22/04/2025
Parkson
As pessoas podem ter:
Tremor: em repouso ou mãos
Nos músculos: instabilidade, rigidez dos membros, anormalidade ao caminhar, contrações musculares rítmicas, dificuldade com movimentos corporais, dificuldade para caminhar, movimento corporal lento, movimentos involuntários, músculos rígidos, rigidez muscular ou andar arrastado lento
Na cognição: amnésia, confusão durante a noite, demência ou dificuldade em pensar e compreender
No sono: despertar precoce, pesadelos ou sonolência diurna
No corpo: fadiga, falta de equilíbrio ou tontura
Na fala: dificuldade de fala, espasmos na laringe ou fala mansa
No humor: ansiedade ou apatia
No nariz: perda de olfato ou sentido de olfato distorcido
No trato urinário: gotejamento de urina ou incontinência urinária
Também é comum: bradicinesia, baba, constipação, contorção involuntária, depressão, dificuldade em engolir, escrita à mão pequena, expressão facial reduzida, medo de cair, perda de peso, perda de sensibilidade de contraste, queda, seborreia ou tremedeira
O que é a doença de Parkinson?
O Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, que se apresenta de forma crônica e progressiva.
Este distúrbio acomete uma região do cérebro chamada substância negra. É nesta parte que estão as células produtoras de dopamina, responsável por conduzir correntes nervosas (os chamados neurotransmissores), ao corpo.
A dopamina é uma substância dentro do cérebro que nos faz realizar os movimentos de forma automática, ou seja, não é necessário que um indivíduo pense em cada movimento a ser realizado, pois os músculos apenas o fazem. Por isso, com a morte das células, os movimentos dos indivíduos, dentre outras funções, são afetados.
Essa é uma doença crônica e progressiva de difícil diagnóstico pois ao longo da investigação, pode-se confundi-la com outras doenças. Isso ocorre porque diversas doenças neurológicas podem causar a Síndrome Parkinsoniana, a qual compartilha os sintomas com a Doença de Parkinson.
Porém, em cerca de 70% dos casos, os sinais são apresentados devido ao próprio Parkinson. Os outros casos referem-se a outras enfermidades que apresentam outros sintomas. Dentre as possibilidades de apresentar a Síndrome Parkinsoniana está o uso de remédios usados para casos de doenças psiquiátricas, tonturas, vertigens e hipertensão.
A fisioterapia é essencial no tratamento da doença de Parkinson, pois auxilia na melhora da função física e motora, proporcionando mais independência e qualidade de vida aos pacientes. A terapia busca reduzir a rigidez muscular, melhorar o equilíbrio e a marcha, além de promover a coordenação e a flexibilidade, permitindo que os pacientes realizem suas atividades diárias com maior facilidade.
Principais benefícios da fisioterapia no tratamento do Parkinson:
Melhora da função física:
Através de exercícios como alongamentos, fortalecimento muscular e exercícios de equilíbrio, a fisioterapia busca restaurar ou manter a função física do paciente, reduzindo a rigidez e a fraqueza.
Redução de quedas:
O tratamento fisioterapêutico enfatiza o treino de equilíbrio e coordenação, o que ajuda a reduzir o risco de quedas, um problema comum em pacientes com Parkinson.
Melhora da marcha:
Exercícios específicos para a marcha, como treino de passo e treino de rotação, podem ajudar a melhorar o padrão de marcha e a autonomia do paciente, segundo a revista.unipacto.com.br.
Melhora da autonomia:
A fisioterapia busca promover a autonomia do paciente em suas atividades de vida diária, como comer, vestir-se e locomover-se.
Melhora da qualidade de vida:
Ao reduzir os sintomas motores e aumentar a autonomia, a fisioterapia contribui para uma melhor qualidade de vida dos pacientes com Parkinson.
Tipos de exercícios utilizados na fisioterapia para Parkinson:
Alongamentos: Auxiliam na melhora da flexibilidade e mobilidade das articulações.
Exercícios de fortalecimento: Fortalecem os músculos, ajudando a reduzir a fraqueza e a rigidez.
Exercícios de equilíbrio: Melhora o equilíbrio e reduz o risco de quedas.
Treino de marcha: Melhora o padrão de marcha e a autonomia.
Exercícios de coordenação: Melhora a coordenação motora e a realização de tarefas complexas.
Exercícios de respiração: Auxiliam na melhora da respiração e na redução da ansiedade.
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