22/05/2024
Os cuidados com a alimentação devem ser frequentes para pacientes com disfagia, uma condição que provoca mal-estar e dificuldades em mastigar e engolir. Isso pode favorecer a perda de peso, desidratação e desnutrição.
Vale destacar que a enfermidade consiste em alteração na ingestão dos alimentos e pode agredir qualquer parte do trato digestivo, desde a boca até o estômago. As causas mais comuns são o enfraquecimento ou danos nos músculos e nervos responsáveis pela deglutição.
Cada fase da disfagia demanda cuidados específicos, especialmente quando se trata da seleção dos alimentos mais adequados para garantir uma alimentação segura e nutritiva.
Neste contexto, é essencial compreender as recomendações alimentares para cada fase da disfagia, a fim de proporcionar uma dieta que atenda às necessidades individuais do paciente.
Fase 1 - Disfagia Leve:
Alimentos recomendados: alimentos amassados ou cortados em pedaços pequenos, como sopas leves, como papinhas e legumes., sucos sem polpa, iogurte fino, gelatinas e bebidas espessadas.
Fase 2 - Disfagia Moderada:
Alimentos recomendados: alimentos triturados , com textura de purê ou com consistência pastosa, como purê de legumes, papas de aveia, compotas de frutas, iogurte espesso e mingaus.
Fase 3 - Disfagia Grave:
Nesta fase, a dificuldade para engolir é signif**ativa.
Alimentos recomendados: alimentos muito triturados ou em purê, com consistência extremamente macia e uniforme, como purê de batata liso, purê de legumes sem grumos, sorvetes macios, pudins e cremes.
Fase 4 - Disfagia Profunda ou Terminal:
Esta é a fase mais avançada da disfagia, em que a deglutição é muito comprometida.
Alimentos recomendados: em muitos casos, a alimentação oral pode não ser possível nesta fase e, portanto, a nutrição pode ser fornecida através de métodos alternativos, como seringas ou cateter.
Dependendo da condição específ**a do paciente, a alimentação pode ser limitada a líquidos claros ou mesmo água.