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Psicóloga Daniela Escribano, Florianópolis (2025)

27/02/2025

O sentimento de paralisia e congelamento muitas vezes é um sinal do corpo pedindo para desacelerar e ouvir o próprio ritmo (e sentimentos). O mundo não vai pausar para que possamos fazer isso, mas também não é responsabilidade dele. Reconhecer nossas verdadeiras necessidades (e sentimentos, sim) e nos permitir lidar com elas com gentileza é um caminho de regulação (e acolhimento) emocional. 🫂

14/01/2025

🌍✨ Nosso artigo foi publicado! 🎉

💡 Você avalia mais positivamente parceiros que combinam com seus ideais?

O que descobrimos?

Para atratividade, homens e, especialmente, mulheres subestimaram o quanto ela realmente importa na prática.

Para potencial financeiro, homens deram menos importância do que suas escolhas reais sugerem, enquanto mulheres atribuíram mais importância do que demonstraram na prática.

Este estudo foi realizado em colaboração com diversos laboratórios ao redor do mundo e contou com dados coletados nos EUA, Brasil e outros 41 países.

📖 Leia o artigo completo para saber mais!

11/07/2024

Segunda conferência do ano ✅

Foi uma honra apresentar minha pesquisa inicial sobre solteiros e dissonância cognitiva na conferência da International Association for Relationship Research (IARR) 2024 em Boston! 🎉

Mal posso esperar para continuar esse trabalho e ver onde ele nos levará! ✨

26/02/2024

Já faz duas semanas desde a conferência em que apresentei minha pesquisa sobre estilo de apego e perfeccionismo romântico ❤️‍🔥

Com amostras dos EUA e Turquia, descobrimos que existe uma relação parecida entre o apego ansioso e evitativo e o perfeccionismo no relacionamento (ou seja, ter expectativas muito altas em relação ao parceiro), o que prejudica a qualidade da relação nos EUA (não foi medido na amostra da Turquia).

Além disso, vimos que o apego ansioso também está relacionado ao auto-perfeccionismo no relacionamento (ter expectativas muito altas em relação ao seu próprio desempenho no relacionamento).

Foi minha primeira conferência no PhD, e já estou esperando a próxima 🤍

07/09/2023

Nada mais complexo, e também mais simples, do que se relacionar. O que queremos - e precisamos - é de conexão e pertencimento. Mesmo que os caminhos se compliquem com ideais e dificuldades sociais.

É especial viver um mundo de experiências e emoções nas nossas relações. Mas quando o foco se perde, e a intenção da relação deixa de ser o relacionamento por si só, e sim viver um mundo de coisas - a relação (se) machuca.

Quando o foco f**a no eu, em vez do nós; ou quando o eu é sufocado - a relação machuca.

Quando não se sabe aceitar os momentos de dor naturais da nossa frustração - a relação machuca.

O equilíbrio é o remédio para esses machucados. Não existe um único caminho, ou um caminho certo. Não existe uma receita generalizada, mas existe uma receita individual que é baseada - entre outras coisas - no equilíbrio (principalmente entre o eu e o nós) 💞⚖️

31/08/2023

Quantas vezes você se aventura em situações desconfortáveis, consciente de que elas trarão algo positivo? Quantas delas você enfrenta sem sequer hesitar? E, ao mesmo tempo, quantas você procrastina ou batalha contra, simplesmente por serem desconfortáveis, mesmo sabendo que o desfecho te levará a um outro nivel de crescimento, aprendizado ou sensações prazerosas?

O desconforto nem sempre é mais difícil de lidar do que o conhecido. Ambos nos confrontam com crenças distorcidas - aquelas ideias ou pensamentos que carregamos por muito tempo, baseados em experiências, mas que nem sempre são verdades incontestáveis-. No entanto, é justamente no desconforto que encontramos espaço para expandir e reavaliar essas crenças. Afinal, a expansão floresce onde o desconforto é acolhido. ✨🌱

No contexto dos relacionamentos:

Quantas vezes você se esquivou de se abrir sobre seus sentimentos ou necessidades por medo de como o outro reagiria? E quantas vezes você criou coragem e se surpreendeu com a reação positiva do seu parceiro(a)?Talvez você carregue crenças como "vou ser abandonada(o)" ou "conflito faz mal a relação". Mas será que são verdades absolutas? Talvez precise rever algumas ideias pré-concebidas. E uma das formas, 'e expandindo o seu repertório de memórias e habilidades, através de uma ação desconfortavel.

~ A gente não tem medo do desconforto, temos medos de alguns desconfortos ~

Faz sentido? 💖👇🏼

31/08/2023

Quantas vezes você se aventura em situações desconfortáveis, consciente de que elas trarão algo positivo? Quantas delas você enfrenta sem sequer hesitar? E, ao mesmo tempo, quantas você procrastina ou batalha contra, simplesmente por serem desconfortáveis, mesmo sabendo que o desfecho te levará a um outro nivel de crescimento, aprendizado ou sensações prazerosas?

O desconforto nem sempre é mais difícil de lidar do que o conhecido. Ambos nos confrontam com crenças distorcidas - aquelas ideias ou pensamentos que carregamos por muito tempo, baseados em experiências, mas que nem sempre são verdades incontestáveis-. No entanto, é justamente no desconforto que encontramos espaço para expandir e reavaliar essas crenças. Afinal, a expansão floresce onde o desconforto é acolhido. ✨🌱

No contexto dos relacionamentos:

Quantas vezes você se esquivou de se abrir sobre seus sentimentos ou necessidades por medo de como o outro reagiria? E quantas vezes você criou coragem e se surpreendeu com a reação positiva do seu parceiro(a)?Talvez você carregue crenças como "vou ser abandonada(o)" ou "conflito faz mal a relação". Mas será que são verdades absolutas? Talvez precise rever algumas ideias pré-concebidas. E uma das formas, 'e expandindo o seu repertório de memórias e habilidades, através de uma ação desconfortavel.

~A gente não tem medo do desconforto, temos medos de alguns desconfortos. ~

Faz sentido? 👇🏼💖

12/10/2022

Pode não existir receita de bolo para melhorias, seja nas relações ou no bem estar. Mas sem reflexão não tem movimento e mudança…💡

13/09/2021

Eu sei que falas e comportamentos dos outros machucam, mas você já parou para perceber o quanto dessa dor vem de pegar algo que não é seu para si e não da situação em si? Vou te dar um exemplo. 👇
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Maria acreditava que amar é receber e dar presentes, na sua história de vida seu pai sempre presenteava ela e sua mãe, e quando os pais brigavam não havia presentes para ninguém. Ariel sua/seu namorada/o, acreditava que gastar tempo ou dinheiro com presentes era futilidade, na sua família ninguém nunca dava presentes ou demostrava afeto assim e o dinheiro era visto como algo a se poupar.
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Maria não recebia presentes de Ariel e quando comentava sobre, ele(a) não ligava. Maria se sentia rejeitada e não amada, pois entendia que era algo com ela.
Acontece que não era algo com ela, era algo da história de Ariel, e da sua própria história. Afinal os dois signif**am (até aquele momento) os presentes e o amor de uma forma diferente, e a opinião de cada um não dizia respeito ao outro, mas a si mesmo.
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É claro que em uma relação precisamos de escuta e empatia para entender os signif**ados do outro. Mas na vida cotidiana, também ouvimos muitas coisas que não são nossas (e também falamos muitas coisas que não são do outro). Uma crença nossa que é ‘jogada’ para o outro, uma frustração do outro que é ‘jogada’ para nós...Se pegarmos o que não é nosso, o que não está no nosso controle ou o que não é nossa responsabilidade, pode ser que a vida vire um jogo de quem acerta mais jogadas (mas aqui não tem nenhum vencedor no final).
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Percebe o quanto f**a mais sofrido olhar para uma situação quando levamos para o pessoal? Me conta se fez sentido aí! 💕✨
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17/08/2021

O que os padrões repetitivos da sua vida podem estar querendo te dizer? 💡
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Tem alguma situação, algum ‘’tipo’’ de pessoa ou relação, alguma coisa que vem se repetindo na sua vida?
Sempre se relacionar com pessoas ciumentas, sempre ser demitida(o), sempre gastar todo dinheiro que recebe, sempre terminar relacionamentos nos primeiros meses...
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Podemos encontrar situações repetidas por diversos motivos, nada é só causa e efeito, né? Mas vou trazer algumas ideias do que pode estar - também - acontecendo.
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Repetições podem aparecer na nossa vida para resolver algo do passado; alguma vivência ou relação familiar marcante. É como se - inconscientemente – tentássemos curar uma ferida do passado no presente. Acontece que as pessoas e situações do passado são outras e projetar isso no presente pode não ser o melhor caminho para resolver; podendo ainda refletir em uma sensação de vazio, de não conseguir sair do lugar, de sempre passar pela mesma coisa... É daí que me veio a frase ‘’nos relacionamos com pessoas semelhantes a nossos pais’’, porque muitas vezes essa relação tão forte nos causa sofrimento de alguma forma, e tentamos – sem nos dar conta- resolver isso nas nossas outras relações. Assim, precisamos achar alguém semelhante a nossos pais - e a repetição pode acontecer.
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Outra possibilidade para uma repetição, seja de uma situação ou de um comportamento nosso, é a nossa vontade de confirmar nossas crenças (mesmo as mais difíceis? Sim! Porque elas nos trazem segurança, sabe a zona de conforto desconfortável? Então...). Se a sua história te possibilitou ter uma crença como por exemplo ‘’nunca vou encontrar alguém fiel’’, é possível que os seus comportamentos te direcionem para de fato não encontrar alguém fiel (terminando com pessoas seguras, se relacionando com pessoas com histórico de traição, traindo, sendo muito ciumenta(o), etc...).
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Quer clarear alguma repetição? Respira, senta, e vem refletir: (continua nos comentários 👇)
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E depois volta aqui e me conta se post fez sentido para você! 💕✨
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12/08/2021

Quando a figura de apego não se mostra tão disponível é possível que o nosso sistema de apego se ative (principalmente se existe um apego ansioso) para fazer essa relação se manter ou se intensif**ar. Essa ativação pode provocar um comportamento de protesto, de querer (e precisar) chamar a atenção do outro, isso pode aparecer em comportamentos como: insistir no contato com o outro, ignorar, fazer ciúmes, manipular ou ‘’dar o troco’’.
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Como você lida quando se sente rejeitada(o)? Tem algum desses comportamentos? 💡
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Esse tipo de comportamento pode ser prejudicial, pode afastar ao invés de aproximar. Quando trazemos para a consciência a real necessidade por trás desses atos, podemos compreendê-los melhor e modificá-los para algo que sirva melhor a cada necessidade.
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Quando sente que o outro não está tão disponível ou a(o) rejeita, qual necessidade sua essa pessoa está deixando de suprir e como você poderia agir diferente para supri-la (seja através dessa pessoa ou de outro)? 💡
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Reflete e me conta como foi! 💕
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Resumindo:
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1. Identif**ar se tenho comportamentos de protesto
2. Identif**ar quais são e em que situações eles são ativados
3. Refletir qual é a minha necessidade por trás desse comportamento
4. Refletir como eu poderia supri-la de outra forma (como comunica-la ao outro, quem posso chamar nesses momentos, etc)
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27/07/2021

Já comentei aqui que pessoas com apego evitativo estão mais disponíveis para sair, se levarmos em conta que pessoas com apego seguro costumam estar mais em relacionamentos e evitativos não costumam se relacionar com evitativos. Também já comentei que a relação evitativo-ansioso pode ser mais conflituosa (volte um post) e que os seguros podem não ser tão atrativos em um primeiro momento para os de apego ansioso, pois eles não ativam o seu estilo de apego (o que muitas vezes pode parecer paixão).
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Mas e aí?
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Perguntei se vocês acreditam que é possível perceber a forma de vinculação do outro logo nos primeiros encontros e 55% falaram que acham difícil. Arrasta para o lado para ver alguns sinais* que podem indicar um apego evitativo e que são possíveis de identif**ar logo no início. Você também pode se perguntar:
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- Eu sinto que o outro é confuso? Essa pessoa apresenta comportamentos contraditórios? (Ex: manda mensagens com interesse e some)
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-Tem espaço para as minhas vontades? Eu tenho direito de escolha nessa relação?
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- A pessoa parece mais evasiva ou acolhedora?
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E... você pode expressar suas necessidades logo no início!
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Se você já está em uma relação com alguém evitativo e gostaria de se sentir mais intima(o), vale lembrar que essa é uma forma de vinculação protetiva. É possível que ele(a) nem se de conta do distanciamento que causa. Nesse caso usar a comunicação não violenta pode ser um caminho, falar dos seus sentimentos, não do comportamento do outro, falar da sua necessidade e fazer um pedido.
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Por exemplo, ao invés de ‘’Você nunca faz o que eu peço’’ - > ‘’ Quando eu pedi para você lavar o carro e você não lavou eu me senti triste e sobrecarregada, eu preciso sentir que você se importa com o meu bem estar, será que você pode lavar o carro essa semana?”’
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O apego evitativo vai falar para pessoa que não é seguro pedir ajuda, ser íntimo e depender do outro... tenham isso em mente ao se relacionar!
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Esse post fez sentido para você? Me conta 💕✨
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*Sinais devem levar em conta o contexto e o conjunto de comportamentos!

Psicóloga Daniela Escribano

27/02/2025

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