19/12/2022
PARTE 3
Eu cheguei lá. Eu aprendi a me controlar, aprendi truques que funcionam pra mim - como dormir, por exemplo, quando me sinto frustrada. Depois do sono, a garra e a vontade de conquistar voltam com tudo.
Além disso, eu passei a compreender o que estava sentindo e também o que fazer com esse sentimento. Entender como a minha raiva se apresenta, como diferenciar tristeza de incapacidade, e que minha confiança as vezes me prega peças.
Eu já conseguia encarar as baixas da vida com tranquilidade. Não sem sentir tristeza, mas sabendo como passar por aquele momento. Inclusive, essa foto não mostra, mas eu estava lidando com uma irritação extrema e uma vontade absurda de ir embora...
Ser rejeitada por outras pessoas por causa das minhas reações já não me assusta mais, não sofro mais por ter sentimentos indesejados em momentos impróprios - leia-se "ficar emburrada em eventos sociais. Porque eu me permito ser autêntica no momento em que me sinto mal e também no momento que me reconstruo e volto a sorrir.
Hoje eu consigo lidar comigo mesma sem me punir.
E foi por passar por esses espinhos, por atravessar esse caminho que eu quis acompanhar outras mulheres alcançando o mesmo: se tornando cada vez mais donas de si, e menos o que esperam delas.
Mulher, vamos de terapia, vamos juntas, vamos desvendar esse universo que você é, vamos consertar o que você julgar que precisa ser consertado e também admirar as belezas que só existem em você.
O processo terapêutico foi o que me tornou o que sou hoje e isso também pode acontecer com você. Você pode se sentir confortável nessa pele que é só sua, pode aprender a dominar seus sentimentos sem ser controlada por eles. Você pode se tornar dona de si.