Bruno Carrasco - terapeuta e professor

Bruno Carrasco - terapeuta e professor terapeuta filosófico e professor
em favor de outros modos de vida

Professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico-existencial e aconselhamento filosófico. Pensa as questões psicológicas a partir de um viés filosófico, histórico e social, pesquisando sobre filosofia da diferença e psicologia crítica.

Romper com moralismos não significa viver sem critérios, mas libertar-se das culpas herdadas, dos julgamentos que diminu...
17/09/2025

Romper com moralismos não significa viver sem critérios, mas libertar-se das culpas herdadas, dos julgamentos que diminuem e das regras que seguimos sem questionar. Inspirado no pensamento intempestivo de Friedrich Nietzsche, este livro convida o leitor a rir do moralismo, abrir espaços de liberdade e criar a vida como obra de arte.

Escrito em linguagem acessível, o livro combina ensaios filosóficos, exercícios práticos e citações originais de Nietzsche. Não se trata de um tratado acadêmico, mas de um convite a experimentar outros modos de viver, mais livres, alegres e criativos.

Ideal para quem deseja aproximar a filosofia do cotidiano e transformar conceitos em experiências vividas.

Romper com moralismos não significa viver sem critérios, mas libertar-se das culpas herdadas, dos julgamentos que diminuem e das regras que seguimos..

Toda teoria em psicologia é sempre um saber situado - produzido localmente, num período histórico específico.O mundo mud...
16/09/2025

Toda teoria em psicologia é sempre um saber situado - produzido localmente, num período histórico específico.

O mundo muda, as relações mudam, as pessoas mudam...

Nem sempre o que serviu por um tempo continua servindo, é preciso repensar e reinserir teorias em novos contextos.

Além disso, nenhuma teoria é neutra, cada teoria é elaborada por pesquisadores de uma classe social e econômica específica, de uma raça e cor, que produz saberes sustentando seus paradigmas estruturais...

Em vez de partir de uma teoria conceber e explicar a realidade ou para compor verdades, usamos as teorias como ferramentas, que servem para...

A terapia filosófica é uma disposição terapêutica diferente das terapias tradicionais centradas na psiquê, na personalid...
16/09/2025

A terapia filosófica é uma disposição terapêutica diferente das terapias tradicionais centradas na psiquê, na personalidade e no diagnóstico clínico. Trata-se de uma prática que reconhece a complexidade da existência em seus múltiplos processos que se entrelaçam. Em vez de utilizar teorias prévias ou conduzir a pessoa a um lugar determinado, oferece uma escuta e cuidado atento às singularidades de cada um.

Nesta terapêutica o espaço é aberto para que a pessoa fale sobre o que sente, pensa, vive e acredita, sem receio de julgamentos, interpretações, diagnósticos ou correções. Esta prática não busca decifrar uma pessoa ou explicar seus comportamentos, mas escutar com profundidade, acolher suas questões, buscando se aproximar de sua experiência, mas sem se restringir a ela, ampliando para outras perspectivas possíveis.

O terapeuta não atua como detentor de saberes ou respostas, como se soubesse o que é melhor para a pessoa, mas se coloca como um companheiro de pensamento e caminhada, que dialoga, lança perguntas e abre caminhos de reflexão, rompendo a hierarquia tradicional entre terapeuta e paciente. Não se coloca como superior, não interpreta a pessoa a partir de categorias psicológicas, nem a reduz seus modos de vida a quadros clínicos.

Cada pessoa é percebida em sua singularidade, reconhecendo seus modos peculiares de viver e se colocar no mundo. A terapêutica se faz no encontro, se configurando de acordo com cada situação e necessidades, se transformando a cada dia. Não há respostas prévias, nem soluções prontas, as saídas não preexistem ao processo, mas se constroem na travessia compartilhada.

Texto completo em:

A terapia filosófica é um espaço aberto para falar sobre o que sente, pensa e acredita, sem julgamentos, interpretações, diagnósticos ou correções...

A terapia filosófica é uma disposição terapêutica diferente das terapias tradicionais centradas na psiquê, na personalid...
15/09/2025

A terapia filosófica é uma disposição terapêutica diferente das terapias tradicionais centradas na psiquê, na personalidade e no diagnóstico clínico. Trata-se de uma prática que reconhece a complexidade da existência em seus múltiplos processos que se entrelaçam. Em vez de utilizar teorias prévias ou conduzir a pessoa para um lugar determinado, oferece uma escuta e um cuidado atento às singularidades de cada um.

Nesta terapêutica o espaço é aberto para que a pessoa fale sobre o que sente, pensa, vive e acredita, sem receio de julgamentos, interpretações, diagnósticos ou correções. Esta prática não busca decifrar uma pessoa ou explicar seus comportamentos, mas escutar com profundidade, acolher suas questões, buscando se aproximar de sua experiência, sem se restringir a ela, ampliando para outras perspectivas possíveis.

O terapeuta não atua como detentor de saberes ou respostas, como se soubesse o que é melhor para a pessoa, mas se coloca como um companheiro de pensamentos e caminhada, que dialoga, lança perguntas e abre caminhos de reflexão, rompendo a hierarquia tradicional entre terapeuta e paciente. Não se coloca como superior, não interpreta a pessoa a partir de categorias psicológicas, nem a reduz seus modos de vida a quadros clínicos.

Cada pessoa é percebida em sua singularidade, reconhecendo seus modos peculiares de ser e viver. A terapêutica se faz no encontro, se configurando de acordo com cada situação e necessidades, se transformando a cada dia. Não há respostas prévias, nem soluções prontas, as saídas não preexistem ao processo, mas se constroem na travessia compartilhada.

O terapeuta filosófico observa, escuta, pergunta, reconhecendo que só pode compreender aquilo que lhe é possível perceber naquele momento. Não tenta encaixar a pessoa em teorias ou categorias, mas respeita o que a pessoa diz como uma expressão genuína de sua vivência, em seu sentimento legítimo. Por ocupar o lugar de não-saber, se abre à imprevisibilidade da experiência e mantém a humildade de quem nunca conclui.

Texto completo e mais informações em:
www.brunocarrasco.net

15/09/2025

Acho que as pessoas poderiam se consultar mais com antropólogos do que com psicólogos... Eles não trabalham com diagnósticos clínicos, entendem a experiência humana como múltipla, complexa e distinta, e se dedicam a estudar algo mais amplo que a psiquê - o ser humano em suas diversas expressões nos contextos históricos e geográficos.

Michel de Montaigne foi um pensador francês do século XVI, considerado um dos precursores da filosofia moderna da subjet...
15/09/2025

Michel de Montaigne foi um pensador francês do século XVI, considerado um dos precursores da filosofia moderna da subjetividade. Sua obra "Os Ensaios" (1580) marca uma virada no modo de pensar sobre o ser humano, sem o peso das tradições escolásticas e do humanismo livresco, colocando em primeiro plano a experiência singular de si como um campo legítimo de investigação filosófica.

Ao invés de buscar verdades universais e fixas, Montaigne propõe olhar para si próprio, “sou eu mesmo a matéria de meu livro”, explorando seus pensamentos, afetos, contradições e transformações, utilizando esses elementos como matéria de reflexão. Ele inclusive inaugura o ensaio como um gênero literário, escrevendo textos sobre um tema, explorando diversas perspectivas sem o intuito de alcançar uma conclusão.

"Quero que me vejam aqui em meu modo simples, natural e corrente, sem pose nem artifício: pois é a mim que retrato. Meus defeitos, minhas imperfeições e minha forma natural de ser hão de se ler (...). Assim, Leitor, sou eu mesmo a matéria de meu livro: não é razão para que empregues teu vagar em assunto tão frívolo e vão."
(Montaigne, em 'Ensaios')

Montaigne não escrevia sobre o universal em abstrato, mas sobre si mesmo, destacando o ordinário, aquilo que parece banal e pouco digno de atenção...

Tem vezes que as pessoas não entendem o trabalho que ofereço, tem vezes que nem eu me entendo, mas criei uma página de d...
10/09/2025

Tem vezes que as pessoas não entendem o trabalho que ofereço, tem vezes que nem eu me entendo, mas criei uma página de dúvidas para facilitar a todos:

Terapeuta filosófico, professor de filosofia e psicologia, questionador e crítico. Em favor de outros modos de vida, mais salutares e criativos.

Hoje tive a ideia de escrever um pequeno ebook para difundir o pensamento de Nietzsche de maneira prática e acessível, e...
08/09/2025

Hoje tive a ideia de escrever um pequeno ebook para difundir o pensamento de Nietzsche de maneira prática e acessível, escolhi o tema da moral como norte, e comecei a rascunhar breves ensaios sobre Viver sem moralismos - utilizando o pensamento de Nietzsche no cotidiano..

Terapeuta filosófico, professor de filosofia e psicologia, questionador e crítico. Em favor de outros modos de vida, mais salutares e criativos.

07/09/2025

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Uma prática terapêutica inspirada em Gilles Deleuze se diferencia muito de uma clínica tradicional e das terapias centra...
07/09/2025

Uma prática terapêutica inspirada em Gilles Deleuze se diferencia muito de uma clínica tradicional e das terapias centradas em identidade, cura ou normalização. Ela não buscaria interpretar sintomas para revelar verdades ocultas, nem levar o sujeito a um equilíbrio ideal, mas seria uma terapia da experimentação e criação, atenta a fluxos, conexões e potências.

Trata-se de uma terapêutica que se dispõe a uma atividade experimental e criativa, que não se orienta por diagnósticos ou categorias fixas, mas por fluxos, devires e outras possibilidades de invenção de si. Seu principal intuito não é interpretar qual o problema, mas abrir passagens para novos devires...

Diferente de terapias centradas em identidade, cura ou normalização, não buscaria interpretar e conduzir, mas propor experimentação e da criação...

07/09/2025

Endereço

Poços De Caldas, MG

Horário de Funcionamento

Terça-feira 13:00 - 16:00
Quarta-feira 13:00 - 16:00
19:00 - 20:30
Quinta-feira 13:00 - 16:00
19:00 - 20:30
Sexta-feira 13:00 - 16:00

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Bruno Carrasco

Bruno Carrasco, fenomenólogo existencial, pesquisador da área de humanas e professor de filosofia. Criei e mantenho o blog 'ex-isto', onde compartilho textos e conteúdos sobre existencialismo, fenomenologia, filosofia, psicologia, e temas relacionados.

Acredito na liberdade de cada indivíduo em rever sua vida, de modo a encontrar e criar novos caminhos para a sua existência, que sejam mais saudáveis para si, reconhecendo suas singularidades, se aproximando de sua experiência para ampliar suas possibilidades de escolha perante a vida.

Me interesso por diversas áreas, entre elas a filosofia, a história, as artes, a psicologia e a pedagogia, agregando saberes, sensibilidades e experiências para compreender os distintos modos de ser e de se colocar no mundo, em suas particularidades e expressões.

Coordeno grupos de estudo e ministro cursos sobre existencialismo e filosofia. Nos últimos anos, tenho me dedicado especialmente a pesquisar sobre a filosofia crítica de Friedrich Nietzsche, o existencialismo e a fenomenologia de Jean-Paul Sartre e a relação entre loucura, saber e poder em Michel Foucault.