25/10/2022
Eu não quero te convencer de nada, minha intenção é apenas informar, por que eu percebo que a maioria das pessoas tem uma visão deturpada do sagrado feminino, sem parar para refletir sobre o que esse movimento representa. Então lá vão alguns dados para ampliar sua consciência.
Há alguns séculos a mulher é representada espiritualmente por Eva a pecadora, Lilith o demônio, Maria a virgem.
Essa cultura religiosa com liderança essencialmente masculina, correu o mundo , foi enraizada no inconsciente coletivo reverberando a culpa e opressão com nossa s&xualidade.
Dar a luz se tornou um castigo para a mulher, deixamos de parir em casa com os cuidados e acolhimento das mulheres de nossa família, para trazer a vida em um hospital frio, de maneira violenta e punitiva, o índice de violência obstétrica é altíssimo.
Parir é a experiência mais espiritual que uma mulher pode viver.
Desde nossa infância aprendemos a servir, a se calar e a não questionar.
Quantas vezes ouvimos alguém dizer que não se pode confiar em mulher?
Você acha que isso é por acaso?
Separadas nos perdemos força, separadas f**amos mais vulneráveis.
Quando nosso espelho é outra mulher, o reflexo é a necessidade de se proteger, e talvez você nunca tenha pensado o por que disso.
A rivalidade feminina é uma construção social muito bem pensada e articulada para nós enfraquecer.
Eu só pensei sobre isso depois que busquei o sagrado feminino, e foi assim que compreendi que o sagrado é o caminho que transforma isso, é uma possibilidade de reescrever essa história, por isso acredito que nesse movimento não tem mulheres iluminadas, tem mulheres buscando se reencontrar e bem lá no fundo, todas nós precisamos desse acolhimento, precisamos aposentar a armadura, mas não sabemos como fazer isso.
Eu torço pra que de agora em diante você que está lendo esse texto sempre que estiver diante de uma violência entre mulheres, se lembre qual é a nossa essência e veja a influência do patriarcado em nossas ações.
Eu acredito que somos mais fortes que isso, que somente nós unindo podemos superar esse fenômeno.
Eu sou Bruna Anahi, e assim falei.
Aho!