11/06/2025
🧠 AVANÇO CIENTÍFICO BRASILEIRO NO COMBATE AO ALZHEIMERPesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade de São Paulo (USP) publicaram, recentemente, um estudo na revista Aging Cell que representa um marco no entendimento do Alzheimer.A descoberta envolve a proteína Hevin, produzida por astrócitos, células fundamentais para a manutenção das conexões neuronais.Nos te**es com modelos animais, a elevação dos níveis de Hevin foi capaz de reverter déficits cognitivos, mesmo com a presença das placas amiloides — estruturas tradicionalmente associadas ao avanço da doença.Este é um achado relevante, pois indica que a melhora da função cerebral pode ocorrer mesmo sem a remoção das placas, ao estimular a plasticidade sináptica e o fortalecimento das conexões neuronais.Ainda não há aplicação clínica imediata para seres humanos, mas os resultados reforçam uma direção que a ciência vem apontando: é possível proteger o cérebro estimulando suas conexões, antes que haja perda irreversível.Do ponto de vista da prevenção, estratégias como: • alimentação anti-inflamatória e antioxidante, • prática regular de exercícios físicos, • qualidade do sono, • e estímulos cognitivos constantescontinuam sendo essenciais para a neuroproteção, especialmente em mulheres após os 50 anos, que apresentam maior vulnerabilidade cerebral.O Brasil tem contribuído significativamente com a ciência internacional, mesmo diante de limitações orçamentárias. Esta pesquisa é um exemplo claro de como a ciência nacional pode gerar soluções inovadoras, mesmo com recursos escassos.A divulgação de estudos como esse é fundamental para ampliar o acesso ao conhecimento, valorizar o trabalho dos cientistas brasileiros e incentivar políticas públicas voltadas à pesquisa em neurociência, saúde da mulher e envelhecimento cognitivo.