02/04/2025
A conscientização, seja sobre o Autismo, Síndromes Raras ou outras condições, precisa ser mais do que uma campanha ou ação pontual. No mundo atual, onde os gestos muitas vezes não acompanham as palavras, a conscientização verdadeira é aquela que acontece todos os dias, em atitudes, em escuta, e, principalmente, no respeito ao outro.
Estamos em um momento em que a conscientização não pode ser tratada como marketing, mas sim como um compromisso real.
A prática da conscientização precisa ser constante, profunda, e ECOAR nas ações cotidianas. Todos os dias, as realidades de pessoas com autismo, síndromes raras, e outras condições são silenciadas, negligenciadas ou incompreendidas. Por isso, é urgente não apenas reconhecer, mas dar visibilidade a essas vozes, a essas realidades.
Neste cenário, queremos sinalizar a música como um poderoso aliado. Ela tem o poder de amplificar as vozes daqueles que muitas vezes não são ouvidos, seja no contexto das síndromes raras, no autismo ou nas múltiplas realidades invisíveis que muitas pessoas enfrentam.
A música é, ao mesmo tempo, celebração e protesto. Ela celebra a vida e as vitórias, mas também nos faz refletir sobre as dores e dificuldades de um sistema que, muitas vezes, exclui.
A música tem o poder de transportar emoções, de traduzir o que palavras não podem. Ela aquece e esfria, traz à tona sentimentos de alegria e tristeza, mas nunca deixa de despertar a consciência. Ao escutá-la, podemos lembrar de tudo o que está ao nosso redor, tudo o que precisa ser visto, ouvido e respeitado.
Ela também carrega em si a força do silêncio, da atenção e do respeito. Às vezes, o maior poder da música está no momento em que ela nos faz ouvir o que está além das palavras, quando nos faz perceber o que não é dito, mas sentido profundamente. Ela exige a nossa escuta atenta, nossa disposição para acolher o outro.
O propósito da ECOAR Musicoterapia também vem como ferramenta de conscientização. Ela não apenas ajuda na expressão emocional, mas também permite que as pessoas, especialmente aquelas com dificuldades de comunicação, encontrem um espaço para se expressar, para ser vistas e ouvidas.
Mts.: Mônica L. e Dinalva F.