13/11/2023
Nosso cérebro consome oxigênio, glucose e sangue. Cada informação que recebemos, milhares de neurônios começam a trabalhar, gastando energia e entrando em fadiga e exaustão.
Em 1885, o filósofo alemão chamado Hermann apresentou ao mundo a sua teoria sobre a Curva do Esquecimento (Forgetting Curve), que demonstrava graficamente a quantidade de informações que nosso cérebro é capaz de reter ao longo de um dado período de tempo.
Em artigo publicado na plataforma na plataforma de concursos Gran Cursos, eles citam que sobre a atenção nos estudos, com cerca de 24 horas mais depois, seremos capazes de recordar 50% do conteúdo; muitas vezes até menos, em torno de 35%, a depender da densidade das informações.
Passados 30 dias, nós nos lembraremos de apenas 3% a 5% do que vimos.
Por que ela acontece?
As razões por trás da curvadoesquecimento são completamente naturais, não escondendo nenhum problema ou falha no aprendizado.
Ela faz parte das atividades habituais do cérebro para evitar uma sobrecarga de informações, jogando fora aquilo que ele não considera importante.
Se isso não acontecesse, nós provavelmente desenvolveríamos uma série de problemas psicológicos, incluindo falta de atenção e esgotamento mental, devido ao excesso de informação acumulada.
O aprendizado pode ser definido da seguinte forma: Processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, possibilitado através do estudo, do ensino ou da experiência. Ainda, podemos definir a aprendizagem como um processo que envolve adquirir novos pensamentos, atitudes e ações usando-se de adquirir e assimilar informações.
• A teoria do decaimento afirma que o esquecimento acontece porque as lembranças se debilitam, ou decai a sua força, durante o intervalo de retenção.
É algo parecido ao que acontece com as pegadas na areia da praia.
• Por outro lado, a teoria da interferência afirma que o esquecimento acontece porque são adquiridos elementos de memória que competem com outros durante o intervalo de retenção.