Psicóloga Celina Lucas

Psicóloga Celina Lucas Tipos de Atendimentos:

- Psicoterapia Online: Individual, de Casal ou de Família;
- Atendimentos para Adultos

Guio sua busca de autoconhecimento e saúde mental
Especialista CRP12/14822
🍀Psicoterapia Online para Adultos
🍀Atendo Autismo (TEA), TDAH
🍀Agende: linktr.ee/psicocelina Sou a Psicóloga Celina Lucas - CRP 12/14822 - sou especialista em Psicologia Clínica, nas abordagens de Teoria Relacional Sistêmica e Existencialista Sartreana. Acredito que todos podemos escolher quem queremos ser, de mudar para no

s tornar alguém com mais autoconhecimento, fortalecidos e capazes de enfrentar os desafios da nossa vida. Ofereço atendimento para depressão, ansiedade, luto, pânico ou ainda alguma outra dificuldade que esteja difícil de enfrentar.

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Ansiedade Social no Autismo: conheça as diferençasCaso psicoterapia lhe interesse, tiver dúvidas ou quiser mais informaç...
17/07/2025

Ansiedade Social no Autismo: conheça as diferenças

Caso psicoterapia lhe interesse, tiver dúvidas ou quiser mais informações envie uma mensagem!

Autismo e Ansiedade📈Você sabia que entre 42% e 69% de autistas tenham algum tipo de ansiedade?✒Porém alguns apresentam u...
09/07/2025

Autismo e Ansiedade

📈Você sabia que entre 42% e 69% de autistas tenham algum tipo de ansiedade?

✒Porém alguns apresentam um tipo de ansiedade única para quem tem o Transtorno de Espectro Autista.

📋Isso inclui medos relacionados a incertezas sociais, fobias incomuns, preocupação em perder objetos de interesse e medos de mudança.

📌Assim, o que pode funcionar para um neurotípico frequentemente não é suficiente para neurodiversos.

➡️Por isso procurar um psicólogo especializado em autismo pode ser muito importante!

💡Além de entender sobre esses tipos de ansiedade, pode também oferecer estratégias e reflexões voltados para o que você precisa.

✅Seria uma psicoterapia individualizada para cada um, para aumentar a qualidade de vida!

Caso tenha dúvidas ou quiser mais informações envie uma mensagem!

5 Livros para entender mais sobre Autismo 1️⃣𝐀 𝐝𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐜̧𝐚 𝐢𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢́𝐯𝐞𝐥 - Mademoiselle Caroline e Julie Dachez A diferença ...
17/06/2025

5 Livros para entender mais sobre Autismo

1️⃣𝐀 𝐝𝐢𝐟𝐞𝐫𝐞𝐧𝐜̧𝐚 𝐢𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢́𝐯𝐞𝐥 - Mademoiselle Caroline e Julie Dachez
A diferença invisível é um livro em quadrinhos conta a história de Marguerite, uma mulher de 27 anos que apesar de não parecer, ela é diferente e deslocada dos outros. Isso muda quando ela vai em busca de uma explicação e descobre que tem o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

2️⃣𝐔𝐦𝐚 𝐦𝐞𝐧𝐢𝐧𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐧𝐡𝐚 – Temple Grandin
Uma menina estranha é a autobiografia da engenheira e bióloga Temple Grandin, que bem cedo foi diagnosticada como autista. Ele retrata sua vivência, sua visão e percepção de mundo e assim pode ensinar neurotípicos a compreenderem autistas e também os autistas a entender mais de si.

3️⃣𝐎𝐥𝐡𝐞 𝐍𝐨𝐬 𝐌𝐞𝐮𝐬 𝐎𝐥𝐡𝐨𝐬 - John Elder Robison
Olhe Nos Meus Olhos é outra autobiografia, contanto a história de John Elder Robison, que desde cedo queria se conectar com as pessoas, mas foi somente aos 40 anos que foi diagnosticado e então entendeu como ele via a si mesmo e o mundo.

4️⃣𝐎 𝐜𝐞́𝐫𝐞𝐛𝐫𝐨 𝐚𝐮𝐭𝐢𝐬𝐭𝐚: 𝐏𝐞𝐧𝐬𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐭𝐫𝐚𝐯𝐞́𝐬 𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐫𝐨 – Temple Grandin
O cérebro autista é outro livro da Temple Grandin, mas nesse ela mescla importantes descobertas com a sua própria experiência como autista. Assim, ela explica para todos sobre os avanços científicos do TEA e seus sintomas.

5️⃣𝐀𝐮𝐭𝐢𝐬𝐦𝐨 𝐬𝐞𝐦 𝐦𝐚́𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚: 𝐔𝐦𝐚 𝐣𝐨𝐫𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐮𝐭𝐨𝐝𝐞𝐬𝐜𝐨𝐛𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐞 𝐚𝐜𝐞𝐢𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 – Devon Price
No livro Autismo sem máscara, Devon Price explica sobre as diferentes formas que um autista pode mascarar seu transtorno. Normalmente por pressão social, essa camuflagem pode aparecer de diversas formas e trazer ansiedade e frustração.

Qual desses livros você gosta mais? Tem outra sugestão? Comente e me conte!

Autistas e Relacionamentos AmorososVocê sabia que estudos em autistas mostraram traços maiores para serem do grupo LGTBQ...
04/06/2025

Autistas e Relacionamentos Amorosos

Você sabia que estudos em autistas mostraram traços maiores para serem do grupo LGTBQ+ que para heteross*xualidade? Eles também mostraram serem mais gênero-diversos e terem relacionamentos mais tarde na vida.

Porém, é comum serem silenciados, com estereótipos de serem “anjinhos” sem desejos de romance e relacionamentos, apesar disso não ser verdade!

O que ocorre é uma baixa expectativa quanto a terem relacionamentos, devido a sua dificuldade de socialização, da comunicação e de compreender as normas sociais.

Por causa disso autistas adultos com necessidade de baixo suporte estão em menos relacionamentos românticos que neurotípicos, sendo que homens jovens adultos autistas são o subgrupo com menos experiência nisso.

É comum também autistas adultos começarem a relacionar mais tarde e, como dito anteriormente, a serem do grupo LGBTQ+ (homoss*xuais, biss*xuais, ass*xuais e gênero-diversos) comparado a neurotípicos.

Por isso é importante aceitar esses desejos e aprender as regras sociais referentes a isso, incluindo como flertar e como estar em relacionamentos. Além disso também é necessário entender como se comunicar com seu parceiro para encontrarem soluções juntos para adversidades, como por exemplo a parte sensorial, uma dificuldade comum para autistas em relacionamentos amorosos.

Caso tenha dúvidas ou quiser mais informações envie uma mensagem!

REFERÊNCIAS:

BARNETT, Jessica Penwell; MATICKA‐TYNDALE, Eleanor. Qualitative Exploration of Sexual Experiences Among Adults on the Autism Spectrum: implications for s*x education. Perspectives On Sexual And Reproductive Health, [S.L.], v. 47, n. 4, p. 171-179, 29 set. 2015. Guttmacher Institute. http://dx.doi.org/10.1363/47e5715.

BRILHANTE, Aline Veras Morais; FILGUEIRA, Leila Maria de Andrade; LOPES, Samuel Verter Marinho Uchôa; VILAR, Nathalie Barreto Saraiva; NÓBREGA, Lívia Rocha Mesquita; POUCHAIN, Ana Juarina Magalhães Verissimo; SUCUPIRA, Luiz Carlos Gabriele. “Eu não sou um anjo azul”: a s*xualidade na perspectiva de adolescentes autistas. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 26, n. 2, p. 417-423, fev. 2021. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232021262.40792020.

Autistas se comunicam bem, apenas de um jeito diferente. Vamos entender?  Um dos critérios para diagnóstico de TEA é de ...
28/05/2025

Autistas se comunicam bem, apenas de um jeito diferente. Vamos entender?

Um dos critérios para diagnóstico de TEA é de ter “déficits persistentes na comunicação social e na interação social”, porém pesquisas mostram que esses “déficits na comunicação” na verdade são apenas diferenças, que entre autistas não acontece.

Isso porque comunicação e interação social não depende de uma pessoa só, pois é relacional.

Pessoas não-autistas (ou alísticos) tendem a fazer julgamentos rápidos sobre pessoas autistas, e interpretam mal o que eles estão pensando e sentindo. Ou seja, não são apenas os autistas que não se comunicam bem, mas é uma via de dois caminhos.

Esses mal-entendidos fazem com que autistas sejam vistos como egocêntricos e também menos queridos. Alísticos também tendem a achar que estão ajudando autistas mesmo quando não há evidencia de tal ajuda.

Por isso não é surpresa que autistas preferem, se sentem mais confortáveis e tem mais empatia na companhia de outros autistas.

A comunicação de quem tem TEA frequentemente é vista como mais direta, literal e não-normativa, a qual é interpretada como sendo rude por quem não tem, mas é a maneira preferida para quem tem. Ou seja, é essa diferença de estilo de socialização que dificulta a compreensão mútua entre esses grupos.

Porém interações sociais de qualidade não dependem apenas de alguém ser autista ou não, mas também da cultura, idade, gênero, etnias entre outras coisas. Por isso não há uma regra fixa para quem interagirá bem ou não.

Ainda assim é importante para todos - autistas e não-autistas - compreenderem que existe essa diferença para assim descobrir novas maneiras de comunicar e interagir melhor entre si. Afinal o diálogo para o mútuo entendimento só pode iniciar quando se sabe o que precisa ser melhorado.

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REFERÊNCIAS:

CROMPTON, Catherine J. et al. Information transfer within and between autistic and non-autistic people. Nature Human Behaviour, 2025. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41562-025-02163-z. Acesso em: 25 fev. 2025.

INSTITUTO INCLUSAO BRASIL (org.). Diagnóstico do Autismo no CID 11, CID 10 e DSM V. 2019. Disponível em: https://institutoinclusaobrasil.com.br/diagnostico-do-autismo-no-cid-11-cid-10-e-dsm-v/. Acesso em: 28 maio 2025.

Autismo tem relação com diversidade de gênero?Você sabia que autistas tem maior diversidade de gênero em relação a pesso...
20/05/2025

Autismo tem relação com diversidade de gênero?

Você sabia que autistas tem maior diversidade de gênero em relação a pessoas neurotípicas?

Existem teorias que podem explicar isso, pode ser que tenha relação com o cérebro de pessoas autistas, hormônios, ou ainda, na forma que sentem empatia, pois muitas vezes não sabem como responder a emoções de outras pessoas.

Essa diferença na forma de sentir empatia pode ser que facilite a “saída do armário” e assim irem atrás do que realmente querem - como por exemplo, fazer uma transição de gênero - sem serem tão influenciados pelas normas e preconceitos da sociedade.

Outra hipótese é que talvez pessoas transgênero autistas tenham menos ressalvas em procurar atendimento para sua identidade de gênero.

Independente do motivo, é importante respeitar as diversas expressões de gênero, escutar e dar suporte e apoio considerando as particularidades de cada um.

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REFERÊNCIAS:

STRANG, John F.; JANSSEN, Aron; TISHELMAN, Amy; LEIBOWITZ, Scott F.; KENWORTHY, Lauren; MCGUIRE, Jenifer K.; EDWARDS-LEEPER, Laura; MAZEFSKY, Carla A.; ROFEY, Dana; BASCOM, Julia. Revisiting the Link: evidence of the rates of autism in studies of gender diverse individuals. Journal Of The American Academy Of Child & Adolescent Psychiatry, [S.L.], v. 57, n. 11, p. 885-887, nov. 2018. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jaac.2018.04.023.

GLIDDEN, Derek; BOUMAN, Walter Pierre; JONES, Bethany A.; ARCELUS, Jon. Gender Dysphoria and Autism Spectrum Disorder: a systematic review of the literature. Sexual Medicine Reviews, [S.L.], v. 4, n. 1, p. 3-14, jan. 2016. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1016/j.sxmr.2015.10.003.

BRILHANTE, Aline Veras Morais; FILGUEIRA, Leila Maria de Andrade; LOPES, Samuel Verter Marinho Uchôa; VILAR, Nathalie Barreto Saraiva; NÓBREGA, Lívia Rocha Mesquita; POUCHAIN, Ana Juarina Magalhães Verissimo; SUCUPIRA, Luiz Carlos Gabriele. “Eu não sou um anjo azul”: a s*xualidade na perspectiva de adolescentes autistas. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 26, n. 2, p. 417-423, fev. 2021. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232021262.40792020.

Como funciona a empatia no autismo?A empatia é o que permite a uma pessoa entender e compartilhar o estado emocional de ...
29/04/2025

Como funciona a empatia no autismo?

A empatia é o que permite a uma pessoa entender e compartilhar o estado emocional de outra pessoa. Para isso é necessário identificar os pensamentos e as emoções de outro, e depois responder com uma emoção apropriada.

Assim, existem dois componentes: o cognitivo e o afetivo: A empatia cognitiva é a capacidade de compreender e prever o comportamento de outras pessoas. Enquanto a empatia afetiva é uma resposta emocional que é mais apropriada à situação da outra pessoa.

Ao invés dos autistas terem um déficit global de empatia, estudos sugerem que seria apenas com o componente cognitivo, pois estaria associado ao prejuízo na interação social e na imaginação.

Porém, a empatia é multidimensional e também contextual, por isso essa explicação pode estar incompleta ou inconsistente. Por exemplo: muitos estudos têm mais participantes homens, que tendem a ter mais déficits em empatia de forma geral, e no componente cognitivo em específico.

Enquanto isso, mulheres com TEA mostraram um nível mais mais alto do que os homens com TEA na empatia afetiva e cognitiva. Além disso, a capacidade de empatia vai se tornando melhor conforme a idade avança, mesmo em pessoas com TEA.

Assim, na clínica de psicoterapia é possível trabalhar com autistas visando o desenvolvimento da empatia, seus componentes e também melhorando as habilidades sociais e imaginação.

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REFERÊNCIAS:

SVEDHOLM-HÄKKINEN, A. M.; HALME, S.; LINDEMAN, M. Empathizing and systemizing are differentially related to dimensions of autistic traits in the general population. International Journal of Clinical and Health Psychology, v. 18, n. 1, p. 35–42, jan. 2018.

‌ROZA, S. A.; GUIMARÃES, S. R. K. Empatia Afetiva e Cognitiva no Transtorno do Espectro Autista (TEA): uma Revisão Integrativa da Literatura. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 27, 2021.

Vamos entender mais sobre camuflagem social?A camuflagem social é quando se copia ou mascara traços de personalidade de ...
24/04/2025

Vamos entender mais sobre camuflagem social?

A camuflagem social é quando se copia ou mascara traços de personalidade de acordo com o contexto. Pode ser praticado de forma consciente ou não tanto por homens quanto por mulheres, porém é mais praticada por mulheres e pessoas não-binárias, possivelmente pela expectativa social.

Alguns exemplos de camuflagem podem ser: evitar ou limitar o tempo de fala sobre um tópico específico, manter contato visual, reduzir movimentos de mãos ou braços, sorrir, espelhar o comportamento verbal ou não verbal do outro, dentre outros.

Ela pode ser praticada tanto por autistas quanto por neurotípicos, porém o que distingue é a motivação e o resultado: para autistas uma motivação frequente é evitar sofrer bullying, e seus resultados não são tão satisfatórios quanto para os neurotípicos.

Outras motivações para a camuflagem podem ser: desejo de inclusão, sucesso laboral, disfarce da própria personalidade, redução de inseguranças e aumento de conexões.

Todavia, isso envolve diversas consequências, como: ansiedade, depressão, estresse psicológico, cansaço e estresse diante do esforço para a constante simulação ou amenização de traços autistas, perda da autenticidade e sentimentos ruins após a camuflagem.

Por essas razões é importante compreender os motivos que cada um tem para camuflar, assim como as consequências tanto após realizar como que se não camuflar. É essencial compreender as caraterísticas e qualidades de cada um e o que se perde e o que se ganha com a camuflagem, sempre respeitando o ambiente que cada um vive.

Caso tenha dúvidas ou quiser mais informações me mande uma mensagem!

REFERÊNCIA:

MIRANDA, Érica Otoni Pereira; CHAGAS, Lisandra Maria Maria Pereira Fontes. Camuflagem social e diagnóstico tardio de autismo em mulheres: uma revisão integrativa. Revista Neurociências, [S.L.], v. 32, p. 1-19, 23 set. 2024. Universidade Federal de Sao Paulo. http://dx.doi.org/10.34024/rnc.2024.v32.16553. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/16553. Acesso em: 24 abr. 2025.

O que é o Monotropismo no Autismo?Monotropismo é uma teoria desenvolvida por autistas que explica algumas característica...
09/04/2025

O que é o Monotropismo no Autismo?

Monotropismo é uma teoria desenvolvida por autistas que explica algumas características do TEA. É a tendência de ser atraído pelos interesses de maneira mais forte que para outras pessoas.

Ou seja, a atenção é direcionada para menos coisas, despertando a qualquer momento e atraindo mais recursos de processamento, deixando mais difícil lidar com coisas fora do túnel de atenção.

Inércia autista:

É a tendência a querer continuar com o que estamos fazendo, o que torna mudanças serem mais difíceis de realizar e causando desconforto.

Uma mente monotrópica puxa muitos recursos de processamento para um interesse, dificultando mudar a atenção para outra coisa.

Diferenças sensoriais:

É mais fácil processar uma coisa de cada vez do que ter que distribuir a atenção em várias áreas, causando dor quando os estímulos são distrativos ou não possíveis de filtrar.

O pensamento monotrópico concentra os recursos em um só lugar, em vez de em outras coisas que podem estar ocorrendo ao mesmo tempo.

Diferenças sociais:

Muitas diferenças sociais na verdade são sensoriais, por causa da dificuldade de filtrar várias coisas ao mesmo tempo. Numa conversa temos a fala, a linguagem corporal, e contato visual, que, somados a inercia autista, faz com que processar uma conversa seja mais demorado e difícil.

Pensamento monotrópico explica porque autistas tendem a ter pensamentos literais e a esperar que uma coisa siga diretamente de outra, enquanto conversas não tendem a funcionar assim.

Na prática clínica isso significa que é ainda mais importante reconhecer qual é o foco do interesse de cada um, aprendendo a ser parte dessa atenção do monotropismo, utilizando disso não como restrição ou dificuldade, mas como a chave para novos aprendizados e vínculos!

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REFERÊNCIAS:

MURRAY, Fergus. Me and Monotropism: a unified theory of autism. 2018. Disponível em: https://www.bps.org.uk/psychologist/me-and-monotropism-unified-theory-autism. Acesso em: 08 abr. 2025.

MURRAY, Dinah; LESSER, Mike; LAWSON, Wendy. Attention, monotropism and the diagnostic criteria for autism. The National Autistic Society, [s. l], v. 9, n. 2, p. 139-156, 17 maio 2015. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/1362361305051398. Acesso em: 08 abr. 2025.

O Que é monotropismo? 2025. Disponível em: https://www.brterapeutas.com.br/blog/o-que-e-monotropismo-e-autismo. Acesso em: 08 abr. 2025.

A Desatenção e a Hiperatividade no TDAH em Adultos Transtorno de Déficit deAtenção/Hiperatividade ocorre desde a infânci...
27/03/2025

A Desatenção e a Hiperatividade no TDAH em Adultos

Transtorno de Déficit deAtenção/Hiperatividade ocorre desde a infância, porém as dificuldades podem aparecer ou continuar até na adolescência ou idade adulta. Vamos ver algumas diferenças que ocorrem em adolescentes e adultos em relação as crianças!

A impulsividade: é quando se fala ou age de forma precipitada, com dificuldade de esperar e de se organizar. Enquanto na hiperatividade se tem um excesso de atividade motora, como na fala e nos movimentos.

Na adolescência e Idade Adulta isso aparece:

• Na dificuldade no controle dos impulsos e de esperar,
• Na dificuldade de não interromper os outros, ou seja, respondem de forma abrupta,
• Exemplos: Excesso de velocidade ao dirigir e gastos impulsivos.

A desatenção: aparece nas mudanças frequentes de assunto, nas constantes trocas de atividades, distrabilidade e dificuldade de seguir regras.

Na adolescência e Idade Adulta a desatenção:
• Diminui na frequência e na intensidade dos sintomas, ao longo dos anos, em relação à hiperatividade e à impulsividade,
• Também tende a se manifestar ao dirigir.

No geral, os sintomas tendem a diminuir com a idade. Mas, quando o TDAH é do tipo combinado na infância, o risco de persistência do TDAH aumenta.

Por isso caso você seja um adulto com TDAH e sinta dificuldades na sua impulsividade e/ou de desatenção, procure um psicólogo ou psiquiatra especializados para lhe ajudar no que você precisa!

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REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Juliana Lima de. Fenomenologia do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adolescentes. 2015. 185 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade de Fortaleza – Unifor, Fortaleza, 2015.

Quais as Diferenças de Gênero no TDAH?O Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) tem como características ...
22/03/2025

Quais as Diferenças de Gênero no TDAH?

O Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) tem como características a hiperatividade, a impulsividade e a desatenção. Podendo ser dividido em: predominantemente desatento, predominantemente hiperativo/impulsivo ou combinado.

De acordo com estudos, crianças do s*xo masculino têm três vezes mais probabilidade de apresentar TDAH em relação às do s*xo feminino.

Enquanto meninos têm a tendência de terem mais hiperatividade e impulsividade, meninas têm mais características de desatenção.

Além disso, elas também tendem a ser mais retraídas socialmente e terem mais sintomas como ansiedade e depressão do que os meninos.

Apesar disso, meninos têm também mais chances de serem atendidos devido ao TDAH que elas, possivelmente por apresentarem mais hiperatividade.

Essas diferenças são apenas dados comparativos, ou seja, cada pessoa é diferente e por isso suas características de TDAH também e podem diferir disso.

Por isso é importante ter acompanhamento profissional com um psicólogo, ele pode auxiliar nas suas dificuldades e fortalecer suas capacidades.

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REFERÊNCIAS:

ARAÚJO, Juliana Lima de. Fenomenologia do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adolescentes. 2015. 185 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade de Fortaleza – Unifor, Fortaleza, 2015.

BARKLEY, Russell A. (org.). Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: manual para diagnóstico e tratamento. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

“Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experim...
07/03/2025

“Não considere nenhuma prática como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente.” - B. F. Skinner

Podemos ficar presos numa maneira de agir que não funciona como antes, nessas horas é importante experimentar e mudarmos para viver bem, como desejamos. A psicoterapia pode ajudar a refletir como realizar isso!

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