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NeuroEduca, Ibirité (2025)

02/04/2025

Hoje, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, destacamos a importância de conhecer os dados sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Informação é a chave para combater o preconceito, promover inclusão e garantir diagnósticos e intervenções precoces.

PREVALÊNCIA DO AUTISMO
📈
O CDC informou que aproximadamente 1 em cada 36 crianças nos EUA é diagnosticada com o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
👦🏻👧🏽
Os meninos são quatro vezes mais propensos a serem diagnosticados com autismo do que as meninas.
👶🏻
A maioria das crianças ainda está sendo diagnosticada após os 4 anos, embora o autismo já poderia ser diagnosticado de forma confiável a partir dos 2 anos.
📊
31% das crianças com TEA têm uma deficiência intelectual (quociente de inteligência [QI] 85).
👩🏽‍🦱
O autismo afeta todos os grupos étnicos e socioeconômicos.
📉
Grupos minoritários tendem a ser diagnosticados mais tarde e com menos frequência.

O QUE CAUSA O AUTISMO?

🧬 Pesquisas indicam que a genética está envolvida na grande maioria dos casos.

👪 Crianças nascidas de pais mais velhos correm maior risco de ter autismo.

👶🏻Os pais que têm um filho com TEA têm de 2 a 18% de chance de ter um segundo filho no Espectro.
Entre gêmeos idênticos, se uma criança tiver autismo, a outra também terá em 36 a 95% dos casos. Em gêmeos não idênticos, se uma criança tem autismo, as chances do irmão ter são 31%.

🧪Nas últimas duas décadas, uma extensa pesquisa perguntou se há alguma ligação entre as vacinas infantis e o autismo. Os resultados desta pesquisa são claros: as vacinas NÃO causam autismo.

INTERVENÇÃO E APOIOS

👶🏼 A intervenção precoce pode melhorar o aprendizado, a comunicação e as habilidades sociais, bem como o desenvolvimento cerebral subjacente.

A Análise Comportamental Aplicada (ABA) e as terapias baseadas em seus princípios são as intervenções comportamentais mais pesquisadas e comumente usadas para o autismo.

🗣️ Muitas crianças com TEA também se beneficiam de outras intervenções, como terapia fonoaudiológica e ocupacional.

03/02/2025

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é caracterizado por dois grupos específicos de comportamentos segundo o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Psiquiátricos-2013):

A. Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos.

B. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.
Apesar dos esforços para ampliar sua inclusão, muitas crianças autistas têm baixo rendimento acadêmico e relatam estar infelizes na escola.

Embora vários problemas estejam relacionados às dificuldades sociais, as diferenças no processamento sensorial influenciam fortemente suas experiências em sala de aula.

O processamento sensorial se refere ao mecanismo pelo qual o sistema nervoso central recebe informações dos sentidos (por exemplo, a visão e audição) e as integra de forma a gerar uma resposta comportamental apropriada.

Cientistas sugerem que as crianças podem ser classificadas em relação à sensibilidade aos estímulos sensoriais como: hiperssensíveis ou hipossensíveis.

O sistema nervoso de crianças hiperssensíveis responde à estimulações sensoriais mínimas, enquanto nas hipossensíveis, maior estimulação é necessária para que uma resposta comparável seja gerada.

Crianças autistas podem manifestar tanto hipossensibilidade quanto hipersensibilidade em relação à diferentes tipos de estímulo.

Uma criança autista com hipersensibilidade pode ser capaz de funcionar plenamente em um ambiente adequado às suas necessidades, mas pode apresentar uma maior dificuldade quando colocada em local com estímulos sensoriais abundantes, como luzes de brilho intenso ou colegas barulhentos, por exemplo.

A incompatibilidade entre as necessidades sensoriais e a sala de aula pode causar um grande impacto no progresso acadêmico das crianças autistas.

Por isso é importante que Gestores da Educação e professores estejam atentos ao ambiente da Escola para um melhor inclusão dos Autistas à sala de aula.

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31/01/2025

As dificuldades de aprendizagem afetam a capacidade de uma pessoa aprender e desempenhar tarefas escolares e cotidianas. Elas podem afetar habilidades como leitura, escrita, matemática, fala e compreensão.

Como os professores podem contribuir no desenvolvimento de alunos com dificuldade de aprendizagem?

1. Forneça material suplementar para os alunos, como vídeos, áudios, gráficos, e outras representações visuais.

2. Ofereça feedback individualizado incentivando-os a refletir sobre seu progresso e identificar as áreas de melhoria.

3. Estabeleça um relacionamento de confiança com o aluno para que ele se sinta à vontade para compartilhar suas preocupações e realizar perguntas.

4. Forneça material didático com palavras e frases curtas, bem como textos organizados em pequenos blocos de informação.

5. Estabeleça um sistema de lembretes a fim de garantir que eles entreguem todos os trabalhos de casa no tempo estabelecido.

6. Minimize as distrações na sala de aula, criando um ambiente que seja propício para se concentrar melhor.

7. Ofereça um programa de reforço de leitura para ajudar a melhorar sua fluência.

8. Ensine técnicas de estudo que ajude a desenvolver habilidades de auto-organização e de auto-monitoramento.

9. Crie atividades em grupo para os alunos, de modo que eles possam praticar as habilidades de leitura e escrita em um ambiente de suporte.

10. Estimule os alunos a aderirem ao seu programa educacional e a tomarem parte ativa na sala de aula.

O papel da escola é fundamental no tratamento da dificuldade de aprendizagem, vamos adaptar e aprender para ajudar.

Curtiu? Que tal compartilhar essa dica com alguém que gostaria de receber?

29/01/2025

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico de início na infância e caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade que frequentemente persistem durante a vida adulta.

O aprendizado a partir de pesquisas clínicas, laboratoriais e estudos populacionais foram fundamentais para o entendimento sobre o TDAH. A base de evidências para o diagnóstico e tratamento do TDAH vem crescendo exponencialmente desde que suas características foram descritas pela primeira vez em 1775.

Desde então diversos estudos foram realizados como a comprovação da eficácia da anfetamina para reduzir a gravidade dos sintomas do TDAH em 1937. Na década de 1940, o cérebro foi implicado como a fonte de sintomas semelhantes ao TDAH, descritos como “danos cerebrais mínimos” na sequência de uma epidemia de encefalite.

O tratamento farmacológico com o metilfenidato em crianças e formação para treinamento dos pais passaram a serem utilizados e recomendados na década de 1960.

Em 1980, a terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM III) criou os primeiros critérios de diagnóstico confiáveis para o TDAH, estes critérios iniciaram muitos programas de pesquisa que levaram a comunidade científica a compreender o TDAH como um transtorno neurobiológico.

Na década de 1990 as bases genéticas do TDAH passaram a ser estudadas, identificando alta prevalência entre gêmeos, assim documentando a alta herdabilidade. Nos adultos o TDAH foi considerado como diagnóstico válido e correlações clínicas entre os gêneros foram descritas de forma semelhante.

O CDC descreveu o TDAH no ano 2000 como problema de saúde pública, assim possibilitando maior investimento em tratamento, pesquisas e cuidados clínicos. Outros medicamentos foram aprovados para uso, surgindo os psicoestimulantes de longa ação.

Mais recentemente foi lançado em 2013 o DSM 5, que estendeu a idade do início dos sintomas até os 12 anos e ajustou critérios diagnósticos para adultos. As pesquisas genéticas avançaram e descobertas de fundo poligênicos foram confirmados.

Você já sabia da história? Responde aqui nos comentários.

27/01/2025

Sugerimos a aula 04 do Módulo “DIAGNÓSTICO DO TDAH”.
Vá até o link em nosso perfil e conheça mais.

23/01/2025

Após as férias voltar à rotina escolar pode ser um grande desafio.
Nesse período de passeios, atividades em família, lazer e horários flexíveis as crianças estão mais empolgadas e construir uma nova rotina será muito importante.

Seguem algumas dicas para facilitar o retorno escolar:

1. Coloque as crianças na cama mais cedo
🛌💤
Se as férias mudaram o horário de sono, é hora de voltar aos trilhos. Gradualmente devemos reduzir o início do sono até chegar no horário ideal. Aproveite para começar alguns dias antes das aulas iniciarem.

2. E acordá-los mais cedo também
☀️🛏️
Igualmente importante para as crianças dormirem mais cedo, será a consistência em acordá-los mais cedo. Levantar gradualmente um pouco antes até adequar à rotina que será estabelecida com as aulas.

3. Fale sobre o retorno escolar
🗣️
Converse sobre o fim das férias e início escolar. Não deixe que seja uma surpresa. Você também pode ajudar a criança a ficar mais motivada, tenha uma conversa sobre as coisas boas com a volta à escola: ver amigos, voltar a uma rotina ou aprender novas brincadeiras.

4. Juntar os materiais escolares
📚✏️
Alguns dias antes do retorno escolar peça ajuda para organizar e preparar o novo material, este período é um passo importante para a motivação também.

5. Validar seus sentimentos
😁😔
À medida que o início escolar se aproxima, as crianças podem ficar mais ansiosas, felizes, resistentes ou até irritadas. Será muito importante conversar e explicar sobre os sentimentos, valorizar e esclarecer as dúvidas.

6. Mantenha as crianças ativas
🏊‍♂️🚲🏃
Quando possível realizar brincadeiras ao ar livre, gastar energia, correr, também promover atividades conjuntas, como a leitura ou jogos. Estas atividades auxiliam no sono e relação de confiança com os pais.

7. Limitar o uso de eletrônicos
📵🤳📴
Nas férias as crianças provavelmente se envolvem mais com os eletrônicos, será importante reduzir gradualmente a frequência, combinando os horários de uso. Certifique-se de que eles saibam que não é uma punição e sim a preparação do retorno à rotina.

E você, como está preparando o retorno escolar dos seus filhos?

30/12/2024

✨💥 QUANDO O BRILHO ENCANTA, MAS O BARULHO MACHUCA:✨💥

Você sabe o que é TRANSTORNO DO PROCESSAMENTO SENSORIAL?

Você já parou para pensar no que acontece quando os fogos de artifício iluminam o céu? Para muitos, é uma cena linda. Mas para outras pessoas é um momento de puro caos.

🔥 Imagine isso:
Um som tão alto que parece rasgar seus ouvidos. Flashes de luz que ofuscam e desorientam. Vibrações que fazem seu corpo sentir-se fora de controle. Parece exagero? Pois essa é a realidade para quem enfrenta alterações no processamento sensorial.

💡 O que é Transtorno do Processamento Sensorial (TPS)?
É uma condição em que o cérebro tem dificuldade em organizar e responder às informações captadas pelos sentidos. Sons, luzes, cheiros ou até mesmo toques podem ser percebidos de forma exagerada ou confusa, gerando desconforto extremo e sobrecarga. O TPS também ocorre frequentemente em pessoa Autistas.

🎆 Vamos refletir juntos?
• Que tal escolher fogos silenciosos? 🌟
• Que tal não soltar fogos? 📢
• Que tal celebrar de uma forma mais acolhedora e inclusiva? 🤗

👉 E você? Como acha que podemos tornar o Ano Novo melhor para todos? Comenta aqui embaixo e vamos criar um 2025 mais empático e humano! 💬

✨ Celebrar é lindo quando inclui todo mundo. Compartilhe essa ideia e inspire mudança! 💛

17/10/2024

💊 Este estudo destaca as consequências de não tratar o TDAH!!!

🚨Demonstrando a necessidade e urgência para os profissionais de saúde realizarem a triagem, diagnóstico e tratamento adequadamente!

🧐 Você já tinha imaginado isso? Sabia das consequências e riscos do TDAH não tratado?

📅 No dia 22 de Outubro, às 20h, faremos o Evento Consultório Aberto, com o objetivo de esclarecer tudo o que você DEVE saber para lidar com o TDAH da melhor maneira possível. Participe, será gratuito.

Para se inscrever, digite “consultório” nos comentários, que lhe enviaremos o link de inscrição por mensagem.

15/10/2024

🧠O esforço constante e exaustivo que quem tem TDAH precisa fazer para tentar controlar o que para os outros parece simples, muitas vezes passa despercebido. A luta contra uma mente que se recusa a colaborar pode ser desgastante, gerando sentimentos de frustração e até inadequação.

😕Se você tem ou conhece alguém com TDAH, é importante entender que essas dificuldades não são uma questão de “falta de vontade” ou “preguiça”. Elas refletem a natureza do transtorno e a complexidade de gerenciar uma mente que muitas vezes parece estar fora de controle.

📅No dia 22 de Outubro, às 20h, faremos o Evento Consultório Aberto, com o objetivo de esclarecer tudo o que você DEVE saber para lidar com o TDAH da melhor maneira possível. Participe, será gratuito.

Para se inscrever, digite “consultório” nos comentários, que lhe enviaremos o link de inscrição.

11/10/2024

🧠O objetivo da NeuroEduca é trazer as informações mais atualizadas disponíveis no mundo médico científico, baseadas em evidências e não em PSEUDOCIÊNCIA.

🔬As informações aqui compartilhadas são resultados de anos de estudo, congressos e prática em centenas de pacientes ao longo de quase 15 anos.

📅No dia 22 de Outubro, às 20h, faremos o Evento Consultório Aberto, com o objetivo de esclarecer tudo o que você DEVE saber para lidar com o TDAH da melhor maneira possível.

👩‍💻A imersão acontecerá no Zoom, em formato de uma conversa informal, por meio da qual você receberá as informações mais atualizadas sobre a ciência e a prática médica no TDAH, de forma descomplicada, e ainda poderá utilizar o espaço para fazer perguntas, tirar suas dúvidas e compartilhar as suas experiências diárias no convívio com o TDAH.

Para se inscrever, digite “consultório” nos comentários, que lhe enviaremos o link de inscrição.
As vagas são limitadas, em razão do tamanho da sala virtual.

08/10/2024

Impactos na qualidade de vida em adolescentes (13-17 anos) portadores de TDAH:

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ocorre durante toda a vida, apresentando características na infância que se estendem durante adolescência e idade adulta. A prevalência é aproximada em 5,29% da população geral, porém na idade adulta é menor 2,5%.

Algumas características do TDAH na adolescência:
*Exibe inquietação interior;
*A hiperatividade pode se tornar menos visível;
*Desorganizado nas tarefas escolares, não realizando ou deixando incompleta.
*Dificuldade com o estabelecimento de relações com os outros e integração em grupos;
*Altamente sensível às mudanças e maior dificuldades na gestão da frustração e da raiva;

Estas características são frequentes, porém o diagnóstico deverá ser realizado por equipe de saúde e aplicações de te**es específicos quando necessário.

Adaptado de Posner, Jonathan, Guilherme V. Polanczyk, and Edmund Sonuga-Barke. 2020. “Attention-Deficit Hyperactivity Disorder.” The Lancet 395(10222):450–62.

NeuroEduca

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