Dr. Thiago Castro - Pediatra

Dr. Thiago Castro - Pediatra CRM/PR 42029 – RQE 25362

Dr. Thiago Castro é médico, pediatra.

Pós Graduado em Emergências e Urgências Pediátricas pelo Instituto de Ensino Albert Einstein no ano de 2017.

Conversas com meu filho autista revelam a complexidade da comunicação que vai além das palavras.Você já viveu essa esper...
20/07/2025

Conversas com meu filho autista revelam a complexidade da comunicação que vai além das palavras.

Você já viveu essa espera? “Filho, vamos colocar o tênis?”
Resposta rápida, “Tá bom.”
E depois, um desvio que parece não ter conexão: “Mãe, sabia que o som do ventilador faz ‘vuum-vuum’ igual ao foguete da NASA?”

Essa troca pode parecer confusa, mas é um retrato real do autismo, especialmente no espectro nível 1. Crianças autistas falam, mas nem sempre respondem diretamente ao pedido inicial. Elas podem se prender a interesses específicos, demonstrando hiperfoco em detalhes que parecem desconectados da conversa.

Isso é o que chamamos de prejuízo funcional na comunicação social, um dos critérios do DSM-5 para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A resposta “Tá bom” indica compreensão literal, mas a dificuldade está em iniciar ou concluir uma ação em resposta ao pedido.

É importante entender que essa maneira diferente de se expressar não é desobediência nem falta de vontade. É uma forma única de perceber e interagir com o mundo.

Eu sou médico, sou pai de uma criança autista, e vivo esses desafios na pele. Sei que para você, mãe, pai, essa espera por uma resposta que pareça “normal” é angustiante. Mas saiba: cada frase, cada interesse, cada tempo diferente da criança é um convite para você se adaptar, aprender e encontrar estratégias que funcionem para o seu filho.

Comece hoje a observar essas nuances. Elas são pistas para uma comunicação mais eficaz e para um suporte que respeite o tempo e a singularidade do seu filho.

📍 Compartilhe com uma mãe que está exausta de esperar uma resposta que nunca chega no tempo esperado.
📍 Me siga para aprender mais sobre neurodesenvolvimento, autismo e estratégias práticas para a rotina da sua família.

Ninguém prepara uma mãe para o silêncio do próprio filho.Não há manual para quando ele para de olhar, não responde mais ...
19/07/2025

Ninguém prepara uma mãe para o silêncio do próprio filho.

Não há manual para quando ele para de olhar, não responde mais ao nome, nem sorri como antes. Ninguém ensina como lidar com as crises, os olhares tortos, o medo de não dar conta.

Mas ela foi.

Aprendeu no susto. Acertou por instinto. Errou tentando acertar.

E hoje… sabe mais do que muitos profissionais com currículo extenso. Porque quando a vida não ensina com calma, a mãe aprende no impacto.

Estudos mostram que mães de crianças autistas vivenciam níveis de estresse comparáveis a soldados em combate (Hirvikoski et al., 2016), com sintomas físicos e emocionais intensos. E mesmo assim, seguem — sozinhas, na maioria das vezes — ocupando um papel que deveria ser dividido com o sistema, com os profissionais, com o parceiro.

Quando nasce um diagnóstico, não nasce uma mãe pronta. Ela se constrói entre consultas frustradas, noites mal dormidas e portas fechadas.

O que ela sabe hoje não é só técnica. É sobrevivência.

📍Se essa mensagem te representa, salve, compartilhe e me siga para continuar recebendo conteúdos que traduzem a dor em direção. Pode ser o respiro que outra mãe está precisando.

Festa caipira do grupo Castro.Casamos de novo.O que ficou melhor: Look do dia da Aurora, cacheado do Matteo ou vestido d...
19/07/2025

Festa caipira do grupo Castro.
Casamos de novo.
O que ficou melhor: Look do dia da Aurora, cacheado do Matteo ou vestido da Gabi?
Curtiu?

“Você precisa de acolhimento, mãe. E não, isso não é luxo. É necessidade.”A maior parte das mães que chegam até mim estã...
18/07/2025

“Você precisa de acolhimento, mãe. E não, isso não é luxo. É necessidade.”

A maior parte das mães que chegam até mim estão adoecidas por dentro. Não pela criança. Mas pela solidão do cuidado. Pela culpa constante. Pela exaustão crônica de quem não pode nem desabar.

Elas choram escondido no banho, seguram o choro na reunião da escola, disfarçam a raiva na frente do filho. E quando pedem ajuda, escutam que estão exagerando. Que precisam ser fortes. Que toda mãe dá conta.

Isso não é verdade. E isso adoece.

Estudos mostram que mães de crianças com deficiências apresentam níveis de estresse comparáveis aos de soldados em zona de guerra (Hirvikoski et al., 2016). Não é força de expressão. É dado científico. E ainda assim, elas são as mais esquecidas pela rede de cuidado.

Não basta olhar para a criança. É preciso cuidar de quem cuida. Porque sem apoio, até o amor mais forte se desgasta.

Acolhimento não é favor. É o mínimo. E toda mãe merece.

📍Se esse conteúdo te tocou de alguma forma, salve, compartilhe ou comente. Pode ser o empurrão que outra mãe precisa para não se sentir sozinha.

Ela acorda antes de todo mundo.Mas quem cuida dela?Antes das 7h, ela já negociou crise, escovou dente na marra, deu medi...
17/07/2025

Ela acorda antes de todo mundo.
Mas quem cuida dela?

Antes das 7h, ela já negociou crise, escovou dente na marra, deu medicação, serviu café e fingiu que não doeu ver o filho se jogar no chão de novo.

Ela chega ao trabalho carregando um luto silencioso: o da maternidade que sonhou e não aconteceu como esperava. Responde e-mails, participa de reuniões, mas por dentro… está tentando não desabar.

No grupo da escola, mandam vídeos dos colegas: “Olha que fofo meu filho cantando!” Ela assiste. E finge. Finge que não comparou, que não doeu. Finge que não se perguntou, de novo: “Será que estou falhando com meu filho?”

À noite, ela não descansa.
Ela corre. Troca fralda. Tenta brincar. Tenta jantar.
Mas o filho tem crise, tem seletividade alimentar, tem recusa de tarefa.
Ela engole o choro para parecer forte.

Essa mulher está com o cortisol no talo. É estresse de soldado de guerra, como mostram estudos sobre mães de crianças com autismo (Hirvikoski et al., 2009). Mais da metade relata sintomas de ansiedade ou depressão (Cassidy et al., 2014). E o sistema ainda cobra resiliência silenciosa.

Na hora de dormir, ela abre o Instagram. Vê vídeos de mães sorrindo com filhos autistas. E pensa: “O que eu tô fazendo de errado?”

Mas talvez a pergunta devesse ser outra:
Por que ninguém ensinou essa mãe que ela também precisa de cuidado?

📍Me siga para mais conteúdos que acolhem com ciência, e empurram com verdade.

🚨 PSICOPEDAGOGIA NO PARLAMENTO! 🚨O Brasil precisa apoiar a aprovação do PL 116/2024, que regulamenta o exercício da Psic...
17/07/2025

🚨 PSICOPEDAGOGIA NO PARLAMENTO! 🚨

O Brasil precisa apoiar a aprovação do PL 116/2024, que regulamenta o exercício da Psicopedagogia no Brasil , estarei junto ao presidente da comissão o deputado federal para defender a classe.

PSICOPEDAGOGIA É ESSENCIAL para:
• Diagnóstico e intervenção em transtornos de aprendizagem (TDAH, dislexia, autismo…)
• Inclusão escolar e prevenção de dificuldades cognitivas
• Consultoria em saúde e educação com base científica (600 h mínimo de especialização)  

Mais de 100 mil psicopedagogos atuam no país hoje sem regulamentação federal. A regulamentação significa:
• Reconhecimento legal
• Padronização de formação e atuação
• Proteção destes profissionais e da população

Dia 06/08 será o momento decisivo! Estarei lá mobilizando, dialogando e acompanhando a votação de perto.
Sua participação é fundamental: marque profissionais e deputados nos comentários, compartilhe e convoque sua rede.

🤝 Vamos transformar 40 anos de trabalho invisível em conquista. L

No dia do diagnóstico, ela desabou.Chorou pelo futuro que idealizou... e pelo presente que já doía.Chorou porque não era...
16/07/2025

No dia do diagnóstico, ela desabou.

Chorou pelo futuro que idealizou... e pelo presente que já doía.
Chorou porque não era só o filho que precisava de ajuda — era ela também.
Mas ninguém percebeu.

Depois do choro silencioso, veio a respiração contida.
Ela entendeu que não haveria salvador.
Que o sistema não iria acolhê-la.
Que a escola seguiria despreparada.
Que o pediatra ainda chamaria de “fase”.

Então ela levantou.

Não porque estava pronta.
Mas porque não havia opção.

Essa mulher, que chorou escondida no banho, virou o eixo de toda intervenção.
Estudou o que nunca explicaram.
Aprendeu a nomear o que os especialistas ignoraram.
E virou a profissional que o filho precisava — mesmo sem diploma.

A verdade é que o diagnóstico não forma mães prontas.
Forma mulheres exaustas tentando entender o que ninguém ensinou.

E é por isso que elas não podem ser culpadas.
Nem deixadas sozinhas.
Nem julgadas por estarem cansadas demais para sorrir.

Estudos mostram que o estresse de mães de crianças autistas é comparável ao de soldados em combate (Hirvikoski et al., 2016).
Mas ninguém pergunta como elas estão.

📍 Se esse conteúdo te tocou, salve, compartilhe ou envie para outra mãe que também chora sozinha — e segue mesmo assim.

As férias chegaram.Mas, para muitas crianças autistas, esse é o primeiro respiro depois de meses em alerta.Não é exagero...
15/07/2025

As férias chegaram.
Mas, para muitas crianças autistas, esse é o primeiro respiro depois de meses em alerta.

Não é exagero. É ciência.
Crianças com TEA submetidas a ambientes escolares sem adaptações adequadas podem desenvolver sintomas de ansiedade, regressão de habilidades e até recusa escolar. Estudos mostram que a exposição contínua a ambientes hostis aumenta o risco de sofrimento psíquico, mesmo na ausência de crises visíveis (Hirvikoski et al., 2016).

E o mais cruel: muitas mães se sentem culpadas por se aliviarem com o fim das aulas.
Mas esse alívio não vem do descanso. Vem do fim (temporário) de um sofrimento silencioso, vivido todos os dias entre carteiras, lousas e julgamentos.

Se o Plano de Intervenção Individualizado é inexistente, se as “adaptações” nunca saem do papel, se o apoio se resume a boa vontade… então a escola está falhando.
E essa falha tem nome: negligência institucional.

É preciso lembrar: adaptar não é gentileza.
É dever.
A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) garante, nos artigos 28 e 30, o direito à educação inclusiva e às adaptações necessárias ao pleno desenvolvimento da criança. Ignorar isso é perpetuar um crime silencioso.

Não adianta prometer mudança para depois das férias se nada é feito agora.
Esperança sem ação só prolonga o sofrimento.

📍Se você conhece alguma mãe que já cansou de pedir adaptação e ser ignorada: compartilhe com ela agora.
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Uma criança autista corre em direção à rua.A mãe grita, mas ele não para.Ama rodas. Ama barulho. Só que não entende o qu...
14/07/2025

Uma criança autista corre em direção à rua.
A mãe grita, mas ele não para.
Ama rodas. Ama barulho. Só que não entende o que é perigo.

Isso é elopement. E acontece em segundos.

Elopement é o nome técnico para um comportamento impulsivo de fuga, comum no autismo, em que a criança se afasta sozinha, sem aviso, caminhando ou correndo.

Não é “falta de limites”. Não é “mau comportamento”.
É resposta neurológica a um mundo que machuca.

Segundo a National Autism Association, cerca de 50% das crianças autistas já tentaram se afastar sozinhas em algum momento.
No Brasil, isso já custou vidas.

Os motivos?
Fuga de sobrecarga sensorial.
Busca de alívio emocional.
Rigidez à mudança de ambiente.
Curiosidade por luzes, água, sons, texturas.
Tudo isso sem o freio inibitório típico.

E os riscos?
Atropelamento.
Afogamento.
Desorientação em locais desconhecidos.
Contato com estranhos.
Isso não é raro. É cotidiano.

Mas existe prevenção:

• Supervisão redobrada em locais abertos
• Pulseiras de identificação
• Apresentação prévia de ambientes
• Estratégias de autorregulação
• E, principalmente, conhecimento dos gatilhos da criança

Famílias preparadas salvam vidas.
E informação pode ser a diferença entre alívio e tragédia.

📍Encaminhe este post para uma mãe que vive esse medo todos os dias.
📍E me siga pra aprender a agir com clareza, antes que seja tarde.

TDAH não é modinha!O TDAH afeta cerca de 5 a 7% das crianças e adolescentes no mundo. Metade continua com sintomas relev...
13/07/2025

TDAH não é modinha!

O TDAH afeta cerca de 5 a 7% das crianças e adolescentes no mundo. Metade continua com sintomas relevantes na vida adulta. Além disso, pessoas com TDAH têm risco 5 vezes maior de ideação suicida, maior chance de uso de dr**as, decisões impulsivas e problemas no trabalho.

Mas tem tratamento. O uso de medicação adequada (como estimulantes e não estimulantes), somado a psicoterapia e intervenções comportamentais, melhora o desempenho escolar, social e emocional.

TDAH não é desculpa. Mas também não é fraqueza. É um transtorno que precisa de ciência, tratamento e compreensão.

Com apoio, é possível ter carreira, família e propósito e eu sou prova disso.

Que hoje a gente acolha, informe e trate. Porque o TDAH não define quem você é define apenas o caminho que você vai precisar trilhar com mais consciência.

Noah é TDAH com predomino da desatenção.
Matteo muito provavelmente fechará AHSD e TDAH com hiperatividade na vida futura. Serão e são acolhidos. Isso é o que faz a diferença. E você conhece um TDAH ?

Ela correu. O pai correu atrás. Mas não deu tempo.E enquanto a família tentava enterrar a filha… a internet cavava mais ...
11/07/2025

Ela correu. O pai correu atrás. Mas não deu tempo.
E enquanto a família tentava enterrar a filha… a internet cavava mais uma cova: a da culpa.

Mas a pergunta não deveria ser “onde estavam os pais?”.
A pergunta correta é: o quanto você realmente entende o que é criar uma criança autista?

O Transtorno do Espectro Autista vai muito além da comunicação.
Ele impacta a percepção de risco, a autorregulação, a antecipação de consequências.
Segundo o DSM-5, comportamentos impulsivos, busca por estímulos intensos e ausência de medo são características frequentes no espectro.

Estudos como o de Cassidy et al. (2014) alertam: pessoas autistas têm maior vulnerabilidade a acidentes fatais.
E isso se agrava quando não há suporte, estrutura e acolhimento.

Não foi descuido.
Foi ausência de políticas públicas.
Foi exaustão crônica de uma família sem rede.
Foi mais um lembrete de que amor não basta quando o mundo não protege.

Você não precisa ser mãe atípica pra se importar.
Mas precisa deixar de julgar antes de compreender.

🔴 Se esse conteúdo te fez pensar, compartilhe.
Porque o que matou aquela menina não foi só o abismo do cânion.
Foi o abismo da ignorância.
E ele continua aberto.

Gratidão por cada pedido.A gente ouviu vocês, e atendeu.Agora é oficial:BOLETO e PIX PARCELADO estão DISPONÍVEIS!💬 “Por ...
11/07/2025

Gratidão por cada pedido.
A gente ouviu vocês, e atendeu.

Agora é oficial:
BOLETO e PIX PARCELADO estão DISPONÍVEIS!

💬 “Por favor, faz parcelado no boleto?”
💬 “Eu não tenho cartão…”
💬 “Queria tanto poder fazer parte…”

Centenas de mães com o mesmo pedido.
Com o mesmo desejo: ver seus filhos evoluírem.
Agora, o acesso está nas suas mãos.

✅ Até 6x de R$99 no boleto ou pix
✅ Mais de 50 aulas no curso Simplificando Autismo
✅ ABA em Casa
✅ TEA na Escola
✅ Formação em CAA
✅ 12 mentorias com Dr. Thiago
✅ APP Dr. TEA (IA treinada para te acompanhar)

Chegou a hora de fazer parte da maior formação em autismo do Brasil.
Sem desculpas. Sem barreiras. Com decisão.

📌 Comente COMBO ou clique no link para garantir sua vaga.
Seu filho não pode mais esperar. 💙

Endereço

Foz De Iguassu, PR

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