12/11/2018
Não falar abertamente sobre s**o é a regra entre muitas famílias. É a realidade na história de vida dos meus pacientes, na minha e das minhas irmãs. Claro que agora na minha família tem mudado um pouco porque to puxado mais o assunto....hehehehehe
Mas o problema começa desde pequenos, a família é quem apresenta o mundo para a criança, ensina a pedir comida, a nomear objetos e as partes do corpo, a se vestir, a usar o banheiro, ir para a escola. MAS, quando vai apresentar “as partes baixas”, é aquele desconforto... tanto é que precisa suavizar as palavras... “piriquita e loló” foi o nome adotado pela minha mãe. Agora, joelho e ombro que são muito mais difíceis para falar do que VA**NA e PÊNIS ninguém me suavizou! Depois veio a menstruação.... Felizmente tive uma aula de biologia na 5ª série que me salvou de f**ar preocupada com algo fisiológico. Fim, nada de papo. Mas foi o começo de um terrorismo ao s**o que em outro post eu falo... O fato é que a família em sua maioria tenta ensinar o melhor que ela pode, mas nesse melhor o s**o em geral não está inserido. E para ensinar sobre s**o precisamos de conhecimento acerca do tema e de metodologia. Será que a nossa experiência reflete todo o conhecimento que existe? Saber ler é o mesmo que ensinar alguém a ler? Ensinar algo exige habilidades distintas e conhecimento do que já se estudou sobre o assunto. Assim que avançamos. Só ver o quanto evoluímos no planejamento familiar e DSTs. Temos campanhas, palestras, aulas na escola, comercial na TV. E temos que continuar, todo dia alguém começa sua vida sexual e todo dia nasce gente que precisará aprender! Mas e sobre todo o resto acerca do s**o e da sexualidade, o que nós temos hoje? Precisamos de espaços de educação sexual e precisamos falar mais de s**o sim, daí no futuro será mais provável que mais famílias estejam melhor preparadas para ensinar sobre va**na, p***s, masturbação, s**o, desejo, autocontrole
prazer.
A história de vocês foi diferente da minha e do autor da mensagem? Adoraria saber!
**ologia **o