Dr. Túlio Mascarenhas

Dr. Túlio Mascarenhas Dicas de saúde e qualidade de vida

Depressão, e agora? – Sintomas, causas e tratamentoA depressão vem sendo chamada de “o mal do século” devido ao aumento ...
30/10/2019

Depressão, e agora? – Sintomas, causas e tratamento

A depressão vem sendo chamada de “o mal do século” devido ao aumento de casos diagnosticados em todo o mundo. Mesmo assim, ainda hoje há um grande preconceito por parte de toda a sociedade inclusive dos pacientes. Entenda um pouco mais no texto abaixo.

Muitos pacientes tem vergonha de admitir que sofrem da doença. Infelizmente, essa reação chega a interferir nos cuidados básicos de saúde já que, por vergonha, os pacientes deixam de relatar ao médico sintomas depressivos.

Sabemos que a reação das pessoas ainda é totalmente inadequada. Quantas vezes já não ouvimos dizer que estar deprimido é sinal de fraqueza ou “falta de um tanque de roupa prá lavar”? Pura e simples ignorância.

Depressão – O que é então?
A depressão é uma doença grave, limitante, que atinge grande parte da população.

Pode ter origem orgânica (por herança genética ou distúrbios fisiológicos) ou vir de fatores externos como grandes traumas, grandes perdas.

O que ela causa?
Os sintomas mais conhecidos são o isolamento e a tristeza profunda. Mas, há vários outros indícios que serão avaliados pelo psiquiatra ou pelo psicólogo como a variação de humor, queixas de sintomas físicos de várias origens ou atitudes e ideias sem base real.

Ela altera o sono, o apetite, diminui a libido, prejudica a concentração e a memória. Faz com que o paciente viva uma tendência a antecipar tragédias, ou seja, esperar sempre pelo pior, pelo insucesso.

A percepção do mundo torna-se mórbida. Como exemplo cito um caso recente que atendi. Esta paciente comentou que não entendia as críticas e brincadeiras dos amigos sobre sua reação a um filme que foram assistir. O tal filme é uma famosa comédia nacional, muito divertida que enche os cinemas com o som de gargalhadas da plateia. Porém, a tal paciente classif**ava a fita como no máximo tragicômica…

A depressão é responsável também por um grande número de problemas sociais como o suicídio, o alcoolismo, o absenteísmo e o abandono dos estudos.

A DEPRESSÃO E O EXERCÍCIO DE DIREITOSA Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou relatório apontando a Depressão como ...
24/10/2019

A DEPRESSÃO E O EXERCÍCIO DE DIREITOS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou relatório apontando a Depressão como a doença que gerará mais afastamento do trabalho no mundo (até 2020)[i]. Não é por acaso que ela tem ganhado visibilidade nos últimos tempos.

Embora exista o espaço para informação, principalmente na internet, observa-se grande dificuldade na compreensão e tratamento da doença. Isso ocorre porque ela ainda está associada a uma subjetividade do paciente, como se o doente detivesse o poder de deixar de apresentar os sintomas da doença.

É devido a essa visão que, em alguns momentos, o paciente não é visto pelos demais como doente. E assim surgem vários litígios, principalmente os provenientes das relações empregatícias.

Não são raros os casos em que o empregado é demitido por “desídia” [ii] e depois precisa reverter a situação na justiça do trabalho. Isso, pensando em um cenário mais grave, mas também há casos em que auxílios são negados, mesmo quando a pessoa apresenta um quadro avançado da doença.

É para refletir sobre os direitos das pessoas com depressão que traremos alguns julgados sobre o tema.

Para compreendermos o contexto em que a pessoa deprimida está inserida, faz-se necessário observarmos os principais sintomas da doença. Yeda Oswaldo (2009)[iii] os exemplif**a[iv] da seguinte forma:

o conjunto de sintomas que inclui humor deprimido (tristeza, desesperança), perda de interesse e prazer por atividades anteriormente satisfatórias; irritabilidade, sensação de desânimo, signif**ativa perda ou ganho de peso, insônia ou hipersonia, pensamento autodestrutivo, fadiga emocional diminuição da energia, levando a uma importante falta de ânimo que interfere na vida no indivíduo […] sonolência, dificuldades de concentração, agitação ou retardo psicomotor, fraqueza muscular e agitação.

Manter a mente ocupada e criativa ajuda contra a depressão.A depressão é sem dúvida uma doença que vem causando grande p...
17/10/2019

Manter a mente ocupada e criativa ajuda contra a depressão.
A depressão é sem dúvida uma doença que vem causando grande pânico no mundo de hoje, como qualquer doença, existe o tratamento, mas para isso, é preciso muita força de vontade, não é fácil sentir uma dor que não é visível ou tentar explicar o inexplicável.

Na vida existem duas evoluções, pessoal e coletiva, as duas se complementam, não adianta você estar bem com você mesmo, e se isolar do mundo, como não adianta você estar bem com todo mundo, e não estar bem com você mesmo, afinal, nós somos a pessoa mais importante de nossas vidas.

A felicidade vem com o sucesso financeiro?
A felicidade não é uma conquista, é uma jornada, ser feliz, é estar consciente de suas atitudes, é saber reconhecer nossas virtudes e nossos defeitos.

Entender quem nós somos é fundamental para uma vida saudável, e a depressão, é uma barreira a ser quebrada, para seguir nesse caminho do autoconhecimento e da verdadeira felicidade.

Como superar a depressão?
A depressão muitas vezes te joga para fundo do poço, mas quando chegamos no fundo do poço, é só para cima que podemos ir, e a mão lá em cima que vai te puxar, tem um nome “FÉ”.

Independente de religião, ou crença, mas fé em si, quando aquelas vozes dentro de você falam mais alto do que sua essência, a saída é encarar e se permitir, sem se preocupar com julgamentos.

Você é dono dos seus sonhos, da sua vida, e principalmente, de quem você é, e quem você quer ser, estar vivo, não é apenas existir.

Estudo comprova que a Depressão tem tratamentos alternativos.
Na Alemanha, um estudo revelou que praticar atividades manuais, como artesanato e personalização, ajuda no processo para o tratamento de cura da depressão, pois reduzem de forma signif**ativa a ansiedade, além de estimular a criatividade, gerando uma proteção para as doenças psíquicas.

Esse estudo ainda é recente, mas sem dúvida, toda forma de ajuda e comprometimento com a saúde mental e física são validas.

Tudo na vida é aprendizado, se aprendemos, podemos ensinar, e ensinamos tudo aquilo que precisamos ainda aprender, a vida é uma constante.

O título do novo livro do neurologista Leandro Teles é bem sugestivo: Depressão Não É Fraqueza. Na obra, publicada pela ...
16/10/2019

O título do novo livro do neurologista Leandro Teles é bem sugestivo: Depressão Não É Fraqueza. Na obra, publicada pela editora Alaúde, o médico mostra que a doença tem vários subtipos e, além de ser marcada por sintomas psicológicos como tristeza profunda e duradoura, pode afetar a capacidade intelectual da pessoa e seu bem-estar físico, com dores ao redor do corpo e até problemas no funcionamento do intestino. Membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), Teles afirma, a seguir, que é possível prevenir a depressão e aponta que perfil de pessoa tem mais chances de desenvolver a doença. Ainda alerta que parte considerável dos casos acaba não diagnosticada ou tratada incorretamente.

Qual é a dimensão atual da depressão?

Ela é uma das doenças mais frequentes hoje, um problema de saúde pública. No mundo, há mais de 350 milhões de pessoas com depressão. No Brasil, são cerca de 12 milhões de casos. A previsão da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a depressão se torne a enfermidade mais incapacitante a partir de 2020, a que mais rouba dias produtivos e afasta do trabalho, provocando muitas perdas financeiras e pessoais. Sem falar que a depressão não altera só a vida do portador, também tem impacto na família daquela pessoa, na empresa e na sociedade inteira. E é doença potencialmente fatal. Atualmente, o suicídio figura como uma das principais causas de morte no mundo. Por ano, registra-se quase um milhão de mortes por suicídio e a depressão é o maior fator de risco para isso.

Como saber se estou com depressãoDepressão: o que éCaracterizada basicamente por um quadro de tristeza permanente, a dep...
15/10/2019

Como saber se estou com depressão

Depressão: o que é

Caracterizada basicamente por um quadro de tristeza permanente, a depressão afeta o cotidiano do paciente ao apresentar não somente sinais emocionais, como também sintomas físicos, que podem ser silenciosos e nem sempre facilmente relacionado ao transtorno.

Apesar de ter causas genéticas, a depressão pode ser desencadeada por situações que afetam o emocional. De acordo com o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, a maioria dos depressivos não sabe sequer que sofrem da condição. Além disso, uma parcela da população ainda confunde a doença com quadros simples de ansiedade e tristeza.

Aprender a identif**ar os principais sintomas de depressão é, portanto, fundamental para garantir bem-estar ao paciente, que poderá tirar proveito de tratamentos adequados assim que os sinais forem apresentados.

Sintomas da depressão: como saber se eu tenho

Não existem exames clínicos específicos capazes de dar um diagnóstico de depressão. A condição, portanto, deve ser identif**ada por um psiquiatra, com ajuda do paciente que pode relatar os primeiros sinais.

A lista de sintomas de um possível quadro de depressão é grande, envolve fatores físicos e emocionais, e as experiências podem variar muito de pessoa para pessoa. Os sinais descritos abaixo são comuns entre pacientes que sofrem da doença, mas não devem ser encarados como um diagnóstico fechado da condição.

Sintomas emocionais da depressão

Tristeza e falta de esperança
Raiva e irritabilidade
Excesso de autocrítica
Apatia
Falta de prazer mesmo em atividades de lazer
Falta de concentração
Perda de memória
Crises de ansiedade
Sintomas físicos da depressão

Diminuição da libido
Cansaço excessivo
Dores que não respondem a tratamentos ou remédios
Alterações do sono (sonolência excessiva ou dificuldade para dormir)
Alterações de apetite (comer pouco ou demais)
Ganho ou perda de peso sem motivo aparente
Como tratar

A depressão não tem cura definitiva, mas pode ser tratada e seus sintomas, controlados. A reincidência dos sintomas do transtorno é frequente e seu intervalo varia de paciente para paciente. O importante é nunca abandonar completamente o tratamento, que deve ser constante.

O paciente diagnosticado com depressão normalmente é orientado a tomar antidepressivos e frequentar sessões de psicoterapia. O psiquiatra Leonard Verea explica que há mais de 50 tipos de antidepressivos e apenas o médico responsável pelo tratamento poderá encontrar o mais adequado individualmente.

No caso de terapias com psicólogos, é importante, sempre que possível e desejável, que familiares participem das consultas com o paciente para entender sua situação e fornecer o apoio necessário para que o tratamento tenha sucesso.

O termo Depressão se tornou conhecido no âmbito popular. Vem sendo cada vez mais comum ouvirmos alguém dizer que o coleg...
13/10/2019

O termo Depressão se tornou conhecido no âmbito popular. Vem sendo cada vez mais comum ouvirmos alguém dizer que o colega/familiar está deprimido ou “depressivo”. Certamente você já conheceu alguém que teve Depressão ou você mesmo já viveu ou vive esta experiência.

A Depressão vem se tornando cada vez mais comum em nossa sociedade. Atualmente, é considerada a principal causa de incapacidade dos seres humanos, em nível mundial (OMS).

Quantas pessoas nesse momento estão se sentindo tristes, desmotivadas, isoladas em suas casas, com alterações de sono e fome e sem conseguir compreender o sentido de suas vidas? Além disso, a maioria não consegue compartilhar esta dor com seus colegas e familiares. Este agravante tende a mantê-los nesta condição, às vezes por anos.

Conforme os catálogos de saúde, os quadros depressivos podem ser diagnosticados a partir de duas semanas da constatação dos sintomas. A Depressão pode decorrer de algum acontecimento marcante, como adoecimento, hospitalização, mudanças de cidade/país ou dificuldades em processos de luto. Um primeiro episódio depressivo tende a resolver-se, seja com tratamento específico ou não, e tornar-se algo isolado. Porém, a partir da persistência ou do retorno dos sintomas, o quadro pode ser diagnosticado em categorias mais complexas. Sendo assim, exige cuidados sistematizados, como psicoterapia e uso de medicações.

O que diz a Psicologia sobre a Depressão?
Com frequência, uma pessoa psicologicamente saudável é afetada emocionalmente por acontecimentos e pessoas ao seu redor. Isso signif**a dizer que deve haver coisas que você gosta e coisas que você não gosta, coisas que lhe causam prazer e, outras, hostilidade, assim como coisas que lhe despertam desejo de aproximação e de afastamento.

Um dos problemas na Depressão é que as coisas perdem a função emocional para o indivíduo. Essa condição o leva a sentir e dizer que “nada mais tem graça” ou “não me importo com mais nada”.

Qualquer ação de um indivíduo acontece porque ele é capaz de projetar um sentido, uma direção, um alvo adiante. É o futuro que motiva o ser humano a agir. Sartre descreve o exemplo de uma pessoa jogando tênis: o que faz com que ela movimente todos os seus músculos para se deslocar rapidamente até o extremo canto da quadra é a suposição da possibilidade de alcançar, de fato, a bolinha e lançá-la em um local pré-determinado. É a capacidade de visualizar-se ganhando o jogo que motiva a jogá-lo. Quanto mais segurança a pessoa tem em suas capacidades, mais garra vai imprimir em seu gesto, pois mais forte é a crença de que é possível vencer.

Neste sentido, a Depressão, em linhas gerais, é a perda da força desse futuro. É como se nada atraísse o indivíduo para viver e construir esse futuro de sucesso. Pelo contrário, o futuro que a pessoa deprimida sente ter à sua frente é um cenário de fracasso, mesmice, perdas, falhas e impossibilidades. São perspectivas tão trágicas que podem levar o indivíduo a sequer sair da cama.

É muito comum, ainda, que a pessoa deprimida não consiga explicar o que acontece com ela. Isso faz com que se isole do convívio social e experimente uma solidão dilacerante. A partir daí, podem surgir ideias de encerrar sua própria vida, já que não consegue, sozinha, dar-se conta das soluções que existem para a sua situação.

A depressão é considerada uma das doenças mentais mais comuns do mundo. Frequentemente, ela se apresenta de forma crônic...
13/10/2019

A depressão é considerada uma das doenças mentais mais comuns do mundo. Frequentemente, ela se apresenta de forma crônica, o que signif**a que é parte constante da vida de quem sofre dela. É um problema agravado pelo estigma, que associa a depressão a fraqueza ou inadequação. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, conduzida pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, apontam que cerca de 7,9% da população brasileira sofre de depressão. Entre essas pessoas, 78,8% não recebem nenhum tipo de tratamento, que chega de forma desigual aos pacientes. Os dados fazem parte do trabalho “Desigualdades no acesso ao tratamento de depressão: resultados da Pesquisa Nacional de Saúde Brasileira - PNS”, publicado em novembro de 2016 no “Jornal Internacional por Igualdade na Saúde” por pesquisadores da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e da USP (Universidade de São Paulo). O estudo descobriu que brancos têm uma probabilidade menor de sofrer de depressão no país. E a maior probabilidade de obter tratamento. A pesquisa também apontou que as regiões Norte e Nordeste são aquelas onde a maior proporção de depressivos não tem nenhum tratamento. Entender quem são os depressivos do Brasil e quais deles não se tratam é importante porque, além de piorar a qualidade de vida de forma geral, a depressão está associada diretamente a outros problemas que poderiam ser mitigados por meio do cuidado adequado. Dados globais apresentados na pesquisa “Impacto de enfermidades depressivas por país, s**o, idade e ano”, publicada em 2013 na Public Library of Science, apontam que 4 milhões de pessoas morrem anualmente de doenças do coração associadas à depressão. E que esta doença está relacionada ao suicídio de 16 milhões de pessoas todo ano no mundo. Em entrevista concedida em junho de 2016 ao Nexo, a psiquiatra Alexandrina Meleiro, coordenadora da Comissão de Estudos e Prevenção ao Suicídio da Associação Brasileira de Psiquiatria, ressaltou que essas mortes, associadas à depressão, são evitáveis.

Depressão entre influenciadores: precisamos falar sobre issoTer um canal no YouTube é como tocar uma startup. Na verdade...
11/10/2019

Depressão entre influenciadores: precisamos falar sobre isso

Ter um canal no YouTube é como tocar uma startup. Na verdade, todo e cada canal é uma startup. Um empreendimento inovador que pretende chegar a um modelo de negócio escalável. Isso também se aplica a blogs, perfis no Instagram, sites e tantos outros serviços da internet onde você pode investir seu tempo criando conteúdo e eventualmente gerar renda e empregos.
Embora muitos blogs, sites e canais do YouTube já estejam consolidados no país e no mundo, muitos ainda são um risco, um passo no escuro, o tempo precioso de alguém investido em fazer conteúdo para outras pessoas.
E é justamente por se parecer tanto como startups (e serem!) que eu, como creator e editora de um canal no YouTube, me impressiono ao ler um artigo como esse que saiu no site da Inc., The Psychological Price of Entrepreneurship ("O Preço Psicológico do Empreendedorismo").
Embora seja de 2014, ainda condiz perfeitamente com a nossa realidade, e é tão bom que ganhou um prêmio na gringa. Nele, a jornalista Jessica Bruder fala sobre casos de empreendedores que, mesmo com sucesso, têm ou já tiveram problemas como depressão e ansiedade pela carga de responsabilidade e até mesmo pelas suas veias empreendedoras.
Ora, todo creator é um empreendedor. Um empreendedor nato, aliás. Vou me concentrar mais no YouTube aqui porque um tempo atrás foram blogs e sites, mas hoje, de certa forma, são os canais do YouTube que passam pela cabeça de tantas pessoas como o caminho para o sucesso.
Jovens, crianças até, ganham ou buscam ganhar reconhecimento e dinheiro todos os dias criando seus canais, divulgando entre amigos e familiares. E, não apenas essa faixa etária, pessoas de todas as idades planejam seus projetos inovadores para a rede de vídeos.
Quantos de nós não chegamos com um smartphone na mão e uma ideia na cabeça, prontos para gravar, fazer upload e partir para o estrelato? Quantos não investem dinheiro, equipes e material com projetos profissionais que, sem espaço na TV, se encaixam perfeitamente na internet?
E quantos de nós não f**amos encarando o analytics, esperando os números mudarem, subirem um pouco mais. Mais views, mais compartilhamentos, mais retenção, mais likes, mais subscribers, mais menções, mais centavos de dólar?
Jovens sonham em ser a próxima Kéfera, o próximo Whindersson, outros sonham em ser o próximo Manual do Mundo, o próximo Porta dos Fundos. Mas em grande parte das vezes, sinto dizer, não é o que acaba acontecendo.

11/10/2019
Os sinais que podem identif**ar depressão nos adolescentesUma estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta qu...
10/10/2019

Os sinais que podem identif**ar depressão nos adolescentes

Uma estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que pelo menos 30% da população mundial sofrerá algum episódio de depressão ao longo da vida. E embora esse tipo de doença seja habitualmente diagnosticada na vida adulta, estudos apontam que aproximadamente 50% dos adultos portadores de depressão relataram início dos sintomas antes dos 18 anos.

A depressão é uma doença com diagnóstico psiquiátrico que pode ser desencadeada tanto pela carga genética quanto pelo ambiente onde a pessoa está inserida. Não há consenso sobre qual deles seria predominante.

"Cada criança manifesta sua carga genética predisposta de um jeito. Ela pode ser muito sensível com uma carga genética grande e o mínimo de estímulo negativo pode precipitar o início de um sintoma, seja uma crise de ansiedade ou uma fobia", afirma a psiquiatra Lee Fu, especialista em crianças e adolescentes e autora de três livros sobre o tema.

Um quadro depressivo, entretanto, só pode ser constatado quando há um sentimento de tristeza contínuo, sem motivo aparente, por pelo menos 15 dias. O diagnóstico depende da avaliação do histórico de doenças psiquiátricas da família, e ainda não há exames clínicos, como os de sangue ou ressonância magnética, capazes de identif**ar o transtorno.

Responsável pelo Programa de Transtornos Afetivos na Infância e na Adolescência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Lee explica que os adolescentes são um público vulnerável porque ainda estão adquirindo "alternativas para lidar com a vida e, obviamente, têm mais frustrações". Por isso, segundo ela, o que acontece na escola tem importância na vida do jovem e não pode ser negligenciado.

"Quando eles chegam ao consultório, o que trazem é sempre a ponta do iceberg. Os pais falam: meu filho é muito tímido, caseiro, não vai para festas, só f**a em casa jogando videogame. Podem estar acontecendo coisas horrorosas, como um abuso, ou ainda, ser o temperamento do jovem", diz Lee.

Depressão resistente ao tratamentoA FDA aprova novo medicamento em spray nasal para depressão resistente a tratamentos d...
09/10/2019

Depressão resistente ao tratamento

A FDA aprova novo medicamento em spray nasal para depressão resistente a tratamentos disponível apenas em consultórios ou clínicas de médicos certif**ados
A Agência de Administração de Alimentos e Dr**as dos EUA, FDA, aprovou hoje o spray nasal Spravato (esketamina), a ser usado em conjunto com um antidepressivo oral, para o tratamento da depressão em adultos que já tentaram usar outros medicamentos antidepressivos, mas que não se beneficiaram deles (depressão resistente ao tratamento). Devido ao risco de sérios resultados adversos resultantes da sedação e da dissociação causados ​​pela administração do Spravato, assim como ao potencial de abuso e mau uso do medicamento, ele só vai estar disponível através de um sistema de distribuição restrita, sob uma Estratégia de Avaliação e Mitigação de Risco (REMS).

“Tem havido uma necessidade antiga de tratamentos adicionais ef**azes para a depressão resistente ao tratamento, uma condição séria e com risco de vida”, disse a Dra. Tiffany Farchione, diretora em exercício da Divisão de Produtos Psiquiátricos do Centro de Avaliação e Pesquisa de Dr**as da FDA. “Testes clínicos controlados que estudaram a segurança e a eficácia deste medicamento, juntamente com uma avaliação e revisão cuidadosa do processo de aprovação de medicamentos da FDA, incluindo uma discussão extensa com nossos comitês consultivos externos, foram importantes para nossa decisão de aprovar este tratamento. Por causa de preocupações com a sua segurança, o medicamento só estará disponível através de um sistema de distribuição restrito e terá que ser administrado somente em um consultório médico certif**ado, onde o prestador de cuidados médicos possa monitorar o paciente”.

Os pacientes com um transtorno depressivo importante e que, apesar de terem tentado pelo menos dois tratamentos antidepressivos administrados em doses adequadas, por um período adequado e que no episódio atual, não respondem ao tratamento, são considerados como tendo depressão resistente ao tratamento.

Aviso de Embalagem
A rotulagem do Spravato contém uma Aviso de Embalagem, advertindo que após a administração da droga, os pacientes estarão sob o risco de sedação, com dificuldades de atenção, julgamento e pensamento (dissociação), de abuso e de uso indevido, assim como de pensamentos e comportamentos suicidas. Devido ao risco de sedação e dissociação, os pacientes têm que ser monitorados por um profissional de saúde por pelo menos duas horas após receber a sua dose de Spravato. O REMS exige que o médico que for prescrever o medicamento assim como o paciente assinem um Formulário de Registro do Paciente, que afirma claramente que o paciente entende que deve tomar providências para que possa deixar o local onde esteve sob cuidados médicos com segurança e que o paciente não deve dirigir ou usar máquinas pesadas pelo resto do dia em que ele recebeu o medicamento. Além disso, o Spravato só pode ser dispensado com um Guia de Medicação do Paciente que descreve os usos e riscos do medicamento.

Aumenta o número de pessoas com depressão no mundoO número de pessoas que vivem com depressão aumentou 18% entre 2005 e ...
08/10/2019

Aumenta o número de pessoas com depressão no mundo

O número de pessoas que vivem com depressão aumentou 18% entre 2005 e 2015. É o que aponta um novo relatório global lançado dia 23 de fevereiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a publicação “Depression and other common mental disorders: global health estimates”, há 322 milhões de pessoas vivendo com esse transtorno mental no mundo. A prevalência é maior entre as mulheres.

O novo relatório global mostra ainda que a depressão atinge 5,8% da população brasileira (11.548.577). Já distúrbios relacionados à ansiedade afetam 9,3% (18.657.943) das pessoas que vivem no Brasil.

Baixos níveis de reconhecimento e falta de acesso a tratamentos para depressão e ansiedade levam a uma perda econômica global estimada de mais de um trilhão de dólares americanos a cada ano. O estigma associado a esse transtorno mental também permanece elevado.

Principais fatos

• A depressão é um transtorno mental frequente. Globalmente, mais 300 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno.
• Depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui muito para a carga global de doenças.
• Mulheres são mais afetadas pela depressão do que homens
• No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio.
• Existem tratamentos ef**azes para depressão.

Visão geral

A depressão é uma doença comum em todo o mundo, com mais de 300 milhões de pessoas afetadas. A depressão é diferente das flutuações regulares de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma séria condição de saúde. Ela pode levar a pessoa afetada a um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio. Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano - sendo a segunda principal causa de morte entre pessoas com idade de 15 a 29 anos.

Embora existam tratamentos ef**azes conhecidos para depressão, menos da metade dos afetados no mundo (em muitos países, menos de 10%) recebe tais tratamentos. Os obstáculos ao tratamento ef**az incluem a falta de recursos, a falta de profissionais capacitados e o estigma social associado aos transtornos mentais. Outra barreira ao atendimento ef**az é a avaliação imprecisa. Em países de todos os níveis de renda, pessoas com depressão frequentemente não são diagnosticadas corretamente e outras que não têm o transtorno são muitas vezes diagnosticadas de forma inadequada.

A carga da depressão e de outras condições de saúde mental está em ascensão no mundo. Uma resolução da Assembleia Mundial da Saúde aprovada em maio de 2013 exigiu uma resposta abrangente e coordenada aos transtornos mentais em nível nacional.

Depressão: reconhecer a própria dor é o primeiro passoA depressão está no topo da lista dos principais problemas de saúd...
07/10/2019

Depressão: reconhecer a própria dor é o primeiro passo

A depressão está no topo da lista dos principais problemas de saúde em todo o mundo, inclusive entre educadores brasileiros. Saiba mais sobre esse transtorno mental e sobre a importância de cuidar do próprio sofrimento

Certa vez, uma educadora e colega de profissão me confidenciou que temia que algumas pessoas do trabalho soubessem que ela sofria de depressão. O medo, segundo ela, é que achassem que ela não daria conta das exigências de gerir a própria sala de aula, que não seria capaz de cumprir todas as suas demandas e, até mesmo, que poderia não ser promovida a coordenadora de área. Tinha pavor que achassem que ela era frágil demais e temia ainda mais ter que tomar remédio anti-depressivo por toda a vida. A palavra depressão, pronunciada por ela em voz baixa e com expressão envergonhada, ilustrou o grande estigma que esse tema fundamental de saúde mental carrega.

O mal-estar, o tédio, a angústia e a tristeza são inerentes à nossa condição humana. De tempos em tempos, essas emoções podem nos visitar e nos convidar a momentos de recolhimento, de validação do que estamos sentindo e análise do momento presente. A própria vida, em certos instantes, envolve o sentimento de estarmos fora de lugar e distantes de nós mesmos, e esse mal-estar pode assumir a forma de sofrimento intenso que pode evoluir para quadros mais graves. Entretanto, depressão não é uma simples tristeza passageira que podemos controlar ou contar com o tempo como fator de cura. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgados em 2017, a depressão estava no topo da lista dos principais problemas de saúde em todo o mundo, atingindo mais de 300 milhões de pessoas. Em consonância com os dados publicados pela OMS, a pesquisa A saúde do educador brasileiro, realizada em junho de 2018 pela Nova Escola, aponta que a depressão é o principal problema de saúde enfrentado por educadores de todo o país, seguido por ansiedade e estresse.

LEIA MAIS Por que o cérebro precisa de descanso

A depressão, segundo o DSM-5 (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Health), é um transtorno mental multifatorial caracterizado por tristeza persistente, perda de interesse em atividades antes consideradas prazerosas, perda ou ganho excessivo de peso, alteração signif**ativa de apetite, sensação de fadiga e de falta de energia, diminuição da habilidade de concentração, inquietação, culpa, desesperança, sentimento de inutilidade, ideação suicida e pensamentos de autolesão. Para o diagnóstico efetivo de depressão, o indivíduo deve apresentar cinco ou mais desses sintomas por, no mínimo, duas semanas. Os sintomas de depressão afetam signif**ativamente a qualidade de vida do indivíduo e podem trazer grande comprometimento social, interferindo na vida pessoal e profissional. Além disso, a ausência de debate sobre o tema, a falta de informação e de apoio às pessoas com depressão, juntamente com o peso do estigma sobre o transtorno mental, impedem muitas pessoas de buscarem tratamento médico, psicológico e demais redes de apoio.

Como combater a depressão?A depressão já afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da ...
07/10/2019

Como combater a depressão?

A depressão já afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) referente ao ano de 2015. Em 10 anos, este número se elevou em 18,4%. No Brasil, 5,8% da população sofre desta doença, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. A OMS destaca ainda que o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, atrás somente dos Estados Unidos, com 5,9% de depressivos. Um dos pontos é que o Brasil é recordista mundial em prevalência de transtornos de ansiedade: 9,3% da população (cerca de 18,6 milhões) tem esta dificuldade. Após estes dados preocupantes, será que tem como combater a depressão?

Antes de pensarmos em afastar essa doença, precisamos entender a sua definição: a depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma modif**ação no humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, relacionada a sentimentos de dor, amargura, desesperança, desencanto, baixa autoestima e culpa, e também a distúrbios do sono e do apetite. Importante: na depressão, a tristeza não dá tréguas e o humor f**a deprimido o tempo todo, por dias seguidos, e acaba o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer. Ou seja é doença e precisa de ser tratado com profissionais de saúde: médicos e psicólogos.

Afinal, como combater a depressão?
Sabendo um pouco mais sobre a doença, uma das alternativas mais conhecidas para combater a depressão é a procura de uma ajuda de um psiquiatra que avalia a possibilidade do uso de medicamentos se necessário com sintomas graves e debilitantes. Além da terapia, da ajuda psicológica e às vezes medicamentosa, existem algumas estratégias simples e eficientes, principalmente para casos mais leves, que podem ajudar na melhoria da qualidade de vida. Quer ver?

Saiba como combater a depressão com essas 8 dicas
Tenha uma agenda de atividades
Ter uma rotina de atividades para manter-se ocupada (o) é importante para afastar a melancolia e combater a depressão. Faça uma listinha de coisas para fazer na semana ajuda a dar motivação, manter a frequência e estimula a iniciativa para o dia seguinte. Mas concentre-se em atividades possíveis de serem executadas, senão pode gerar fracasso e piorar o quadro. Aulas, cursos, ler um livro, ver filmes, praticar voluntariado, caminhadas em parques, jardinagem ou qualquer atividade que costumava te dar prazer. Se esforce para isso. E valorize cada vitória na agenda!

Endereço

Rua Constantino Omega
Governador Valadares, MG
35020140

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Dr. Túlio Mascarenhas posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Dr. Túlio Mascarenhas:

Compartilhar