13/05/2025
💌Uma carta aberta a você, mãe — não só a do domingo, mas a da segunda-feira depois do Dia das Mães.
Porque o seu dia não termina com flores na mesa ou abraços festivos.
Seu dia acontece nas horas invisíveis.
Acontece no silêncio da madrugada, no almoço improvisado, no brinquedo recolhido sem que ninguém perceba.
Seu dia acontece no “eu não dou conta” sussurrado no banho, nos “e se…” que apertam o peito,
no “vai passar” dito com firmeza, mesmo quando tudo em você queria deitar e chorar.
Você é mãe quando carrega sacolas e culpas.
Quando organiza mochilas e pensamentos.
Quando se questiona e se cobra,
mas mesmo assim, aparece — inteira ou em pedaços — para amar.
Desculpa.
Desculpa se muitas vezes a gente entrega receitas prontas,
como se você precisasse ser mais alguma coisa além do que já é.
Desculpa por jogar pesos sobre seus ombros já cansados,
por esperar tanto de você,
quando mal enxergamos o quanto você já entregou.
O seu cuidar, às vezes silencioso, passa despercebido.
Seu corpo, sua mente, seu coração — cansados, mas presentes — são um milagre cotidiano.
Você tantas vezes se deixou de lado,
aprendendo a ser mãe sem ninho,
num mundo que te exige mil versões
e te concede pouco espaço pra simplesmente… ser você.
E ainda assim,
no meio de tantas responsabilidades, dúvidas, cobranças,
há um coração cheio.
Cheio de amor.
Porque é disso que você é feita.
Então hoje — e em todos os dias que parecem comuns —
a gente só quer te lembrar:
você é vista.
Você é honrada.
Você é profundamente amada.
E, mais uma vez,
desculpa por só lembrarmos com tanta força no domingo,
mas esquecermos de enxergar sua entrega na segunda.
Seu dia…
é todo dia.
Com amor,
Mexe Cuca 🧡