01/10/2020
💥 ENTORSE DE TORNOZELO 💥
As entorses de tornozelo são uma causa comum de morbidade em adultos jovens (15 a 35 anos) e atletas. O mecanismo mais comum envolve supinação e inversão do pé, resultando em dano das estruturas ligamentares do tornozelo.
O paciente pode ter dificuldade em andar, alteração da força e do equilíbrio, com dificuldade em se manter sobre um pé só.
As lesões ligamentares são categorizadas em:
• Grau I (leve): alongamento do ligamento sem ruptura macroscópica, pouco edema ou sensibilidade, com perda mínima ou sem perda funcional e sem instabilidade articular mecânica;
• Grau II (moderado): ruptura parcial com frouxidão leve e dor moderada, edema, sensibilidade e instabilidade. Há alguma perda na mobilidade articular e instabilidade articular de leve a moderada;
• Grau III (grave): ruptura completa, com edema considerável, dor forte, frouxidão significativa e, muitas vezes, uma articulação instável.
Fisioterapia:
Proteção, repouso relativo, gelo (ice), compressão e elevação (PRICE) são a base principal do tratamento inicial e devem ser introduzidos imediatamente.
Botas de camurça (robofoot) removíveis de plástico ou talas, em posição de dorsiflexão, podem ser usadas em lesões de maior grau até melhora da dor ao deambular. Entorses de grau II e grau III podem exigir uso de muletas para descarga de peso e diminuir a dor.
A reabilitação das entorses de tornozelo deve ser pensada na melhora funcional de acordo com a cicatrização tecidual. A mobilização deve ocorrer o mais precoce possível, para prevenir problemas crônicos, inicialmente de forma passiva e evoluindo para forma ativa. Comumente, são utilizados meios físicos para alívio de dor!
Procure sempre um Fisioterapeuta!
Dr. Jonas Fernando de Souza
CREFITO-3: 225815-F