19/04/2023
A obesidade diminui a distribuição do fármaco no corpo devido ao aumento da massa corporal e aumenta a liberação de citocinas pró-inflamatórias como resultado do aumento dos adipócitos. Dessa forma, a perda de peso é um potencial adjuvante para o tratamento da psoríase.
A dieta ocidental é um modulador da gravidade da psoríase e um fator de risco para o seu desenvolvimento.Este padrão alimentar caracteriza-se por ser rico em gorduras saturadas, gorduras trans, ômega-6, carboidratos refinados, sal e reduzido consumo de ômega-3, gordura monoinsaturada e antioxidantes, devido à alta ingestão de carne vermelha, laticínios e açúcares e baixa ingestão de vegetais e frutas.
Evidências sólidas ligam essa dieta a inflamação crônica, estresse oxidativo e alterações na microbiota intestinal.
A psoríase também afeta a qualidade do sono e estudos mostram que pacientes com apneia do sono dobram o risco de psoríase.
O prurido (coceira) na psoríase aumenta durante a noite, uma vez que é regulado por fatores circadianos - por exemplo, níveis mais baixos de cortisol e diminuição da função da barreira epidérmica - que diminuem o limiar para o prurido.
Além disso, a pele desempenha um papel importante no início do sono, pois atua na termorregulação e no controle da temperatura central do corpo, que normalmente diminui no final da noite. Em contraste, esses mecanismos se encontram alterados na psoríase e a pele diminui a capacidade de dissipar o calor.
E temos informações boas?
Simmm!!!!
A dieta mediterrânea foi associada a um correto comportamento de sono (qualidade e quantidade), através de mecanismos que vão além do reconhecido benefício da redução de peso.
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