cita Buda, e explica como reagimos ao mundo de acordo com nossas crenças.

Esse é um conceito bastante conhecido pelo psicodrama, o da “realidade suplementar”, tão bem explicado por Zerka Moreno, sendo a realidade subjetiva mais poderosa do que a objetiva.

Por isso mesmo no processo de terapia a verdade “histórica” não é tão relevante, e sim como está registrada. É nesse universo que trabalhamos.

O trauma provoca a desconexão com o corpo. Nos separa de nossas próprias sensações e emoções e muitas vezes nos aprision...
02/12/2022

O trauma provoca a desconexão com o corpo.
Nos separa de nossas próprias sensações e emoções e muitas vezes nos aprisiona no intelecto.
Não sentir é mais seguro.

Isso é especialmente real quando situações traumáticas acontecem na infância, onde não há a possibilidade de lutar ou fugir. Resta submeter-se.

Nesse momento ocorre a dissociação, que em uma simplificação grosseira equivale ao “fingir-se de morto” quando o predador está prestes a atacar. Previne a dor e o sofrimento, mas ao longo do tempo nos custa a conexão com nosso próprio corpo.

O processo de cura envolve sair desse estado de congelamento / entorpecimento e por isso mesmo não é fácil. Caminho difícil, mas que traz de volta a sensação de estar inteiro, presente, vivo!

Cada um sabe (ou deveria saber) a dor e a delícia de ser o que é.

Com amor.
Psicóloga Joselma Bess CRP 08/26658

Endereço

Centro Civico
Curitiba

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