
30/05/2025
Aprofundar o vínculo na clínica não é sobre estar presente apenas.
É sobre estar inteiro.
Não se trata só de ouvir, mas de sustentar silêncios, repetições, ambivalências.
De suportar o tempo psíquico do outro sem tentar apressá-lo.
Às vezes, uma pergunta simples desloca certezas.
Às vezes, uma escuta verdadeira acolhe o que nem o próprio sujeito sabia que precisava dizer.
A cada sessão, o que sustenta o valor do processo não é o tempo, o diploma, o método.
É a presença viva. É o vínculo que se constrói.
A clínica é isso: lugar de travessia, espaço de transformação.
Para quem fala. E para quem escuta também.