21/11/2018
Seu nível de satisfação corporal determina seu padrão de relação com o seu corpo. Faça um exercício: preste atenção nos seus pensamentos em relação ao seu corpo,especialmente naqueles dias que você está chateada com ele. Naquele dia que você experimenta todas as roupas e nada parece ficar bom. Se tiver coragem, anote esses pensamentos - sem vergonha, sem culpa, sem bloquear nada. Por mais rudes e grosseiros que estes pensamentos sejam, é importante mesmo anotar, pois essa ação valida uma experiência interna que deve acontecer há tempos - uma experiência nefasta, que imprime um ciclo negativo de auto sabotagem em sua vida. Depois de anotar, leia esses pensamentos em voz alta. Como você se sente? A maioria das pessoas não tem consciência que esse diálogo interno pode ser tão nefasto. Em minha experiência clínica já houve relatos assim: "que corpo asqueroso", "tenho nojo dessa barriga", "você não é merecedora de nada mesmo", e por aí vai... Nosso diálogo interno determina a forma como lidamos conosco mesmo, ou seja, nosso relacionamento intrapessoal. Normalmente, padrões mais rígidos demonstram uma pior relação com a comida, que pode ser, inúmeras vezes, ser utilizada como punição, como forma de se agredir. Vamos lá, olhe com sinceridade para si mesma: este é o seu caso? Você sente vergonha, culpa ou mal estar depois de comer comida confortável? Considera alimentos como "bons" ou "maus" e quando ingere os maus sente-se pior consigo mesma? Sensação de fracasso diante do controle alimentar? Há formas de mudar este padrão e ele NÃO ESTÁ NUMA DIETA! Ele está na base do seu relacionamento consigo mesma e em novas formas de lidar com a comida e com a fome. Quer saber mais? Nosso próximo post é sobre os vários tipos de fome - não perca!!! E se você quiser ter experiências sobre como mudar seu padrão de relação com a comida tem WORKSHOP MINDFUL EATING dias 14 e 15 de dezembro! Restam poucas vagas!