MundoGrafo

MundoGrafo Centro Especializado em Grafologia do Espírito Santo

É importante deixar claro que o fato de um teste ou avaliação não ser aceita pela psicologia não podemos, de fato, tirar...
04/05/2022

É importante deixar claro que o fato de um teste ou avaliação não ser aceita pela psicologia não podemos, de fato, tirar o mérito da ferramenta.

Obviamente a credibilidade aumenta só pelo fato de usarmos o termo '' teste psicológico'' mas é muito bom deixar evidente aqui que a Grafologia é o estudo do comportamento humano ( personalidade e caráter) com base na escrita, então não podemos deixar de destacar que estudamos a ''psiquê'' com base nos traços gráficos.

Para ficar claro, PERSONALIDADE = é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. CARÁTER = é um conjunto de características e traços relativos à maneira de agir e de reagir de um indivíduo ou de um grupo. É um feitio moral. É a firmeza e coerência de atitudes. O conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa é que vão determinar a sua conduta e a sua moralidade, o seu caráter.

A Psicologia assim como todas as ciências precisa-se de métricas ( algo que possa ser mensurado). Falando em comportamento humano, digamos que busca-se através dos te**es psicológicos medir ou prever certos comportamentos com base em estruturas projetivas seja em traços gráficos ( teste do desenho...) ou imagens (O teste de Rorschach...), entre outros métodos da psicologia.

Você sabia que o teste palográfico foi criado por um grafólogo espanhol, Salvador Escala ? para você que não conhece esse teste, ele é um teste gráfico executado a lápis em forma de palos que podemos através deste medir a qualidade do trabalho como a quantidade (produção), assim como comportamento do individuo perante os demais.

Nesse caso, o Palográfico é um teste gráfico e reconhecido pela psicologia isso se dá ao fato de lidarmos com uma ferramenta mensurável e que é possível prever certos comportamentos, no caso da Grafologia é uma ferramenta que não há como prever a execução de traços gráficos, da formação da escrita, uma vez que novas estruturas de letras podem ser formadas a todo momento, a psicologia não consegue ''acompanhar''' a formação da estrutura gráfica, logo não é mensurável a ponto de ser considerado um teste.

Então, como é possível estudar a Grafologia ? através dos estudos que teve sua base na França, Alemanha, Itália, Estados Unidos e mais tarde aqui no Brasil, a grafologia é uma ciência estudada através dos seus fundamentos e escolas como a dos Simbolistas e que trouxe grandes avanços, principalmente para estudo do comportamento humano nas empresas. Para estudar a Grafologia é preciso analisarmos a pressão, tamanho, espaçamento, inclinação, direcionamento, tipo de escrita, margens, zonas e outros pontos de estudo.

A cada momento a Grafologia cresce devido a sua praticidade e grande nível de acerto. É importante ressaltar duas informações relevantes:

1º Fato: Não usamos o termo ''teste grafológico'' justamente pelo fato desta ferramenta ser mais expressiva que projetiva, e o individuo não está sujeito a uma avaliação que possa colocar suas posições em escala de menor ou maior grau. Usamos o termo '' avaliação grafológica'' . Por exemplo, analisamos sinais de inteligencia, comunicação, agressividade... porém não há como medir, pela grafologia, o nível de inteligencia, agressividade... Outra informação, é que no teste psicológico o individuo está sujeito a uma CORREÇÃO e não a uma AVALIAÇÃO.

2º Fato: Não há manuais na grafologia assim como os te**es psicológicos, isso porque a forma de AVALIAÇÃO não é padrão, porém o estudo tem a mesma base e escolas, assim como a Psicologia tem suas bases e abordagens. Então precisa-se dedicar muito mais, porque o nível de acertos dependerá exclusivamente do dito grafólogo.

Espero que tenha ajudado no seu conhecimento!

Instagram e facebook

Walter Siqueira
Analista de Recursos Humanos, Grafólogo, Analista comportamental,
https://www.linkedin.com/pulse/porque-grafologia-n%C3%A3o-%C3%A9-aceita-pela-psicologia-de-walter-/

Hedy Lamarr: a “mãe do Wi-fi” (1914 - 2000) Hedy Lamarr é, na verdade, o nome artístico da cientista Hedwig Eva Marie Ki...
25/04/2022

Hedy Lamarr: a “mãe do Wi-fi” (1914 - 2000)

Hedy Lamarr é, na verdade, o nome artístico da cientista Hedwig Eva Marie Kiesler, responsável por diversas invenções e descobertas que revolucionaram a tecnologia de comunicação. Lamarr nasceu em Viena em 1914, possuía descendência judia e desde pequena recebeu uma educação excepcional, pois para seus pais era algo essencial para a sobrevivência [1].

Lamarr foi uma atriz muito famosa, principalmente por conta de seu papel polêmico (para a época) em “Êxtase”; seu marido, nesse período, até tentou destruir todas as cópias do filme. Em 1933, mesmo ano do lançamento do filme, Hedy se casou novamente com um homem controlador, que a mantinha em cativeiro e a levava para reuniões nazistas. Mas, felizmente, ela conseguiu fugir do país em 1937vendendo suas jóias e naturalizando-se norte-americana em 1953 [2, 3].

Porém, como foi dito anteriormente, Hedy Lamarr foi uma cientista e durante a Segunda Guerra Mundial ela inventou, em parceria com George Anthiel, um aparelho de interferência em rádio para despistar os radares nazistas, isto porque Hady, ao realizar um dueto com George, tocando piano, percebeu que se o emissor e o receptor mudassem constantemente de frequência, os dois poderiam se comunicar sem medo de serem interceptados [2]. No entanto, sua invenção foi rejeitada pelo Conselho Nacional de Inventores por conta do machismo, o que levou ao fracasso dos torpedos americanos por conta de sua imprecisão [3].

Sua invenção só passou a ser utilizada oficialmente em 1962 na Crise dos Mísseis e ficou conhecida somente em 1997 quando a Electronic Frontier Foundation premiou a cientista por sua contribuição para a ciência. E, logo no ano seguinte, a Ottawwa Wireless Technology adquiriu parte de sua patente e a partir da ideia inicial de Hady diversas tecnologias de comunicação foram criadas, como as conexões Wi-fi e CDMA (Acesso Múltiplo por Divisão de Código)e é por esse motivo que a cientista é conhecida como a “mãe do telefone celular” ou “mãe do Wi-fi” [2, 3].

Contudo, a cientista não lucrou com suas invenções e recebeu pouca notoriedade da comunidade científica em relação aos outros cientistas da época. Felizmente, depois de anos, em 1997, recebeu do governo estadunidense uma menção honrosa por “abrir caminhos nas fronteiras da eletrônica” [2].

No final dos anos 1960, a atriz e cientista parou de trabalhar nos cinemas e em 1966 o renomado cineasta Andy Wrhol criou o curta-metragem “Hedy” em sua homenagem, falando sobre sua vida, e no mesmo ano Lamarr lançou sua autobiografia. Durante seus últimos anos de vida, a cientista viveu isolada em sua casa localizada em Orlando [2].

Autora: Rafaela Choqueti Camargo de Meira

Referências:

[1] Ciência Hoje. A mente brilhante de Hedy Lamarr. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/a-mente-brilhante-de-hedy-lamarr/. Acesso em: 23/01/2021.

[2] Patrícia Gnipper. Mulheres Históricas: Hedy Lamarr, a atriz que inventou a base para o Wi-fi. Disponível em: https://canaltech.com.br/internet/mulheres-historicas-hedy-lamarr-a-atriz-que-inventou-a-base-para-o-wi-fi-77347/. Acesso em: 14/01/2021.

[3] Marília Marasciulo. Hedy Lamarr, a “mãe do wi-fi” que fugiu do nazismo para virar inventora e estrela em Hollywood. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54017008. Acesso em: 23/01/2021.

https://www3.unicentro.br/petfisica/2021/04/09/hedy-lamarr-a-mae-do-wi-fi-1914-2000/ #:~:text=Mulheres%20Hist%C3%B3ricas%3A%20Hedy%20Lamarr%2C%20a,base%20para%20o%20Wi%2Dfi.

Numa época em que prevalecem a troca de e-mails e de mensagens pelo celular, uma pesquisa publicada na revista científic...
20/03/2022

Numa época em que prevalecem a troca de e-mails e de mensagens pelo celular, uma pesquisa publicada na revista científica “The Journal of Learning Disabilities” mostrou que a escrita – e tanto faz se é de forma ou cursiva – ajuda no desenvolvimento do cérebro. Digitar não traria o mesmo efeito.
Para o neurologista Flávio Sekeff Sallem, faz todo o sentido. “Não perder a escrita é fundamental, mesmo para pessoas que já nasceram em um ambiente digital”, defende o médico.
Segundo ele, a caligrafia estimula áreas específicas do cérebro. “Digitar é algo mais simples. Exige, basicamente, uma habilidade motora, de usar os dedos, e duas funções cognitivas: a localização espacial do teclado e a linguagem. Já escrever à mão é uma tarefa mais complexa, que exige uma coordenação motora fina e não grosseira, e ativar funções como de leitura, memória e gramática, por exemplo.”
Fonte: Revista Istoé

https://www.agazeta.com.br/revista-ag/vida/escrever-a-mao-ajuda-a-ativar-o-cerebro-0719

Carlos Páez Vilaró,  sua construção  foi feita pelo escultor com as suas próprias mãos. É universalmente chamada "escult...
20/03/2022

Carlos Páez Vilaró, sua construção foi feita pelo escultor com as suas próprias mãos. É universalmente chamada "escultura para habitar".

Aprendemos a escrever ainda crianças, de início desenhamos letras um tanto disformes, que vamos aperfeiçoando com o cres...
06/03/2022

Aprendemos a escrever ainda crianças, de início desenhamos letras um tanto disformes, que vamos aperfeiçoando com o crescimento.
A nossa caligrafia, ou forma como desenhamos as letras, muda por vezes ao longo da nossa vida, consoante as fases que atravessamos, mas preserva traços essenciais, que nos permitem identificar quase de imediato a pessoa a quem pertence uma mensagem escrita.
Embora o uso das tecnologias permita que hoje em dia escrevamos cada vez menos à mão, enviar um e-mail nunca terá o mesmo romantismo nem o mesmo impacto que receber uma carta escrita à mão ou um bilhete de amor.

Mesmo em situações profissionais uma carta de apresentação manuscrita tem outro peso, havendo até empresas que no processo de recrutamento e seleção analisam a letra dos candidatos.

A Grafologia dedica-se ao estudo da letra e da forma como cada pessoa escreve, interpretando-a de modo a conhecer a personalidade que se esconde em cada traço.

Aprenda, de forma rápida e divertida, a desvendar a letra dos seus amigos e conhecidos, e saiba o que a sua própria caligrafia diz sobre si!



Cada caneta, sua sentença!
Se pensar um pouco, verificará que, quase de certeza, a sua letra é diferente quando se encontra cansada, quando está muito triste ou irritada, e também consoante aquilo que está a escrever, ou para quem. Se comparar os bilhetes que escreve para si própria, por exemplo com a lista de compras do supermercado, com um cartão que escreveu a acompanhar um presente para alguém que ama, ou com uma nota escrita por si a acompanhar um documento importante para o seu chefe, encontrará diferenças entre cada um destes tipos de escrita. Assim, deverá analisar cada um deles, e encontrará no que escreve para si a sua personalidade mais íntima e secreta, enquanto o que escreve na vida pessoal revela a sua maneira de amar e de procurar agradar aos outros. No que escreve no domínio profissional descobrirá aquilo que procura alcançar, bem como a forma como procura ser vista e reconhecida pelos outros. A letra também varia de acordo com os nossos estados de espírito e emoções, mas os traços principais mantêm-se.

Existem pessoas que raramente escrevem à mão. Esse gesto indicia dificuldade em mostrar-se a um nível mais íntimo ou em permitir que a conheçam. Claro que a informatização é indispensável no trabalho, mas se envia uma carta de amor escrita a computador mostra uma postura muito mais defensiva do que se optar por escrevê-la à mão, expondo-se e abrindo mais o seu coração.

Apesar de todos aprendermos a escrever mais ou menos da mesma maneira, cedo começamos a manifestar diferenças na letra que desenhamos. Através do estudo grafológico é possível detetar o caráter de cada pessoa, o seu sentido de responsabilidade, medos conscientes ou inconscientes, energia pessoal, aptidões, imaginação, entre muitos outros pormenores que caracterizam cada ser humano.

ATENÇÃO! Procurar modificar a sua letra, depois de fazer a sua interpretação, seria o mesmo que querer passar-se por outra pessoa. Aceite-se tal como é, utilizando a Grafologia para destacar as suas qualidades e vencer as dificuldades, mas assumindo em pleno o ser único e especial que você é.

https://www.mariahelena.pt

Dorothea Helen Gray nasceu em 9 de janeiro de 1929 em Redlands, Califórnia. Depois de uma vida marcada por ser órfã, cri...
06/03/2022

Dorothea Helen Gray nasceu em 9 de janeiro de 1929 em Redlands, Califórnia. Depois de uma vida marcada por ser órfã, crime e inúmeros casamentos, ela ficou famosa por assassinar entre 3 e 9 idosos em sua pousada, descrita pela imprensa como "a casa da morte".

Uma infância marcada pela tragédia
Em 1937, quando Dorothea tinha oito anos, seu pai morreu de tuberculose. No ano seguinte, sua mãe morreu em um acidente de trânsito com uma motocicleta.
Dorothea passou a viver em um orfanato, uma fase difícil que negou pelo resto da vida. Alguns anos depois, a jovem mudou-se para Fresno (Califórnia), onde viveria com parentes até os 16 anos.
Durante o julgamento por seus crimes, especialistas em saúde mental mostraram que Gray havia sofrido uma infância cheia de abusos que o deixaram com sérias consequências ao longo de sua vida. Tanto com seus familiares quanto principalmente no orfanato, as agressões físicas e verbais eram contínuas.

Adoções, casamentos e prisões
Aos 16 anos conseguiu sair de casa por meio do casamento. Seu primeiro marido seria Fred McFaul, com quem seria casada por três anos e teria três gestações.
Dorothea nunca quis ser mãe. Ela enviou sua primeira filha para parentes em Fresno, deu a segunda para adoção e a terceira gravidez terminou em ab**to espontâneo. Ele tinha outra filha, que também deu para adoção.
No final de 1948, McFaul a abandonou e ela nunca assumiu. Ele sempre defendeu que Fred morreu de ataque cardíaco em um de seus costumes mais típicos: moldar a realidade como quisesse para que não o machucasse. Ele já fez isso quando negou sua infância dura e continuou a fazê-lo até morrer. Dorothea não assumiu os momentos mais traumáticos de sua vida e inventaria uma vida mais prazerosa, algo que ela também faria com seus crimes.
Nos anos 50 foi preso pela primeira vez, seis meses por falsificação de cheques. Em 1960, ele voltaria para a prisão por 90 dias por dirigir um bo**el.
Após essa experiência, passou a trabalhar como assistente geriátrica, sua nova vocação, casando-se mais duas vezes, com Roberto Puente e com Pedro Montalvo, que também a maltrataria.

Serial killer por dinheiro
Segundo a tipologia dos serial killers, Dorothea Puente é uma assassina hedonista, ou seja, aquela que faz pelo prazer de fazer. Esta categoria é dividida em três subcategorias e se enquadra no “assassino por conforto ou benefício”, aquele que comete o crime não pelo prazer do crime em si como nos assassinatos hedonistas por emoção ou luxúria, mas pelo que obtém depois. Neste caso, o dinheiro de todas as suas vítimas. Segundo a polícia, o assassino ganhava mais de US$ 5.000 por mês.
Em sua casa de hóspedes em Sacramento (Califórnia), Dorothea envenenou vários idosos com sua medicação, cuja morte ela escondeu para continuar recebendo suas pensões. Esse sempre foi seu modus operandi. Ele os envenenaria com uma overdose de medicamentos e depois os faria passar por uma morte natural. Até que suas mortes fossem descobertas, Puente continuou a recolher os cheques dos mortos. Em alguns casos, ele enterrou os corpos ou os fez desaparecer em um rio próximo para que ninguém pudesse encontrá-los.
Após noticiar o desaparecimento de um dos inquilinos, a polícia encontrou oito corpos enterrados em sua propriedade, “mortes naturais” para o assassino. Após a descoberta de um corpo não identificado em um rio, Ismael Flores, funcionário da manutenção, confessou que Dorothea pediu que ele jogasse a caixa com o corpo no rio. Mesmo assim, levou mais de três anos para conectar o caso com o desaparecido em sua casa de hóspedes.
Dos 9 assassinatos com os quais ela estava ligada, sua participação só pôde ser comprovada em 3, pelos quais ela foi condenada.

Procurando uma gráfica? Arte profissional e produção de qualidade para todo tipo de impressos em papel, adesivos, banner...
05/01/2022

Procurando uma gráfica? Arte profissional e produção de qualidade para todo tipo de impressos em papel, adesivos, banners e lonas. Consulte-nos, ligue para (28) 99994-6619 (whatsapp)

28/12/2021

ALTA SENSIBILIDADE NÃO É FRESCURA
Pessoas Altamente Sensíveis, ou PAS, apresentam uma capacidade sensorial acentuada e alto grau de empatia. Essa característica não é um transtorno nem torna ninguém especial, mas também não deve ser vista como fraqueza.
SAÚDE MENTAL

Um barulho que passa despercebido pela maioria vira algo intolerável. A intensidade da luz chega a afetar o rendimento no trabalho. Um cheiro um pouquinho mais forte deixa o ambiente insuportável. Você conhece alguém assim ou se identifica com essas situações? Pois saiba que apresentar uma sensibilidade exacerbada não é algo que possa ser reduzido a uma mera frescura – tampouco é um transtorno psíquico.

Cunhado pela psicóloga estadunidense Elaine Aron, o termo "Pessoas Altamente Sensíveis" (PAS) faz referência a uma característica fisiológica, geneticamente herdada, que acentua a capacidade sensorial. Para a neurociência, o cérebro tem plasticidade; é marcado pelo impacto dos ambientes, relações, educação, oportunidades e demais intervenções. PAS, segundo o conceito, teriam sinapses mais ativas no que se refere à recepção e o consequente processamento de estímulos.

Não é uma doença ou um diagnóstico, mas um modo de funcionar, enfatiza a professora de psicologia e coordenadora do laboratório de estudos da subjetividade da saúde mental da Universidade Estadual do Ceará, Ana Ignêz Belém Lima. "Existem pessoas com percepção mais aguçada, o que implica em incômodo com estímulos visuais, facilidade em ter enxaquecas e sensibilidade a barulhos, tecidos de roupa e cheiros", afirma a doutora em ciências da educação, que também é neuropsicóloga.

A maior excitabilidade não se dá apenas com os cinco sentidos, mas também com quem está ao redor, explica a psicóloga Gabriela Campos dos Santos: "De maneira geral, elas tendem a ser mais empáticas". E como a empatia é parametrizada? "Elas têm uma maior percepção do ambiente. Uma microexpressão de alguém é facilmente absorvida", complementa.

Segundo a neurociência, relata Ana Ignêz, a empatia ativa no cérebro os mesmos sistemas da dor. Por isso, desligamos esse mecanismo em determinados momentos, ou não suportaríamos. "Nas pessoas altamente sensíveis, é como se não fosse desativado", diz a professora. E essa situação acaba sendo retroalimentada: "Você é e se percebe dessa maneira 'muito sensível', os outros falam que você é assim e o sistema, o cérebro, é trabalhado para se desenvolver dessa forma. A nossa personalidade não está separada do modo de vida", destaca.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, DSM, e a Classificação Internacional de Doenças, CID, são os guias de referência utilizados por psicólogos brasileiros. "Tenho visto estudos e diálogos que colocam a alta sensibilidade dentro de alguns transtornos. No espectro autista, por exemplo, algumas pessoas são hipersensíveis", explica a psicóloga Gabriela Campos dos Santos. Entretanto, a hipersensibilidade, em si, não é um transtorno, e por isso não consta nessas obras. A avaliação da alta sensibilidade é baseada em um conjunto de procedimentos que vão desde entrevistas aprofundadas (anamneses) e instrumentos de avaliação psicológica a exames clínicos, cita Ana Ignêz. Em institutos de pesquisa avançados, existe ainda o recurso de exames de neuroimagem.

Teste online
Em seu site, ( https://hsperson.com/ ) Elaine Aron tem um teste amplamente divulgado online em posts do tipo "Descubra se você é PAS". Ele pode servir como uma escala, aponta Gabriela, mas não como ferramenta única. O teste não foi validado no Brasil pelo Sistema de Avaliação de Te**es Psicológicos, braço do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que analisa a qualidade técnico-científica de instrumentos psicológicos.

Classificações voltadas à saúde mental precisam ser cuidadosas, pontua Ana Ignêz. "Principalmente no caso das PAS. O próprio signo da sensibilidade é capaz de afetar o modo como a pessoa é percebida, fazendo com que ela se veja como doente e difícil. O indivíduo pode querer justificar comportamentos e, inclusive, não investigar questões por achar que tudo está relacionado à recepção mais aguçada da informação", continua.

"É uma linha tênue entre 'não dou conta disso' e 'preciso estender um pouco a minha capacidade''', afirma a psicóloga Gabriela, que é, ela própria, uma pessoa altamente sensível. "Pode ser violento se submeter a situações avassaladoras, mas não precisa ser nem tanto ao céu quanto ao inferno. As reclamações que mais ouço são voltadas ao ambiente de trabalho", relata. "O seu chefe não vai te liberar porque a luz do escritório está mais forte do que o normal. Focamos em como melhorar a adaptação no ambiente, em poder explicar e pedir", complementa.

"Passei por um episódio no trabalho no qual presenciei uma injustiça com um colega; aquilo me desequilibrou um pouco", relembra Gabriella Lollato, trafficking manager de uma agência de publicidade e PAS. "Estou tendo um primeiro contato com o mundo corporativo e tem coisas que todo mundo acha normal que, para mim, causam indignação e sofrimento. Eu vejo que para mim é um pouco mais difícil de lidar do que para as outras pessoas."

O acompanhamento terapêutico é indicado em muitos cenários. "A pessoa precisa se desafiar. PAS mais introspectivas têm esse desafio. Eu brinco que não é uma 'zona de conforto', mas de 'segurança máxima', onde nada acontece e não é confortável, pois ela está enrijecida para não lidar com as situações", afirma a psicóloga.

Introversão x extroversão
Por falar em introspecção: ao contrário do que possa sugerir o senso comum, sensibilidade e timidez não precisam andar juntas. Gabriela Campos dos Santos cita uma análise de Elaine Aron em que foi observado que 30% das PAS apresentavam traços de extroversão em suas personalidades.

A tese de PhD da doutora Jodie Valpied, na Escola de Ciências Psicológicas de Melbourne, na Austrália, intitulada "Mapeando um terreno em comum: relações entre processamento sensorial da sensitividade, introversão e extroversão, abertura à experiência e inteligência", reforça que nem toda pessoa altamente sensível é introspectiva. A mesma tese também derruba o chavão de que quanto mais sensível, mais inteligente é a pessoa: "Contra as expectativas, não houve relações significativas entre PAS e talentos intelectuais", pontua o estudo. A pesquisa de Jodie mostra ainda que a elevada excitabilidade no processamento sensorial pode ser resultado de uma superestimulação externa ou interna. O estudo também destaca que alguns indivíduos são capazes de ter mais de um tipo de alta sensibilidade.

A professora de inglês Daniele de Melo Silva, paciente de Gabriela há quatro anos, é uma PAS extrovertida. "Ela já havia me apresentado o conceito, mas eu apenas pensava: 'Meu Deus, mais uma pessoa dizendo que sou sensível.' Passei a vida inteira ouvindo minha mãe falando isso e agora só faltava minha psicóloga", br**ca. Após certa resistência, Daniele conta que começou a se aprofundar no assunto. "Quando eu vi que havia embasamento científico, que não era alguém falando que eu era chorona, tive a sensação de: 'achei!'", relembra. "Não que o estigma me definisse, mas era um peso ser percebida como fraca. Consigo comparar com a carga retirada de mim quando assumi minha sexualidade para meus pais."

Daniele explica que tem sensibilidade a sons e barulhos repetitivos, o que a impede de frequentar algumas festas. Era uma criança que chorava muito, ninguém sabia o motivo, e apresentava resistência a tecidos específicos. "Sobre a tal da empatia que todo mundo fala, o que acontecia mais antes do acompanhamento terapêutico é que as dores de outras pessoas acabavam comigo", conta. "A sensibilidade sempre foi uma questão no que diz respeito à família. Com o mundo, eu me virava. Apesar de ter algumas amarras, se eu precisava chorar no trabalho ou tirar intervalos, eu fazia." Com a família, a professora de inglês afirma que tem, aos poucos, tentado mostrar que a hipersensibilidade não está relacionada apenas à frequência das lágrimas, mas que possui potencialidades. "Me ajuda no que diz respeito à comunicação", diz, em relação à percepção aguçada.

Ceticismo
Por ser um estudo ainda incipiente, o conceito de Pessoas Altamente Sensíveis não é tão debatido, da academia à mídia, e encontra resistência por parte de uma cultura inflada por pseudociências e terapias ditas alternativas. "As pessoas estão desesperadas para acreditar em algo, para se identificar com alguma coisa. Por conta disso, creio existir uma certa desconfiança em relação a novas nomenclaturas e conceitos por parte da comunidade científica", opina a psicóloga Beatriz Bandeira.

"Como tudo o que existe dentro do campo da psicologia, esse conceito se situa em um tempo e uma sociedade. Penso que se vivêssemos em uma cultura que reverencia a sabedoria da sensibilidade, talvez o termo PAS sequer existisse", continua. "Em uma perspectiva gestáltica, linha pela qual eu atuo, poderia dizer que a PAS tem uma fronteira de contato difusa com o mundo – não delimita muito bem onde ela termina e onde começa o que está para fora de si."

Beatriz destaca que a maioria dos indivíduos altamente sensíveis que atende apresenta, ou já teve, transtornos de humor. "São pessoas que foram tolhidas e repreendidas na infância e adolescência e, muitas vezes, na tentativa de se moldarem ao que o mundo considera correto, se sentem perdidas, deprimidas e ansiosas." Gabriela Campos dos Santos faz a mesma observação clínica. "A dificuldade em lidar com a característica e o pouco respaldo encontrado criam um cenário favorável ao desenvolvimento de um transtorno", pontua.

"Nos meus 20 anos, fui diagnosticada com depressão, o que eu não associo à alta sensibilidade. Já os transtornos de ansiedade, sim. Como recebo os estímulos intensamente, acredito que seja normal que eu pense além da conta sobre tudo", conta Daniele de Melo Silva. "Já cheguei a tomar remédio para depressão e é algo que eu tenho que manter um pouco sob controle, com terapia, exercícios físicos e alimentação", relata Gabriella Lollato.

Ciência modela a cultura
"Muitas vezes um alívio é gerado ao identificarmos o traço (de alta sensibilidade). A pessoa entende que não está doente ou tem um problema", diz Gabriela Campos dos Santos. Uma ferramenta que facilita este trabalho, explica a psicóloga, é a fala, seja em um espaço terapêutico individual ou na troca de vivências em um grupo. Porém, na relação com o mundo, o entendimento da característica fisiológica, assim como diagnósticos de transtornos, pode gerar uma "Síndrome de Gabriela" – "eu nasci assim e vou morrer assim" –, pontua Ana Ignêz Belém Lima. "O outro não é obrigado a me compreender se eu não consigo me comunicar, se eu quero que ele adivinhe o meu modo de ser. Pode haver um uso para ganhos secundários, ou seja, alimentar um padrão que induz as pessoas a me perceberem como especial", finaliza.

As especialistas entrevistadas para esta matéria afirmam que mais pesquisas precisam ser feitas para entender esta forma de funcionamento com maior profundidade e, como reflexo, educar a população sobre o assunto. A alta sensibilidade é comumente percebida como exagerada, deslocada e cientificamente infundada, apesar de ressonâncias magnéticas, por exemplo, conseguirem identificar a superativação de sinapses em alguns casos.

Apesar da maior necessidade de estudos, ter um conceito acerca desse traço, bem como um fluxo de pesquisas, ajuda a PAS a lidar consigo e com os outros com mais entendimento, afirmam as psicólogas. "Não que justifique certos comportamentos meus, mas, agora, eu consigo ter um olhar mais compreensivo e carinhoso. Estava escrevendo sobre ser altamente sensível para minha família, quem sabe eles não me entendem melhor sabendo disso?", conta a trafficking manager Gabriella Lollato.

https://elle.com.br/sociedade/pessoas-altamente-sensive

As Leis da escritaNa mesma França, o desenvolvimento da grafologia fez com que Edmond de Solange Pellat criasse as quatr...
29/05/2021

As Leis da escrita

Na mesma França, o desenvolvimento da grafologia fez com que Edmond de Solange Pellat criasse as quatro leis da escrita, que consistem em dizer que o grafismo é individual e inconfundível.

Primeira lei da escrita
Em um corpo são com uma mente sã, o cérebro manda uma mensagem para os músculos, que direcionam as mãos para a escrita.

Segunda lei da escrita
O comando é dado pelo cérebro, mas a ação de escrever é natural e ninguém percebe os pequenos detalhes da produção.

É o chamado automatismo gráfico.

Terceira lei da escrita
De modo contrário, o esforço em escrever de forma consciente pode quebrar a espontaneidade do ato.

É assim que, por exemplo, acontecem as falsificações de assinaturas e documentos.

Quarta lei da escrita
Recorremos a traços de escrita mais simples quando temos qualquer dificuldade para configurar a ação.

Seja um problema físico com o objeto de escrever ou o apoio para tal.

Críticas à grafologia

Michon pode ser considerado o pai da grafologia, mas, desde sua época, ele já contava com diversas críticas quanto às suas interpretações.

Pensamentos contrários que, com o passar do tempo, não cessaram. Pelo contrário, só cresceram.

As principais desaprovações quanto ao estudo estão em sua falta de embasamento científico e, por conta disso, na dificuldade de provar que os resultados são reais.

Como a grafologia é usada em processos seletivos?
Com ou sem embasamento científico, a verdade é que grafologia tem sido aproveitada em diversos ramos, como já mencionado.

Entre eles, está o processo seletivo, no qual a técnica pode servir como um complemento da entrevista, por exemplo.

Já imaginou perder uma vaga de emprego por conta da sua caligrafia?

Recrutamento em empresas
Se você quer ter certeza de que está contratando o candidato certo, o ideal é utilizar outras ferramentas aliadas ao teste grafológico, para oferecer mais subsídios para a sua escolha.

Como saber se o candidato é o que parece ser?
Um bom complemento para o teste grafológico são as análises de perfil comportamental.

Baseadas em métodos comprovadamente eficazes, essas avaliações colaboram para que o concorrente com as habilidades mais compatíveis com o cargo seja admitido.

Treinamento Corporativo
Como saber quais colaboradores têm capacidades a serem aprimoradas? E quais dessas qualidades precisam de um upgrade?

A partir da grafologia, é possível ter uma primeira visão sobre quais são os pontos fracos e fortes de cada profissional e, assim, determinar quais as próximas ações a serem desenvolvidas.

Autoconhecimento
“Mas como dar esse próximo passo?”, você deve estar se perguntando.

A dica é recorrer à metodologia de coaching, focada em desenvolvimento humano.

Um dos seus pilares é o autoconhecimento, que permite antes olhar para dentro e identificar comportamentos e características.

Esse processo permite fazer escolhas mais assertivas, que conduzem à realização dos objetivos traçados.

Conclusão

Como vimos, a grafologia defende que a caligrafia esconde muito de nossos traços.

Há quem defenda esse modelo de análise e também aqueles que são decididamente contrários.

Independente de qual for a sua opinião, vale lembrar que o coaching é sempre uma alternativa não só para identificar padrões comportamentais, mas principalmente para desenvolver o máximo aquelas competências que podem fazer a diferença na sua rotina.

Tudo isso a partir de técnicas que possuem embasamento científico, é claro, e que são reconhecidas no mundo todo.

https://www.sbcoaching.com.br/grafologia/

Endereço

Piúma, ES

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando MundoGrafo posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para MundoGrafo:

Compartilhar