20/02/2022
A temática da morte é algo que desde sempre me gerou inquietação e curiosidade, mas assim como é a tendência atual da sociedade, sempre me esquivei desse confronto. Porém, não tem como fugir para sempre, pois ela é intrínseca à vida. Quando fui obrigada a ter que lidar com ela, decidi encarar de frente e buscar entender todas essas inquietações sempre me rodearam. No post de hoje trago um pouco sobre o que apreendi para vocês. Pois a psicologia muito além de me abrir portas profissionalmente, me abriu portas para entender e lidar com questões muito pessoais.
A única certeza que se tem na vida é a morte! No entanto, falar sobre ela é uma tarefa difícil na nossa cultura. A morte é algo desconhecido que nos inquieta, que gera temores, suscita ansiedades, e muitas vezes traz consigo a sensação de desamparo.
Heidegger nos diz que é na morte, como possibilidade derradeira da existência, que o homem se totaliza. A limitação da vida é o que lhe confere significado. É a sua natureza temporal que nos faz levar a vida de uma forma mais seria. Por essa razão, não se pode negar a morte. Negar a inevitabilidade da morte limita, consequentemente, o enriquecimento da própria vida. Tomar consciência da morte não significa viver morbidamente, mas sim valorizar cada possibilidade que ocorre durante a nossa existência.
A existência autêntica surge do auto questionamento dessa angústia diante do nada, gerada pela morte. Ou seja, a nossa finitude é o que nos guia quanto à forma de vida que escolhemos, determinando as possibilidades do ser.
Finalizo aqui te deixando um questionamento… você já parou para pensar em como tem vivido?