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Karine Vollet Psicologia, Guarapuava (2025)

14/04/2023

Você já teve aqueles dias nos quais não conseguiu ser produtiva?

Onde o mínimo de estímulo se tornava uma distração enorme, de modo que o corpo cansado e a mente agitada não lhe ajudavam?

Se a sua resposta foi sim. Eu posso te ajudar!

Você sabia que a baixa produtividade, a não finalização de tarefas ou o ato de começar várias coisas ao mesmo tempo pode ser resultado desse conjunto de sintomas: a falta de concentração, a agitação mental e psicomotora e o cansaço excessivo?

Pois é. Esses sintomas, que se expressam no corpo, na verdade, podem ter origem na sua condição psicológica atual.

O que isso quer dizer?
Que o fato de você se comportar de modo improdutivo, durante o dia, é consequência da presença desses sintomas na sua mente e a expressividade dos mesmos em seu corpo.
A falta de concentração, a agitação e o cansaço excessivo são sintomas muito comuns em quadros de ANSIEDADE. Podendo ser fator de proteção, quando da ansiedade natural, ou fator de risco, quando da ansiedade patológica.

A ANSIEDADE, caracterizada como um padrão intenso de preocupação ou medo, por si só, é algo natural ao ser humano. Ficamos ansiosos quando vamos conhecer alguém novo, para fazer uma prova difícil ou uma entrevista de emprego. No entanto, quando esse quadro se agrava, passamos a nos sentir ansiosos diante de toda e qualquer situação cotidiana, de modo exacerbado e disfuncional, e isso acaba afetando negativamente nossos pensamentos, emoções e comportamentos.

Quando ficamos ansiosos, os sintomas se manifestam, também, em nosso corpo, a nível fisiológico. Isso quer dizer que todo o nosso organismo age com base no sentimento ansioso e, consequentemente, nosso comportamento é regido por essa condição.

Um exemplo disso é quando nos sentimos muito ansiosos em relação a apresentação de um trabalho e, na preparação para o mesmo, não conseguimos nos concentrar para revisar o texto ou prestar atenção naquilo que precisamos fazer, nossa mente vai e volta em diversas situações que já ocorreram e sentimos um peso excessivo em nosso corpo. Possivelmente, em um quadro patológico de Ansiedade, esses sintomas expressados são tão intensos que chegam a nos paralisar diante da situação temida, vindo a nos prejudicar funcionalmente.

Por isso, é importante estar atento ao que acontece em seu corpo pois, de todo modo, isso diz muito sobre o que se passa em sua mente.

Você quer saber mais sobre a Ansiedade?

Me conta aqui nos comentários!

02/04/2023

Você já deixou de fazer algo por medo do julgamento alheio?

Já pensou melhor antes de expressar uma opinião? Ou teve que dar um pulinho nos padrões da sociedade antes de sair de casa?

Eu já.

Já troquei de roupa diversas vezes por pensar que não estava adequada ao estilo que os outros me atribuíram.

Já engoli uma opinião própria por ter aprendido a não me expressar para não ser mal interpretada.

Já tive que concordar, mesmo discordando.

Esses são exemplos mínimos de coisas que todos nós fazemos quando diminuímos quem somos perante a vida, para seguir um padrão pré-estabelecido.

Esses podem ser grandes exemplos do que VOCÊ faz, diariamente, para caber em uma definição que NÃO é sua, em um papel que você exerce, sem querer exercer.

Você já pensou nisso?

Já percebeu o quanto isso te invalida?

Quando você se coloca nesse lugar, automaticamente, você despreza seus valores, sentimentos e opiniões. Você se INVALIDA, por completo. E isso acaba afetando seu AUTOCONCEITO e AUTOCONFIANÇA, ou seja, sua AUTOESTIMA.

Por outro lado, quando você percebe que PODE, sim, ser quem é, APESAR dos julgamentos alheios, você começa a entender o VALOR de ser AUTÊNTICO.

Você se VALORIZA, se permite VIVER e g***r da expressividade do seu SER, de forma genuína. Consequentemente, isso afeta POSITIVAMENTE as crenças que você tem sobre SI MESMO, ou seja, melhora sua confiança, seu autoconceito, autoimagem e AUTOESTIMA.

Que tal colocar isso em prática?

Seja você mesmo, e somente VOCÊ. E logo entenderá o conceito de PLENITUDE.

30/03/2023

Você já se imaginou dono de sua própria vida? Independente em suas ações?
Já desejou ter autoridade sobre si mesmo e agir de acordo com os SEUS valores?

Se a sua resposta para essas perguntas é sim, quero te dizer que você PRECISA ser RESPONSÁVEL.

A libertação das amarras da sociedade e do outro acontece na mudança interna e pessoal do indivíduo em relação às suas crenças sobre a RESPONSABILIDADE.

Ocorre quando você compreende que para ser protagonista de sua própria vida você precisa se responsabilizar pelo que fala e faz.

Você já pensou nisso?

Desde o momento em que você tomou consciência sobre o ser humano ativo que é na sociedade, você passou a ESCOLHER, conscientemente, seus discursos e comportamentos. Apesar disso, muitas vezes, você pode não se dar conta do que está acontecendo no presente, por direcionar a sua atenção a outros acontecimentos do dia a dia.

No entanto, tomar consciência do momento atual é extremamente relevante, pois, só dessa forma você consegue prestar atenção naquilo fala e faz e, consequentemente, tende a ter uma maior abertura para pensar sobre os motivos que te levaram a pensar e agir dessa maneira.

O sentido contrário dessa proposta acontece quando você busca sempre responsabilizar o OUTRO por acontecimentos que estavam sobre SEU controle. Um exemplo disso ocorre quando você diz que a emoção que sentiu foi CAUSADA por outra pessoa. Ou quando afirma que a atitude que teve foi GERADA pelo comportamento do outro.

Esses exemplos demonstram que ao invés de SE RESPONSABILIZAR por seus sentimentos, discursos e atitudes, você coloca a responsabilidade no OUTRO. De outro modo, você tira o SEU próprio PODER de regular o que sente e controlar o que faz, e o coloca como posse de outra pessoa.

É isso que você quer? Que o outro te diga o que sentir e como agir?

Eu diria que não. E é por isso que você precisa começar a pensar na responsabilidade que tem por SUA própria VIDA.
Me conta, quando você vai começar? 👀

28/03/2023

Quais são os seus valores? O que você representa?

Já pensou nisso?

Eu pensei, agora.

Sempre dei importância à imagem que gostaria de passar às pessoas à minha volta, mas, nem sempre me dei conta de que fazia isso somente com a aparência.

Nunca imaginei que precisaria pensar sobre aquilo que acredito, que valorizo, para então construir uma representação verdadeira de mim.

E, aqui pensando, é difícil fazer isso.

Eu acredito em tantas coisas, valorizo tanto.

A confiança, a honestidade, o senso de coletividade.

A empatia, a generosidade, a importância de cuidar do outro, da natureza.

A compaixão, o respeito, a humildade.

A justiça, a ética, a solidariedade.

A tolerância, o altruísmo, a resiliência.

São valores como esses que guiam minhas ações, criações e atitudes perante os outros e o mundo. São esses valores que embasam minhas decisões, metas e planos, a curto e longo prazo. São valores como esses que me fazem ser quem sou, que me representam.

Construir uma imagem, se colocar no mundo como um indivíduo subjetivo e único exige que você pense sobre os seus valores, sua visão de mundo, sua missão.

Pensar sobre isso é o primeiro passo para afirmar quem você é.

22/03/2023

- Cuido de mim com carinho e amor
- Faço o que gosto sem medo de ser julgada
- Entendo minhas limitações e as respeito
- Valido meus sentimentos
- Coloco a mim mesma como prioridade

Quando nos deixamos de lado, estamos reforçando para nós mesmos a ideia de que não nos valorizamos. Estamos dando credibilidade para crenças irracionais e disfuncionais sobre nossa aparência, competência e valor e, além disso, estamos abrindo as portas para que os outros também façam isso.

Deixar de se dar o devido valor é como ignorar sua própria história. É desprezar as experiências que você teve para chegar até aqui. É diminuir a recompensa por ter superado tudo aquilo que você superou para ser quem é.

Desvalorizar-se é jogar fora tudo que você construiu para si, e por si. É não se ver com bons olhos. Olhos de compaixão, de resiliência e de perdão.

Se olhar com bons olhos é necessário para fortalecer o seu amor próprio. Para fazer de si um ser com valor e, consequentemente, valorizar-se.

20/03/2023

Cultivar o amor próprio pode ser algo difícil de se fazer.

Entender que você é um ser humano, propício a errar nos piores momentos. Que num dia você pode sentir muito, e no outro, nada. E que isso, aos olhos de outra pessoa, pode acabar se virando contra você.

Compreender que para seguir em frente, você precisa focar em si. E que se comparar aos outros só vai fazer você se sentir pior.

Perceber que o mundo dos outros não gira em torno de você, mas que o seu pode girar, tranquilamente. E que o melhor a se fazer por si próprio é se colocar como prioridade.

Fazer isso tudo por si, em um mundo cheio de julgamento, comparações e desacordos, pode ser difícil.
No entanto, é importante lembrar que por mais difícil que seja escolher o que fazer, é sempre melhor escolher fazer por você mesmo, que ficar à margem do outro.

O amor próprio começa nessa escolha.

08/03/2023

Aniversários são sempre dias especiais, mas cheios de emoções e reflexões.

Ontem foi meu aniversário e eu não soube muito bem o que sentir, sempre foi assim.

No início senti apatia, estava sem vontade de comemorar.

Depois, senti alegria. Me vi acolhida, e pensei "por que não?"

Ao longo do dia, diversas emoções me visitaram e me fizeram pensar sobre o significado de se viver mais um ano.

Todas as experiências pelas quais passei nesse tempo retornaram à minha memória e, então, todos os sentimentos bons eu revivi.

Pude perceber, em segundos de recordações, o quanto vivi e sobrevivi nesse um ano que passou e o quanto pude aproveitar das coisas boas que a vida me ofereceu.

Me tornei autora ativa de minha vida, e agora vivo uma vida cheia de significados.

Sou tão grata por tudo isso, e a todas as pessoas que estiveram comigo nesse caminhada.

Feliz dia foi ontem, e dias felizes virão ✨🍀

26/02/2023

Você sabe como agir em momentos de tensão ou de conflito?

Momentos difíceis são oportunidades de melhorar e se desenvolver e, até mesmo, de ajudar o outro nesse processo.
Pense comigo:
Se um amigo seu desconta em você sentimentos de raiva e frustração, sem você saber o motivo, o que você geralmente faz?
Questiona sua fúria injustiçada ou inicia uma discussão sobre o motivo dele estar agindo assim com você?
Se a sua resposta foi sim, quero lhe trazer outra opção de abordagem que pode mudar o seu jeito de lidar com essas situações e, consequentemente, ajudar o outro nesse sentido!

Quando seu amigo, em um momento de sentimentos negativos intensos, desconta isso em você, você pode “conectar e redirecionar”.
Primeiro, conecte-se com os sentimentos do outro. Demonstre empatia, compreensão.
Você pode expressar ao seu amigo que percebe que ele está demonstrando sentir emoções negativas no momento ou perguntar o que ele está sentindo e por quê.
Ex: “Eu sei que você não está se sentindo muito bem” ou “Como você está se sentindo agora? O que houve?”
Então, conecte-se com os sentimentos, demonstrando que você compreende a situação pela qual ele está passando. Mesmo que isso não faça sentido para você, entenda que as emoções do seu amigo são importantes para ele e, por isso, devem ser validadas.
Ao questionar e demonstrar empatia pelo outro isso mostra que você está disposto e interessado. Feito isso, você pode reafirmar “Sinto muito que isso esteja acontecendo, o que posso fazer por você?”.
Se conectar com o outro, de forma aberta e receptiva, é o primeiro passo para treinar a empatia e acalmar as emoções.

Depois que seu amigo estiver expressado corretamente suas emoções, você redireciona a situação para o pensamento e questionamento racional.
“Você estava passando por uma situação difícil e acabou descontando seus sentimentos negativos em mim. Gostaria que você não fizesse isso novamente. Podemos combinar assim?” ou “Não gostei que você descontou seus sentimentos negativos em mim, que não tenho relação com o que lhe aconteceu. Posso te ajudar a resolver o seu problema, mas gostaria que essa situação não acontecesse novamente.”
Lembre-se: conectar e redirecionar!

12/02/2023

Sempre falo que tudo o que fazemos precisa de planejamento.

Desde um pensamento que você está querendo verbalizar, uma opinião a expressar ou uma atividade que você precisa fazer.
Tudo requer plano, passo a passo, meta, objetivo.
Tudo tem uma função, e é por isso que precisamos nos planejar.

Há dias vi um vídeo onde uma psicóloga afirmava que até mesmo os comportamentos disfuncionais tem uma função, afinal, uma pessoa que tem ansiedade e acaba evitando uma situação o faz para diminuir seus sintomas e não, no fim, para somente evitar.

Mas, o quero dizer isso?

Que se planejassemos nossa vida, não precisaríamos lidar com as consequências de nossos comportamentos impensados e impulsivos. Teríamos uma preocupação a menos, sendo consciente daquilo que falamos, fazemos e queremos.

O planejamento acontece justamente por isso.
Para falarmos o que pensamos de forma a evitar, ao máximo, a interpretação equivocada do outro.
Para fazermos aquela atividade a fim de alcançarmos seu objetivo, sem rodeios.
Para agirmos de acordo com nossos princípios, sem sentir culpa ou vergonha depois.

Você tem se planejado?
Pense nisso.

19/01/2023

O que é ser adulto pra você?

É ser responsável, dono do próprio nariz.

É saber o que quer e correr atrás.

É ter todas as certezas da vida na ponta da língua.

É lidar bem com os problemas, e não chorar.

Ser adulto é carregar estereótipos de um ser robótico, lógico e não errante. É ser a base para os pequenos, a referência do que querem ser. É não se deixar afetar pelas experiências negativas e saber sempre o certo a dizer. É ter sabedoria. É levar nas costas a responsabilidade do mundo, sem poder reclamar, entristecer, adoecer.

Ser adulto é se encaixar no padrão dessa função social. É parecer como adulto, falar como adulto, agir como adulto.

Eu não sei o que é ser adulta.
Com base nessas características, nem sei se quero ser.

Você quer? Carregar esse peso todo para fingir ser quem você não é? Ou pelo menos sente que não é?

Eu quero ser eu. Com todas as responsabilidades que tenho, a sabedoria em construção, sentindo as emoções que vierem, experienciando o mundo, podendo me expressar, lidar com os problemas e, até, chorar.

Eu não quero ser o estereótipo de adulto que vejo por aí. Quero ser adulta do meu jeito.

Eu sei o que quero e o que não quero.

Será que isso é ser adulta?

17/01/2023

Ontem, em atendimento com uma mãe, pude perceber o que a culpa faz com a gente.

A culpa corrói, gera dor, desconforto e machuca.
A culpa influencia nossos pensamentos, crenças e comportamentos.
A culpa nos faz mudar o caminho, os objetivos, o destino.
A culpa carrega todos os sentimentos negativos.

E para quê?
Para nos atormentar, fazendo-nos imaginar um “como seria se…”
Um “como seria se eu não tivesse agido daquela forma”
Um “como seria se eu não fosse tão assim”
Um “como seria se tudo fosse diferente”

Imaginar um como seria que é inimaginável, improvável, imprevisível.

A culpa nos faz viver em um passado de imaginação, fantasioso sobre as mudanças que poderiam ter acontecido. A culpa nos faz carregar o peso de uma responsabilidade que, na maioria das vezes, nem é nossa.

A culpa não nos faz bem. Então, por que carregá-la?

16/01/2023

EU SOU UMA RODA GIGANTE DE EMOÇÕES.

Há dias em que estou muito contente, de bom humor.
Há outros em que sinto que não sinto nada.
E em alguns parece que estou só no mundo das emoções.

Como é bom sentir alguma coisa.
Seja alegria, orgulho ou tristeza.
Sentir, só sentir. Faz-me sentir viva.

Mas, sentir muito ou sentir muito pouco nem sempre pode ser bom.

Você já deve ter ouvido falar que nenhum extremo é saudável.

Sentir muito pode significar descontrole. E descontrole não é visto com bons olhos.
Sentir pouco pode significar vazio. E se você estiver vazio, o que você tem?

Em uma sociedade onde temos que sentir aquilo que está no padrão, na hora em que se deve sentir, não podemos ser uma roda gigante de emoções.
‌
Não podemos demonstrar tristeza se estamos tristes.
Nem devemos ficar muito alegres, se estamos felizes.
Mas, também, não podemos não demonstrar nada, porque isso pode ser estranho.

O que fazemos, então?

Vivemos uma vida mediana sentados em um banquinho só observando as pessoas se divertirem na roda gigante?

Bem, não é para isso que eu vim à vida, quer dizer, ao parque de diversões.

E você, para que veio?

13/01/2023

Tenho observado diversas pessoas entregando muito e recebendo pouco no ambiente de trabalho. O salário é pouco, o reconhecimento é mínimo e a satisfação no trabalho é quase nula.

Na minha opinião, isso acontece por dois motivos:
‌
• Em primeiro lugar, o desenvolvimento da cultura de muitas empresas ainda é focado na visão do homem como, puramente, mão de obra.

Assim, as empresas não reconhecem o indivíduo como um ser humano com sentimentos, desejos, necessidades, planos e singularidade. Em termos de trabalho, a empresa só enxerga no colaborador aquilo que precisa ser feito por ele, visando resultados.

• Em segundo lugar, a mentalidade do colaborador também faz parte desse processo. Aqueles que veem o trabalho somente como forma de prosperar, uma obrigação social ou necessidade, acabam por fazê-lo sem a motivação e incentivo correto.

Socialmente falando, o trabalho é sim, para muitos, uma necessidade. Não podemos deixar de pensar naquelas pessoas que sobrevivem de um mísero salário - e olhe lá. No entanto, além disso, o trabalho pode ser uma forma de chegar à realização, seja qual for a função exercida.

Os sentimentos de realização e de competência agem de uma forma indescritível na cognição humana, elevando a autoestima e gerando uma motivação genuína no indivíduo.

O que eu quero dizer é que nós podemos tirar algo de bom de um trabalho que, por vezes, não gostamos. Porém, isso só pode acontecer de forma colaborativa, ou seja, 50% seu e 50% da empresa.
‌
Na maioria das vezes em que a empresa faz a sua parte, o colaborador também faz a sua, e todos ficam contentes.

Agora, se você faz a sua parte e a empresa não faz a dela, talvez seja hora de repensar se é para essa empresa que você deve continuar entregando muito.

12/01/2023

Dizer não é difícil.
Tomar o controle da situação, agir de acordo com aquilo que queremos, se colocar de forma assertiva no discurso… tudo isso exige muito de nós, exige sacrifício.

Dizer não não é para pessoas educadas, não é para pessoas gentis, não é para mulheres.

Dizer não é um ato de arrogância, egoísmo, de individualidade.

Não se pode dizer não aos pais, aos amigos, ao marido ou à mulher.

Não se pode dizer não ao professor, ao chefe, ao vizinho.

Não se pode dizer não, mas deve-se viver uma vida leve e saudável.

Não se pode dizer não, mas devemos pensar em nós mesmos como prioridade.

Não se pode dizer não, mas podemos, sim, ser refém do não do outro.

Ao deixar de dizer não, você deixa de se reafirmar, como ser humano, como pessoa individual, com gostos e opiniões próprias. Você deixa de ser você.

Saber a hora de dizer não é tão importante quanto saber matemática, português, geografia. É tão importante porque diz sobre o quanto você se prioriza, o quanto você confia em si mesmo e acredita nos seus valores.

Diz sobre o quanto você se admira.

A ponto de afirmar que NÃO, você não quer sair naquele dia, você não quer agir de tal forma, você não aceita ser tratada desse jeito, você não quer e não fará. Não.

‌
Dizer não é poderoso.

11/01/2023

A autoestima é um conceito do senso comum, que consiste na construção de uma representação sobre si mesmo baseado em quatro fatores, vistos como os quatro pilares da autoestima.
Esses fatores desmembram o conceito de autoestima para que possamos entender onde e como esta se aplica a nossas vidas.

São:

Autoconceito: Aquilo que você pensa sobre si mesmo.

Autoeficácia: O modo pelo qual você se avalia, se critica.

Autoimagem: A imagem ou representação visual que você tem de si.

Autorreforço: A forma pela qual você se reforça, se recompensa.

Esses pilares abarcam todas as áreas de nossa vida e ajudam a desenvolver crenças sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre os outros.
São essas crenças que podem afetar nossas emoções e comportamentos e que, consequentemente, refletem em nossa vida de forma geral e em nossa autoestima.

Você já tinha pensado nisso?
Me conta aqui!

10/01/2023

• AFETO E INTENSIDADE •

Quem nunca disse algo do qual se arrependeu depois?
Ou explodiu em sentimentos após uma decepção?

Em situações geradoras de afeto negativo, algumas pessoas tendem a agir, falar e se expressar sem pensar, sem se conscientizar em relação aquilo que estão sentindo.
Dizem coisas maldosas "na hora da raiva", enchem o outro de adjetivos maléficos e, consequentemente, comportamentos disfuncionais, negativos ou autodestrutivos se apresentam.

Manejar os sentimentos negativos que nos surgem em situações como esta é uma ação difícil, pesarosa.

Em que momento conseguimos parar, relaxar e rondar nossos sentimentos para então dar continuidade à situação?
É difícil pensar que isso pode ser possível, prático e efetivo.

Acontece que, quando nos deixamos levar pelas emoções e sentimentos negativos, acabamos por ferir a nós mesmos e aos outros. Agimos por impulso, não pensamos nas consequências e, somente depois, nos damos conta do estrago.

Agir através dos sentimentos, de forma extrema, nem sempre é algo bom.

É por isso que o manejo do afeto é indicado nesses casos. Para que consigamos entender o que sentimos e regular aquelas emoções que não são tão bem vindas na hora de agir.

Essa estratégia nos dá a oportunidade de moldar o que sentimos, quando sentimos e como experienciamos e expressamos essas emoções.

Dessa forma, em situações adversas, conseguimos agir de forma equilibrada e adaptativa, sem deixar que a situação ou as emoções negativas tomem conta de nosso comportamento.

06/01/2023

Você já teve aqueles dias de mau humor onde não consegue entender de onde isso vem?

Já pensou que isso pode estar associado à sua autoestima?

A autoestima tem um papel importante em nossa vida, regulando pensamentos, sentimentos e o nosso humor.

Por exemplo:

Se você está passando por um momento de baixa autoestima e tem pensamentos negativos sobre si mesma, consequentemente, vai sentir emoções negativas como tristeza, desânimo, solidão, entre outras. E, dessa forma, isso vai influenciar diretamente o seu humor, lhe deixando deprimido.

Entende o que eu digo?

Quando estamos bem, com nossa autoestima saudável, tendemos a nos animar, elevar o humor e ter pensamentos positivos.

A correlação entre o humor e autoestima está clara para você?

Me conta nos comentários!

04/01/2023

Começando o ano com uma novidade fresquinha!!

Nesse ano de 2023, estarei iniciando os atendimentos presenciais aqui na cidade de Guarapuava/PR, através da clínica Acolher - Psicologia e Bem-Estar.

Agradeço à Maria, que me acolheu carinhosamente.
Estou muito feliz em poder entrar para a equipe e contribuir com o desenvolvimento da clínica!

Vamos juntos! 🙏✨

Para informações e agendamentos:

(42) 9 9815-2148
(42) 9 9947-8286

03/01/2023

A sua autoestima pode facilmente ir para o fundo do poço se você...

I. Tem comportamentos de autossabotagem
II. Faz constantes críticas a si mesma
III. Se cobra demasiadamente
IV. Desenvolve expectativas irreais sobre si
V. Reforça comportamentos perfeccionistas

Essas atitudes podem se revelar em comportamentos como desleixo nos estudos, trabalho e autocuidado, frustração com coisas que não aconteceram do jeito que você queria, cobranças irreais sobre coisas que você não pode fazer ou que estão fora do seu controle, dentre outros.

Se você identificou algum desses comportamentos na sua vida cotidiana, é hora de rever seus conceitos!

01/01/2023

Um novo ano... Uma nova oportunidade!

Que esse ano seja uma oportunidade de olharmos para as coisas boas e buscarmos melhorar as que estão no caminho.

Que nesse ano possamos cuidar mais de nós mesmos e priorizar a nossa saúde mental.

Que esse ano seja repleto de realizações, saúde e prosperidade para todos nós.

Um feliz ano novo! 🥂✨

24/12/2022

Natal é tempo de reconciliação, de renascimento. É tempo de esperança, tempo de perdão.

E por que não pensar que é tempo de rever seus planos, objetivos, suas crenças e conceitos?

Por que não pensar que é tempo de olhar para si, além do outro, e para o seu relacionamento consigo mesmo?

Natal também é tempo de reflexão. E a reflexão sobre si mesmo é o primeiro passo para reconciliação, para o renascimento.

É um passo de esperança em relação ao desenvolvimento e ao futuro.

Pense nisso e agarre a oportunidade de dar esse primeiro passo.

Um feliz natal a todos nós! 🎄🎅

20/12/2022

A baixa autoestima pode acontecer por diversos fatores.

- Pensamentos e crenças enrijecidos podem influenciar a forma como você se vê e o que pensa de si mesmo.

- Comportamentos disfuncionais como a comparação e a falta de autonomia podem diminuir a sua autoconfiança.

- Eventos estressores passados como o sofrimento pelo bullying podem instaurar a insegurança em você.

- E não buscar sair desse lugar desfavorável, pode manter a sua baixa autoestima.

É importante lembrar que a baixa autoestima não provém de um só acontecimento ou situação e, sim, é o resultado de diversos processos e movimentos que te levam a acreditar que você já não tem o mesmo valor.

No entanto, esse movimento é reversível, e pode ser produtivo dar o primeiro passo para entender como fazer isso acontecer.

19/12/2022

A comparação é uma das piores formas de mexer com a sua autoestima.

Ao se comparar com outra pessoa, você desconsidera as diferenças existentes, sejam elas de acontecimentos, de personalidade, de gostos, de experiências e vivências ou de habilidades.

Você desconsidera que o outro teve uma criação e educação diferente da sua, que frequentou lugares diferentes e que viveu, e ainda o faz, de forma distinta.

Você desconsidera que o outro teve gostos diferentes, pensamentos, crenças e comportamentos diferentes e que isso tudo fez dele uma pessoa diferente de você.

Ao se comparar com outra pessoa, você desconsidera tudo aquilo que você já viveu, os lugares que frequentou, as músicas que ouviu, os sentimentos e emoções que expressou. Tudo que foi e é seu, você desconsidera.

Já pensou nisso?

Reflita.

É melhor se comparar com o outro, tendo os dois, histórias divergentes, ou ser quem você é com a história única que tem?

07/11/2022

Muitas vezes, quando pensamos em autoestima, a aparência e a beleza física são as primeiras coisas que nos veem à mente.

Pensa comigo, quando você conclui que uma pessoa é bonita, seus motivos giram em torno somente da aparência dessa pessoa? Ou você leva em consideração sua autoconfiança, sua maneira de se portar, falar e expressar e a forma como esse alguém interpreta o mundo a sua volta?

Ter uma autoestima saudável vai muito além de ser bonita, inteligente ou engraçada.

A construção da autoestima se constitui de pensamentos, crenças e ideais que temos sobre nós mesmos, nossa vida, nossas conquistas e nossa imagem. É um aglomerado de ideias que formamos sobre nossa pessoa, ao longo dos anos, e que vamos transformando conforme a vida acontece.

Se você pensa que sua aparência diz tudo sobre quem você é como pessoa, você está enganada.
A aparência é 1% de nós. E dentro desse 1% ainda tem muito.

04/11/2022

Assertividade é a capacidade de um ser humano de expressar pensamentos, sentimentos e direitos de forma clara e direta, utilizando da comunicação não violenta, com o objetivo de se fazer entender.

Na autoestima, o conceito de assertividade é de grande valia, visto que, para se ter confiança de dizer aquilo que pensa, precisamos buscar formas inofensivas de comunicação e, para isso, precisamos treinar e treinar essa habilidade social.

Quando nos sentimos inseguros para expressar pensamentos e sentimentos, isso revela uma falta de assertividade da nossa parte. Se temos medo de expor emoções, e ser quem somos, não estamos sendo assertivos e justos com nós mesmos. Afinal, estamos deixando de mostrar uma parte de nossa por insegurança, receio e, consequentemente, baixa autoestima.

No entanto, para desenvolver a autoconfiança nesse sentido, sentir-se livre para expressar emoções e não travar diante das barreiras da baixa autoestima, é preciso exercitar a assertividade.

Me conta, você sabe por onde começar?

31/10/2022

AUTOESTIMA E AUTOCONHECIMENTO: o que vem primeiro?

Há tempos venho percebendo que o autoconhecimento é a palavra do momento. Ora usada como justificativa para uma ação, ora como meio de se esquivar ou disfarçar uma questão bem mais profunda.
Mas, além de tudo, usada sem o "conhecimento" próprio.

O autoconhecimento e a autoestima tem uma relação bem próxima, e isso é algo que muita gente não sabe.
Mas, eu te digo que para desenvolver sua autoestima você precisa se conhecer, ou você já viu alguém confiar em uma habilidade que não sabe se tem?

Para isso, você precisa entender que se conhecer vai muito além de saber qual a sua comida favorita ou os assuntos que você gosta de conversar.
É saber quem você realmente é, o que te define ou não, o que te envolve, te estimula e o que te assusta.
É aceitar aquilo que você tem de bom e de ruim, e saber quando buscar o novo.
É entender o que te fez chegar aqui e o que vai te fazer ir mais longe.
Mas, além disso, é compreender que o autoconhecimento não é um fim, e sim um meio. Um caminho onde, constantemente, você vai buscar se conhecer.
É um movimento.

O processo de autoconhecimento embasa tudo aquilo que envolve a construção do conceito de ser quem você é.
E é só quando você entra nesse meio, que consegue começar a desenvolver sua autoestima.

21/10/2022

Desenvolver uma autoestima saudável requer trabalho, dedicação e esforço.
Requer atitude frente a necessidade de mudança.
O primeiro passo rumo ao bem estar e a qualidade de vida.

Ficar sentada no sofá lendo livros de autoajuda não vai tirar a sua autoestima do fundo do poço e levá-la a um nível mais saudável e funcional.
Esperar um milagre pode ser prejudicial.

Dessa forma, para melhorar sua autoestima, você precisa ir atrás.
Imaginando, planejando e fazendo acontecer, na prática.

Se você já percebeu sinais de que sua autoestima está baixa, faça um teste!
Imagine como você gostaria de sentir, em que gostaria de acreditar.
Planeje o que vai fazer a respeito disso, e faça!
Dedique-se, aja de acordo com o que quer fazer, parecer e ser.

Essa é uma das formas de começar.