21/05/2024
A erisipela é uma doença infecciosa não contagiosa, causada por bactéria (Estreptococo). A bactéria penetra na pele através de uma porta de entrada por qualquer ferimento ou, mais comum, micose entre os dedos. Afeta diretamente a derme e seus sintomas predominantes incluem coceira, inchaço, formação de bolhas e, por fim, necrose. Em geral Indivíduos com baixa imunidade, obesidade e circulação sanguínea comprometida têm uma maior suscetibilidade ao problema, entretanto, diabéticos e idosos constituem o grupo de risco mais relevante.
Sem tratamento tratamento adequado e, principalmente, em pacientes imunodeprimidos, a doença pode evoluir para a forma de erisipela bolhosa, que acomete camadas mais profundas da pele e começa a destruir gordura e músculos. A progressão pode levar a amputações ou a quadros de sepse, que oferecem risco de morte.
O tratamento deve ser realizado em conjunto com médico e enfermeiro especialista. O médico irá prescrever antibióticos para erradicar a infecção sistêmica, por sua vez, cabe ao enfermeiro a prescrição e realização de curativos específicos para tratar as lesões, bem como a realização de terapias adjuvantes como Ozonioterapia e terapia fotodinâmica (PDT) que promovem uma rápida melhora e evita recidivas.
A PDT é uma modalidade terapêutica utilizada com a finalidade de eliminar agentes microbianos em lesões de pele, por meio da combinação de radiação eletromagnética, fotossensibilizador e oxigênio tecidual. Essa combinação promove alto efeito citotóxico local, que MATA a bactéria. Já a Ozonioterapia, além do grande poder antimicrobiano promove uma vasodilatação periférica local gerando aumento do fluxo sanguíneo, oxigenação e metabolismo celular, acelerando assim o processo de cicatrização.