06/05/2025
Segunda, dia de recomeçar, sempre!
Ainda impactada pelo assunto do final de semana, o espetáculo incrível da em Copacabana, impossível não falar sobre isso hoje!
Eu conheci a Gaga quando estava na faculdade de psicologia, em 2011, e no início achei estranhíssimo, senti a potência da voz, do visual esquisito, era uma “novidade “ que meus colegas, muito mais jovens, ouviam. Até que eu me vi mãe de um “little monster”, fã da Stefani Joanne Gianotta (aprendi tudo que sei sobre ela com ele), e prestei atenção à letra de “Born This Way”, e tudo fez sentido.
Emprestar a voz a quem não tem, ousar mostrar vulnerabilidade e dores, falar abertamente de assuntos pesados como traumas, depressão, ansiedade e ainda mostrar tanta alegria e humanidade no palco, dar show de resiliência e de amor à diversidade humana, enquanto entrega looks icônicos e incríveis, poucos artistas conseguem…
Foram tantos símbolos fortes nesse show, mas a batalha da Mother Monster com sua própria sombra no tabuleiro de xadrez ao som de “Poker Face” , as muletas e o corpo retorcido pela dor em “Paparazzi” e o gran finale de “Bad Romance” à capella com o público foram cenas que eu não vou esquecer, muitas camadas de significado. Afinal, não é de linguagem que se trata o inconsciente, e através dela que nos tornamos “sujeitos”?
Cada um interpreta o que vê a partir de seus próprios referenciais, ou das suas projeções. Eu só conseguia pensar na importância de estar vendo tudo que se deu naquele palco pela tv aberta, e no que meu “little monster” estava sentindo lá no meio daquele mar de gentes e leques! ❤️ Um friozinho na barriga, sim, mas a certeza de que aqueles momentos significam que o mundo pode, sim, ser um lugar de amor, aceitação e alegria contagiante!
Do you see me (us) now?
Obrigada Lady Gaga!
E bora trabalhar que a semana está só começando e eu preciso seguir fazendo a minha parte (ouvir e ver GENTE , com todas as suas cores e possibilidades).
🌈🦄❤️