Psicóloga Stéphani Pinho

Psicóloga Stéphani Pinho Psicóloga Clínica (CRP 03/21041) atua pela orientação psicanalítica lacaniana

Pós-graduanda e

Essa é uma pergunta que aparece com alguma frequência, como curiosidade mesmo.⁣⁣"Mas e se o paciente mentir? O que cê fa...
19/12/2022

Essa é uma pergunta que aparece com alguma frequência, como curiosidade mesmo.⁣

"Mas e se o paciente mentir? O que cê faz?"⁣

E a resposta é: não tem nada a ser feito, além de não sermos detetives (no sentido de investigar a vida do paciente fora da sessão) não nos interessa muito se um fato aconteceu "na realidade" ou fora dela.⁣

Se a(o) paciente está contando é porque tem um valor pra ela(e), há algo ali que ela(e) quer compartilhar com a gente sobre eeeeeeeee o que está para além das histórias é o que nos interessa em alguma medida.⁣

Como a(o) paciente conta a história, porque ela é importante a ponto de ser trazida para a sessão, quais palavras escolhe, qual ponto emociona, se há alguma repetição, como se articula com o que já foi dito antes, como ela(e) reage frente ao que está contando... e por aí vai!⁣

Em os "Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade" Freud já apontava o quanto algo que - tecnicamente - aconteceu na fantasia tem força para se sobrepor a realidade e provocar sofrimento ou tocar de fato aquela(e) que narra sobre. ⁣

Ou seja uma "história inventada" ou uma "história real" o que nos interessa são um monte de outras coisas que não passam pelo crivo "é verdade ou é mentira?".⁣

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Stéphani Pinho, psicanálise e psicologia clínica.⁣
CRP 03/21041⁣

REFERÊNCIA:⁣
Sigmund Freud - Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade (1905)

Oi, essa é a imersão que preparamos pra você que é profissional ou estudante de psicologia e atende - ou gostaria de ate...
05/08/2022

Oi, essa é a imersão que preparamos pra você que é profissional ou estudante de psicologia e atende - ou gostaria de atender - mulheres em situação de viol3ncia… desde os casos de relacionamentos abusivos e seus variados contextos (trabalho, amizades, família, etc.) até os casos de viol3ncia doméstica!⁣

Sabemos que o atendimento a mulheres, numa condição tão vulnerável, requer uma escuta e cuidado específicos para que nós possamos acolher, manejar os casos de forma ética e apropriada e não tornemos o espaço da terapia/nossa condução mais um episódio de viol3ncia. ⁣

Por isso, reuni um time com psicólogas, advogada e assistente social pra falar sobre o assunto numa imersão que vai durar 03 dias e passaremos por conteúdos teóricos + práticos para pensar de forma objetiva como acolher essas mulheres que chegam até a nós.⁣

Teremos: conteúdo teórico, roda interativa, discussão de cuidados básicos para você psi, apresentação de caso clínico, orientações jurídicas e da assistência social…⁣

Nos encontraremos nos dias 30.08, 31.08 e 01.09 das 19h às 21h. Mas se você não puder participar quero te dizer que nosso encontros f**arão gravados e serão disponibilizados por 06 meses!⁣

Contaremos com valor promocional de R$ 147,00 para inscrição até o dia 15.08 e após essa data passará para R$ 197,00.⁣
Então corre! 😊⁣

A inscrição se dará pela plataforma do sympla, link na bio, e poderá ser efetuada por cartão, boleto ou pix.⁣

Ao final teremos certif**ado de 10h condicionado à participação de pelo menos 75% dos encontros.⁣

ps: teremos duas bolsas - para mulheres negras e/ou mães solos - que, em breve, divulgaremos aqui no perfil.⁣

Comenta aqui se você vai estar com a gente nessa!⁣

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Stéphani Pinho, psicanálise e psicologia clínica.⁣
CRP 03/21041

Com a expansão de perfis nas redes sociais e conteúdos sobre saúde mental dos mais variados não é de se admirar que haja...
22/05/2021

Com a expansão de perfis nas redes sociais e conteúdos sobre saúde mental dos mais variados não é de se admirar que haja também uma maior circulação de posts com "critérios" para diagnósticos.
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Conteúdos que descrevem como é essa ou aquela síndrome, esse ou aquele transtorno, sintomas, sinais e características costumam chamar a atenção de quem está em busca de um nome para o seu sofrimento.
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Inclusive estas buscas eram feitas no Google (e ainda continuam!) muito antes das redes sociais tomarem um longo alcance.
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O problema é que esse movimento pode induzir a um autodiagnóstico e, por vezes, até a uma automedicação.
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A outra questão é que não dá para disparar se é tristeza ou depressão, se é cansaço ou burnout, se é alteração de humor ou bipolaridade ou se é ansiedade ou síndrome do pânico sem uma avaliação profissional cuidadosa e responsável.
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Junto com o diagnóstico não vem apenas um nome para o que se sente, mas todo uma lógica de condução do tratamento e por vezes limitações, cuidados necessários, estigma social e preconceito também.
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Facilitar a circulação de informações sobre saúde mental é de extrema necessidade até mesmo para que as pessoas saibam onde buscar ajuda, no entanto, é preciso fazer de forma responsável.
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Todo diagnóstico precisa ser individual e considerar as especificidades daquele paciente e as suas circunstâncias particulares.
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Eu sei que bate a curiosidade e certa urgência em tentar desvendar o que nós temos, mas de nada adianta ter um nome se a gente não souber o que fazer e como lidar com isso depois, né?
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Stéphani Pinho
CRP 03/21041
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O modelo de masculinidade está matando os homens, todos os dias.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Falar sobre feminismo também é falar sobre a...
21/05/2021

O modelo de masculinidade está matando os homens, todos os dias.
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Falar sobre feminismo também é falar sobre a desconstrução de um sistema opressor que também fere aos homens, que os enclausuram dentro de modelo de masculinidade que, constantemente, os empurra para a morte precoce.
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A busca pelo igualdade entre os gênero é também caminhar em direção a não existência dessa masculinidade tóxica.
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Por isso é tão urgente que mulheres se inteirem sobre o feminismo, que os homens revisem as suas masculinidades e sejam nossos aliados nessa luta.
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Pra quem se interessou, f**a a indicação de um filme chamado "Precisamos Falar com os Homens? Uma Jornada pela Igualdade de Gênero", disponível no YouTube e com iniciativa da ONU mulheres e PapodeHomem.
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Que tal começar falando sobre os efeitos do modelo de masculinidade com os homens a sua volta?
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Stéphani Pinho
Psicologia e Psicanálise
CRP 03/21041
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Há um movimento crescente, inclusive em interesse para pesquisas, que diz sobre buscar nas mulheres vítimas de relaciona...
18/05/2021

Há um movimento crescente, inclusive em interesse para pesquisas, que diz sobre buscar nas mulheres vítimas de relacionamentos abusivos a causa por estarem em relacionamentos abusivos.
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É urgente que a gente pare de tratar a situação como sendo algo de ordem individual, já ficou mais que nítido que os casos não são isolados, e comece a tratar a questão como deve ser.
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A dinâmica de relacionamentos abusivos é uma questão social!
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E é mais urgente ainda que a gente não revitimize estas mulheres e cause mais violência.
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Por isso vamos repetir juntos O PROBLEMA NÃO É ORIGINADO NELA, dito isso podemos descansar e parar de procurar o motivo na vítima.
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Stéphani Pinho
Psicologia e Psicanálise
CRP 03/21041
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O mito do amor romântico tem trazido consequências às nossas relações amorosas fazendo com que a gente busque a pessoa i...
17/05/2021

O mito do amor romântico tem trazido consequências às nossas relações amorosas fazendo com que a gente busque a pessoa ideal, aquela que seria a nossa outra metade.
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Ele é nos ensinados nos filmes e nas histórias de amor com o galã e a mocinha que se apaixonam a primeira vista, idealizam um ao outro, o sacrifício da mocinha para ganhar o coração do galã, é recompensada sendo escolhida por ele e vivem felizes para sempre.
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Além dos mil problemas envolvendo abdicação, docilidade e submissão feminina a questão também é que não dá para competir com um mito.
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As relações reais são atravessadas por descompassos, por desconfortos que precisam ser ditos, por expectativas frustradas e idealizações não entregues.
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Estar presa nesse modelo de relação pode resultar em ausência de autonomia, autocobrança e sofrimento mental.
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Poder olhar as relações sem a imposição do amor romântico é construir relações mais saudáveis.
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Você já tinha se dado conta disso?
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Stéphani Pinho
Psicologia e Psicanálise
CRP 03/21041
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O PROBLEMA NÃO É VOCÊ, SOU EU!⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Provavelmente você já ouviu essa frase no fim de uma relação ou conhece alguém...
16/05/2021

O PROBLEMA NÃO É VOCÊ, SOU EU!
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Provavelmente você já ouviu essa frase no fim de uma relação ou conhece alguém que já passou por isso.
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Essa talvez seja uma das justif**ativas mais usadas no último século para terminar relações.
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O curioso é que ela costuma surgir quando as relações vão "indo bem" e as pessoas já estão bem envolvidas afetivamente.
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Pensando nisso, separei algumas informações importantes no post.
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A novidade é que hoje a gente começa uma série por aqui com um Mini Manual da Cilada Amorosa pra você f**ar atentar e ter relações mais saudáveis.
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Então f**a de olho, ativa as notif**ações, compartilha o conteúdo com as amigas que costumam se envolver em ciladas amorosas e me conta aqui nos comentários se isso já aconteceu contigo.
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Stéphani Pinho
Psicologia e Psicanálise
CRP 03/21041
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Hoje é 13 de maio, anualmente marcado por "celebrar" o Dia da Abolição da Escravatura.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀Mas o que isso pode te...
13/05/2021

Hoje é 13 de maio, anualmente marcado por "celebrar" o Dia da Abolição da Escravatura.
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Mas o que isso pode ter a ver com saúde mental e o seu psicólogo(a)?
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Mais da metade no nosso país é negro, segundo o senso do IBGE de 2019.
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E de uma forma geral ainda há uma resistência em considerar o recorte de raça para pensar muitas questões, na maior parte das vezes justif**ado sob aquela prerrogativa de "somos todos humanos" e quando falamos em saúde mental não é diferente.
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Atualmente no Brasil contamos com uma intensa dificuldade em considerar, coletar e registrar dados que digam sobre a saúde mental da população negra como se o recorte racial fosse irrelevante para pensar sobre sofrimento mental.
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É importante considerar que SIM grande parte do sofrimento psíquico parte de questões, condições e opressões sociais.
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O rac1sm0 pode, e costuma gerar, sofrimento mental!
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E não estar atento a isso resulta, por vezes, em profissionais que prefiro nomear aqui de "não atentos" que tratam as opressões de raça como sendo algo de ordem individual, paranoia ou até mesmo culpabilizam a vítima.
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Diante disso não é incomum que pessoas negras busquem atendimento com profissionais negros, ou que tenham estudos voltados para área, por sentir maior validação do sofrimento que estão relatando seja por identif**ação ou por conhecimento a respeito da temática.
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Como profissional penso que precisamos promover mais debates, buscar conhecimento, nos inteirar de temas sociais e as suas consequências para promover melhor acolhimento dessas queixas e saber como operar a partir disso.
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Mas então, o que vocês costumam considerar no momento de escolher de um psicólogo(a)?
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Stéphani Pinho
CRP 03/21041
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Esse trecho tocou a tanta gente que resolvi trazer essa foto dos stories pra cá!“eu tenho medo de enlouquecer, e você?”(...
12/05/2021

Esse trecho tocou a tanta gente que resolvi trazer essa foto dos stories pra cá!

“eu tenho medo de enlouquecer, e você?”

(Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente)

🍃✨

Você deve conhecer pelo menos uma relação onde a mulher assume a função de cuidados maternos em relação ao parceiro?⠀⠀⠀⠀...
11/05/2021

Você deve conhecer pelo menos uma relação onde a mulher assume a função de cuidados maternos em relação ao parceiro?
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Não faltam mulheres que os tratemcomo filhos, seja de forma intencional ou não.
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É esperado da mulher esse lugar de cuidadora e isso parte de um processo de socialização, que diz sobre como internalizamos e reproduzimos os comportamentos que estão ao nosso redor, desde as bonecas que ganhamos para "aprender" a cuidar até a dinâmica familiar onde, por vezes, a esposa põe a refeição servindo o marido e depois retorna para limpar o que foi sujo.
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E no contexto dessas relações o que se observa é a grande quantidade de responsabilidades que a mulher assume - para além das suas - como arrumar as coisas que o outro deixa espalhadas pela casa, agendar e acompanhá-lo nas consultas médicas, priorizar os interesses e as necessidades do parceiro acima das suas escolher, comprar e organizar as roupas do outro ou estender ao parceiro o tratamento dado à crianças, por exemplo.
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Querer cuidar é, em certa medida, "natural" quando nutrimos afeto pelo outro, e para muitas mulheres o limite entre as funções de parceira afetiva e mãe é muito tênue, mas sempre que esse cuidado vem atravessado por um acúmulo de responsabilidades, medo de f**ar sozinha ou ser abandonada ou como um exercício de poder vale f**ar atenta.
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Socialmente já se espera da mulher que ela execute as funções de cuidado e, consequentemente, isso se estende às relações.
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Além da sobrecarga, maternar o parceiro o isenta das suas responsabilidades enquanto pessoa adulta.
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Reconhecer em que dinâmica estamos inseridas e questionar, através do diálogo, sobre elas é uma maneira de colocar limites, priorizar a nós mesmas e romper com esse ciclo transmitindo uma outra mensagem às próximas gerações.
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E então, vamos juntas?
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Stéphani Pinho
CRP 03/21041
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Ele acontece quando um homem se dedica a explicar algo para uma mulher de forma didática, e as vezes paternal, como se e...
01/05/2021

Ele acontece quando um homem se dedica a explicar algo para uma mulher de forma didática, e as vezes paternal, como se ela não soubesse ou não fosse capaz de entender.
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O termo surge de uma junção entre as palavras "man" (homem) e "explaining" (explicar). E sim, precisamos urgente de palavras traduzindo esses termos para o português.
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O fenômeno começa a ser investigado após Rebecca Solnit passar por uma situação onde - em resumo - um homem com quem conversava lhe interrompe para contestar o que dizia e sustentar suas afirmações em um livro "interessante" que ele havia lido.
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O que ele não sabia é que a autora era a mesma mulher com quem conversava.
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O episódio rendeu a Rebecca a publicação "Os Homens Explicam Tudo Para Mim", um ensaio sobre o silêncio como forma de opressão.
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Não é incomum para as mulheres que ao expor uma opinião discordante o homem presente se proponha a "explicar melhor" para ela, o que nos leva a pensar que a única opção para discordar é que certamente ela não tenha entendido.
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O mansplaining soa como um movimento inofensivo, no entanto, é mais uma forma de violência, de impedir nossa fala e argumentação, invisibilizar nossos posicionamentos e negar nossa condição de "sujeito".
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Essas ações são naturalizadas, muitas vezes ocorrem de forma não intencional, mas reforçam a opressão masculina e trazem danos às mulheres.
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O mansplaining é ainda associado ao conceito de manterrupting que diz sobre como os homens naturalmente interrompem a fala de mulheres, mas falaremos melhor dele em outro post.
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E para atestar como isso acontece na prática o site americano ATTN publicou um vídeo (disponível no youtube) com um compilado de cenas reais que mostram homens interrompendo mulheres e lhe explicando aquilo que elas já estavam dizendo.
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Já conhecia o mansplaining?
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Stéphani Pinho
CRP 03/21041
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29/04/2021
O gaslighthing surge como uma forma de abuso psicológico, que acontece de maneira sutil, mas não menos grave.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀...
23/04/2021

O gaslighthing surge como uma forma de abuso psicológico, que acontece de maneira sutil, mas não menos grave.
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É tão prejudicial quanto a agressão física, surge de forma naturalizada e gradativa, por isso torna-se também mais difícil de ser identif**ado antes que os efeitos já tenham causado sérios danos.
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O termo tem origem no filme “Gas Light” (À meia luz) e na história o marido tenta convencer a mulher, e também à todos, de que ela é louca a partir de pequenas manipulações como insistir que ela se lembra das coisas de forma incorreta. Em dados momentos a mulher nota que há algo de errado, mas ele a faz acreditar que ela está errada e confundindo as situações.
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É uma forma de manipulação, que afeta principalmente as mulheres, onde o outro busca ter controle, gerar inseguranças, medo e dúvidas.
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O movimento do gaslighthing consiste em distorcer, criar ou omitir informações fazendo com que a mulher duvide dela mesma.
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É quando, por exemplo, após o fim de uma discussão em que se estava certa de haver razão ou sentido você sai questionado a si mesma, os seus sentimentos, as suas capacidade e até mesmo a sua sanidade.
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Quem sofre com o gaslighthing pode até tentar argumentar, mas dentro do enredo manipulador e persuasivo do outro acaba por se sentir confusa e culpada a respeito do que trouxe.
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"Você está imaginando coisas” e “você está louca” são duas afirmativas muito comuns nesse contexto.
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Uma vez que a situação está instaurada a mulher passa a sentir muito insegura, com baixa autoestima e muitas dúvidas sobre si e o que envolve sua sanidade.
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Os efeitos do gaslighthing, inclusive, podem perdurar mesmo longe do agressor.
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Por isso é tão importante ser rede de apoio e acolher outras mulheres que estejam em relações abusivas, mesmo nos casos em que elas percebam ou não.
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Ps: o gaslighting não é exclusivo das relações amorosas e pode ser feito por outras pessoas do seu convívio.
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Stéphani Pinho
CRP 03/21041
Psicologia e Psicanálise

Ter responsabilidade afetiva é ser sincero sobre o que se sente pela(s) pessoa(s) com quem você está se relacionando.⠀⠀⠀...
21/04/2021

Ter responsabilidade afetiva é ser sincero sobre o que se sente pela(s) pessoa(s) com quem você está se relacionando.
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Óbvio que nem sempre é fácil dizer ao outro tudo o que se está sentindo, mas o que prega a responsabilidade afetiva é não fazer uso do laço afetivo e dos sentimentos envolvidos em benefício próprio ou de maneira abusiva.
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É importante frisar que não há uma obrigatoriedade em corresponder o(s) outro(s) e nem em atender as expectativas alheias.
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Não é sobre isso!
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É sobre ser claro com as suas expectativas e os seu limites com todos os envolvidos.
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E sim, é preciso enfatizar que responsabilidade afetiva não precisa existir somente no campo das relações amorosas, mas também nas relações sociais, familiares e etc. e é de extrema valia para construirmos relações mais saudáveis, para nós e para os nossos parceiros.
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Entende a importância de falarmos sobre responsabilidade afetiva?
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Stéphani Pinho
Psicologia e Psicanálise
CRP 03/21041
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Já estamos advertidos de que o "felizes para sempre" não existe, deixamos isso para as fábulas.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀As relações r...
17/04/2021

Já estamos advertidos de que o "felizes para sempre" não existe, deixamos isso para as fábulas.
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As relações reais demandam uma outra forma de interação que, na maioria das vezes, nada tem a ver com que aprendemos nos contos.
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De uma forma mais simplif**ada os relacionamentos saudáveis (falaremos dos amorosos, mas também vale para sociais, fraternos, corporativos) são aqueles onde existem o mais próximo do que seria uma igualdade entre todos os envolvidos.
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Podemos pensar também como sendo a forma de se relacionar onde há afeto, respeito, autonomia, atenção e responsabilidade afetiva, por exemplo.
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Precisa incluir (e sim, aqui coloco como condição ☺️) liberdade para que cada um possa dizer e expressar o que sente sem medo de ser repreendido. A boa comunicação é um dos pontos presentes nos relacionamentos saudáveis.
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Também vale lembrar que as nossas relações não estão descoladas do recorte social (raça, classe, gênero, etc) ao qual estamos inseridos, por isso, muito provavelmente, haverá ainda alguns descompassos. E é importante f**ar atenta a eles já que por muitas vezes são um dos pilares que sustentam os relacionamentos abusivos.
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Um relacionamento de muitos anos (duradouro), por exemplo, nem sempre é sinônimo de um relacionamento saudável.
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Então sim, é possível construir um relacionamento saudável desde que os envolvidos estejam dispostos a encarar essa forma de se relacionar, tenham responsabilidade afetiva e não vejam o(s) outros como posse e isso a gente sabe que vai de encontro há muitos modelos que nos foram ensinados por aí!
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Você acha difícil construir relacionamentos saudáveis?
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Stéphani Pinho
Psicologia e Psicanálise
CRP 03/21041
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Já ouviu que precisava pensar positivo independente das circunstâncias?⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀E sobre precisar ser grato nas situaç...
14/04/2021

Já ouviu que precisava pensar positivo independente das circunstâncias?
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E sobre precisar ser grato nas situações traumatizantes e experiências ruins?
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O que chamamos de positividade tóxica é a maneira como, enquanto sociedade, temos lidado com um certo ideal de felicidade/sucesso onde não cabem pensamentos tristes, reclamações ou sentimentos desagradáveis como a raiva e a tristeza.
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A ideia que nos vendem por trás disso é que é possível ter mais saúde e qualidade de vida se a gente pensa positivo, não reclama e vê sempre o lado bom nas coisas.
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A questão é que é impossível viver de forma linear, especialmente no momento atual em que estamos vivendo, e manter pensamentos positivos o tempo inteiro.
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Somos dotados de emoções complexas. Nos frustramos, temos raiva, somos inconstantes e vulneráveis.
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Recomendar que tenhamos bons pensamentos e exigir que a gente veja sempre o lado bom é negar a existência de problemas e também pedir que deixemos de ser humanos.
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A positividade tóxica não é nada empática com as dificuldades de cada um e não nos dá espaço (ou desculpas como chamam) para não sermos produtivos ou donos de histórias de sucesso. Ainda que estejamos em posições de privilégios diferentes.
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Sem contar que a repressão desses afetos lidos como negativos podem ocasionar o surgimento de questões psicológicas.
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Ou seja, precisamos naturalizar que está tudo bem não estar bem o tempo todo e o direito de reclamar sempre que sentir necessidade.
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Me conta aqui embaixo nos comentários o que você pensa sobre como você pensa essa temática?
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Stéphani Pinho
Psicologia e Psicanálise
CRP 03/21041
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