Psicóloga Solange Nagela

Psicóloga Solange Nagela O que me deixa mais feliz na minha profissão é poder contribuir para que as crianças e suas famí

Psicóloga Solange Nagela Pereira Bezerra - CRP 06/165917
Ribeirão Preto - SP
Formada em Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP campus de Ribeirão Preto - SP) e em História pela Universidade Sagrado Coração (Bauru - SP)

Eu sei que você gostaria muito que seus filhos fossem super parceiros e sei também que, além da confusão que gera na din...
05/09/2022

Eu sei que você gostaria muito que seus filhos fossem super parceiros e sei também que, além da confusão que gera na dinâmica familiar, vê-los brigando tanto e parecendo não gostar um do outro corta o seu coração.

Mas assim como com outras emoções mais desagradáveis de sentir, ajudar seu filho/sua filha a entender o ciúme que sente do irmão pode oferecer uma oportunidade para que ele/ela entenda o seu próprio jeito de ser, o seu jeito de lidar com os sentimentos de insegurança, competição e rivalidade.

Então, sempre pergunte, sem tom de julgamento, o porquê das atitudes de um irmão com o outro. Às vezes, a implicância vem do medo de não ser tão querido como o outro...

Só não vale alimentar a rivalidade entre os irmãos hein! Não declare que você prefere mais o jeito de um ou de outro e NUNCA, JAMAIS, EM HIPÓTESE ALGUMA, DIGA: "Por que você não é igual o seu irmão/ a sua irmã?"

Eles são pessoas diferentes e precisam ser respeitados e acolhidos em suas diferenças. 💞

Psic. Solange Nagela Pereira Bezerra
CRP 06/165917

Ouvi a história deste livro ("O menino que tinha medo de errar") e lembrei de muitas crianças que conheci aqui no consul...
22/08/2022

Ouvi a história deste livro ("O menino que tinha medo de errar") e lembrei de muitas crianças que conheci aqui no consultório... Crianças que sofrem muito quando perdem algum jogo, quando não gostam do resultado dos desenhos que fazem, que não se permitem experimentar brincadeiras novas porque não querem perder ou "pagar mico".

Ou crianças que, na escola, odeiam fazer prova, ter que fazer lição de casa e ter que apagar "mil" vezes ou ouvir da professora ou dos pais que o que ela fez está errado.

Mas você sabia que o medo de errar pode levar à manifestações da ansiedade nas crianças? A um comportamento de evitação de desafios, de atividades que pareçam difíceis e a uma visão mais negativa das suas próprias capacidades.

Então, mamães, fiquem atentas: às vezes a criança que é "certinha", competitiva ou perfeccionista demais pode, bem lá no fundo, morrer de medo de errar.

O problema disso, é que todas as pessoas erram. E o processo de aprendizagem, muitas vezes e em muitas situações da vida, envolve muitas tentativas e muitos erros. Uma criança que não se permite errar, também é uma criança que não se permite aprender e viver novas experiências. Uma criança que não se permite errar deixa de ser ela mesma e se preocupa muito mais com o julgamento dos outros do que se divertir.

"Medo de errar não combina com alegria."

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

A luzinha do abajur ajuda bastante no começo, mas o sono é muito mais restaurador quando existe o mínimo de estímulos (l...
12/08/2022

A luzinha do abajur ajuda bastante no começo, mas o sono é muito mais restaurador quando existe o mínimo de estímulos (luz apagada, sem televisão, sem celular...).

Então, que tal enfrentar o seu próprio medo de conversar sobre o medo de escuro da criança?

Separei aqui 5 perguntinhas simples, mas que podem ajudar muito. E lembre que é muito importante que você respeite o sentimento do seu filho (da sua filha). Se ele(a) parece apavorado(a), converse com seriedade, não faça deboche e não diga que "isso não é nada..."

O medo de escuro é mais comum em crianças de 4 a 9 anos, mas também pode estar presente em todas as idades (até em adultos). Pode estar relacionado à imaginação da criança, mas também ao contato com conteúdos de terror impróprios para a faixa etária da criança, ou até com sofrimentos bastante concretos que acontecem "no escuro". Por isso, esse assunto precisa ser trabalhado com seriedade para que seu filho/ sua filha tenha um desenvolvimento saudável.

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

...Os comportamentos autolesivos são definidos como atos  dirigidos  a  si  mesmo  que  resultam  em  um  dano tecidual....
11/08/2022

...Os comportamentos autolesivos são definidos como atos dirigidos a si mesmo que resultam em um dano tecidual. Eles podem ser usados pelas crianças (e adolescentes) como uma forma para lidar com fatores que estressantes para ela e como o cérebro das crianças não é maduro o suficiente, pode acontecer do seu filho/sua filha não saber manejar a frustração e a ansiedade de outra forma.

Nas estruturas orais, os comportamentos autolesivos podem acontecer como mordidas no lábio, na mucosa da bochecha, nas laterais da língua e até na autoextração dentária. As lesões ocorrem pela introdução de objetos estranhos ou unhas dentro da boca ou por mordidas.

Nestes casos, um tratamento interdisciplinar se faz necessário, com o profissional da Odontologia cuidando das lesões, propondo métodos para barrar os comportamentos autolesivos e orientando a criança e a família sobre os riscos dessas práticas. Já o profissional da Psicologia trabalha para que a criança entenda o que faz ela agir desta forma e elabore estratégias mais saudáveis de enfrentamento.

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

Referências bibliográf**as:
Saad, G., Monteiro, B. M. M., & Souza, J. C. (2020). Suicídio e comportamento autolesivo em crianças e adolescentes. Research, Society and Development, 9(10), e6989109012-e6989109012.

Tavares, R., Oliveira, N. M. C., Barreira, A., & Colares, V. (2021). Automutilação oral em crianças e adolescentes e fatores associados. Revista de Extensão da UPE, 6(Suplemento 1), 31-32.


Mudar de casa, mesmo que seja na mesma cidade, é um processo muito confuso pra família toda 🤯. Por isso, hoje eu trago a...
09/08/2022

Mudar de casa, mesmo que seja na mesma cidade, é um processo muito confuso pra família toda 🤯. Por isso, hoje eu trago algumas dicas para facilitar esse processo pro(a) seu(sua) pequeno(a) e, de certa forma, pra você também:

1) Alguns pais acreditam que é melhor não falar sobre o assunto com antecedência para a criança não sofrer. Mas penso que seu filho(sua filha) pode precisar de todo esse tempo para se despedir e trabalhar os próprios sentimentos. Usem esse tempo para fazer uma festa "bota fora" ou pegar o contato dos amigos, separar objetos que não vão para a casa nova, relembrar momentos gostosos na casa antiga, despedir-se com carinho de cada cômodo.

2) Além do quarto dela, inclua a criança no processo de decorar os espaços comuns (onde colocar fotos, lembranças de família, objetos de decoração), abrir as caixas, reorganizar os móveis, pintar paredes. Mesmo que você não acate as preferências dela, é importante que ela saiba que a opinião dela é importante para você.

3) Chame a criança para aventuras de exploração na vizinhança e prestem atenção nos detalhes das novidades próximas a vocês: estabelecimentos comerciais, árvores diferentes, animais e pessoas novas.

4) Sempre e sempre acolha os sentimentos da criança sobre a mudança. Ela pode sentir raiva da bagunça gerada, saudades dos amigos, medo de não se adaptar... e aposto que você também está com esses sentimentos. Lembre da linda cena final de "Divertidamente" e de como a família da Riley pode se unir ainda mais quando todos puderam ser sinceros e contar que também sentem saudades.

Conta pra mim nos comentários: qual dessas dicas você mais gostou? 1,2,3 ou 4?

E se gostou do post inteiro, curta e compartilhe 🥰

Psic. Solange Nagela Pereira Bezerra
CRP 06/165917

Me propus a ler a bibliografia inteira de Carl Rogers e encasquetei de começar pela primeiríssima publicação dele: "O tr...
02/08/2022

Me propus a ler a bibliografia inteira de Carl Rogers e encasquetei de começar pela primeiríssima publicação dele: "O tratamento clínico da criança-problema" 😨

Esse título é bem ruim e o próprio Rogers já expressou que se arrependeu dele e de algumas posturas que defendeu, mas que eram próprias do início do séc. XX (a primeira publicação foi em 1939). Além disso, ele ainda era bem jovem e nem pensava em desenvolver a Abordagem Centrada na Pessoa ainda.

Então é preciso ter uma postura crítica com a leitura e refletir historicamente sobre o que é proposto em alguns trechos, mas de modo geral o livro me surpreendeu e esse trecho que está na foto é um exemplo disso.

Fiquei refletindo muito: Se em 1939, Carl Rogers defende que é preciso explicar sobre as consequências para as crianças sem ameaçá-las, em um processo educativo e objetivo, por que em 2022, muitos pais e educadores ainda insistem em dar sermões sem fim para as crianças?

Por que insistem em falar, falar, falar sem parar sobre como a criança deveria se envergonhar do que fez? Por que castigam, dizendo que é para ela pensar sobre o que ela fez, e não conseguem redirecionar o comportamento da criança, a educando sobre algo que ela, realmente, consiga fazer para mudar?

Talvez porque estão cansados, frustrados e descarregar a própria raiva e incômodo em cima da criança é mais rápido do que orientar a criança para a solução do problema...

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

Mamãe, o fato é que seu filho (sua filha) sempre vai precisar da sua "atenção". Ou melhor, do seu apoio, do seu carinho,...
25/07/2022

Mamãe, o fato é que seu filho (sua filha) sempre vai precisar da sua "atenção". Ou melhor, do seu apoio, do seu carinho, dos seus direcionamentos, dos seus conselhos... Porque toda fase do desenvolvimento humano tem seus desafios e é muito melhor quando temos alguém que nos apoie nessa jornada do crescimento.

Mas é importante que você avalie: O que está deixando meu filho (minha filha) tão inseguro(a)? Será que é próprio da idade? Será que algo o deixa muito ansioso(a)? Será que é dificuldade de lidar com algum sentimento (tristeza, raiva, ciúmes)? Será que ele(a) sente que não consegue superar esses desafios da vida?

E que não acredite que o melhor é ignorar seu próprio filho(a), deixando que ele passe por esses sofrimentos todos sozinho(a). ❤😉

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

Mamãe, não se engane! As crianças parecem fazer amizades com facilidade, mas neste tempos pós-isolamento social e de red...
20/07/2022

Mamãe, não se engane! As crianças parecem fazer amizades com facilidade, mas neste tempos pós-isolamento social e de redes sociais, uma das queixas frequentes aqui no consultório é de que a criança se sente solitária e tem dificuldade para fazer amigos.

Ter amigos diversos pode ajudar seu filho (sua filha) a deaenvolver habilidades socioemocionais importantes como a empatia, o respeito às diferenças, a tolerância com os erros, e a assertividade.

Também ajuda no fortalecimento da própria autoestima, pois a criança que acredita possuir apenas um amigo pode ter muito medo de colocar limites para outro e se sujeitar a condições que lhe fazem mal emocionalmente.

Então, além do círculo escolar, tente incentivar seu filho (sua filha) a interagir com crianças de círculos diversos: no condomínio, nas aulas extracurriculares, na família extensa, em locais de lazer, em festividades, no círculo religioso, etc.

Ajude a promover encontros (presenciais e/ou virtuais) com amigos antigos e que estão mais distantes. Ensine regras de convivência para a amizade continuar legal e, principalmente, ensine que todos eles podem caber no coração da criança. 💗

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

... ensiná-lo a dizer, de forma assertiva, que está com raiva?Tem criança que sente tanta raiva de alguma situação que a...
08/07/2022

... ensiná-lo a dizer, de forma assertiva, que está com raiva?

Tem criança que sente tanta raiva de alguma situação que a frustra que começa a se arranhar, se estapear, bater a própria cabeça na parede, se arranhar, arrancar o próprio cabelo. Você já presenciou alguma situação parecida? Se sim, acredito que tenha sido bastante assustador...

Se seu filho(sua filha) se "auto"machuca quando está frustrado, saiba que não é apenas birra ou algo pra chamar a sua atenção. Provavelmente, ele(a) está sentindo muita, muita, MUUUUITA raiva de quem o frustrou, da situação, e também dele mesmo. Raiva por não conseguir lidar com esse sentimento, raiva por se sentir impotente, raiva por não conseguir ou não poder expressar a raiva de outra maneira.

Ensinamos às crianças que elas não devem bater nos outros, não devem xingar os outros, não devem desrespeitar os outros. E isso está completamente certo, não podemos e não devemos lidar com a nossa raiva através da violência.

Muitas vezes, porém, deixa-se de ensinar que ela pode e deve se cuidar e se respeitar, mesmo com raiva. Pelo contrário: Costuma-se culpabilizar a criança por ter esse sentimento, fazendo com que ela se sinta envergonhada de ter raiva.

Já disse algumas vezes por aqui e repito: a raiva é uma emoção presente em todos nós. Se ela não deve ser expressa de forma violenta, nem aos outros e nem a nós mesmos, o que fazer com ela? Ignorar? Impossível. Ela é danada, uma hora vai aparecer com tudo. Descontar em um s**o de boxe, um brinquedo "João Bobo"? Talvez ajude na hora, mas ela vai continuar voltando e se o brinquedo faltar, a próxima vítima pode ser a cara de alguém.

O mais indicado é conhecer melhor essa emoção. Se aproximar, conhecer o que dá raiva e por que dá raiva. E aprender que dá pra dizer, pra falar, pra comunicar verbalmente, que está com raiva e que não gostou de alguma situação.

Vamos continuar essa conversa nos comentários? Conta pra mim: O que seu filho (sua filha) costuma fazer na hora da raiva?

E se você gostou desse curta e compartilhe ❤

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

07/07/2022

Esse é um "corte" de um vídeo que fiz lá pro Youtube em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
Eu gosto de trazer a reflexão sobre gênero e saúde mental para esse espaço voltado ao atendimento de crianças com queixas de ansiedade e agressividade porque, desde 2016, com o estudo da Universidade de Cambridge (link abaixo) as mulheres são descritas nos meios de comunicação e Internet como mais propensasa desenvolver transtornos de ansiedade.
Porém, a questão não é apenas biológica (hormônios, TPM, etc., blá blá blá). As meninas são mais cobradas a ter mais responsabilidade, discrição, 'bons modos', beleza, magreza, organização, delicadeza, gentileza do que os meninos.
Quando a gente fala de saúde mental é importante observar a cultura em que vivemos também.

Link para o artigo: onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/brb3.497

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917


Mamãe, seu filho (sua filha) está viciado(a) no celular? Me conta nos comentários como está a situação em casa, que eu t...
05/07/2022

Mamãe, seu filho (sua filha) está viciado(a) no celular? Me conta nos comentários como está a situação em casa, que eu te dou uma diquinha extra pra tirar a criança da frente das telas. 😉

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

Ou o foco da sua atenção está mais nos maus comportamentos e naquilo que seu filho (sua filha) ainda não consegue fazer?...
04/07/2022

Ou o foco da sua atenção está mais nos maus comportamentos e naquilo que seu filho (sua filha) ainda não consegue fazer? Ou ainda: será que o foco da sua atenção muito voltado aos seus próprios compromissos e dificuldades?
Talvez não seja o seu filho (filha) que exiga de você atenção em excesso. Talvez o foco da atenção que você consegue dar não esteja em um lugar que ilumine a pessoinha do seu lado. 🤩❤

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

Sempre que seu filho (sua filha) vai ao médico, dentista, fazer exames, tomar vacinas (injeções ou gotinhas) ele(a) entr...
01/07/2022

Sempre que seu filho (sua filha) vai ao médico, dentista, fazer exames, tomar vacinas (injeções ou gotinhas) ele(a) entra em pânico? Chora, grita, esperneia, foge, f**a agressivo(a)? Esse é um momento difícil pra criança e pra você, porque o desgaste tentando segurar ou convencer a criança é grande.

Você pode pensar que é "só uma fase, logo passa, é porque ele(a) é pequeno(a)". Mas eu conheço (e acredito que você também) muitos adultos que deixam de se cuidar, de procurar tratamentos importantes ou até acompanhar o parto dos próprios filhos porque tem um medo imenso da dor, de agulhas, de sangue.

A psicoterapia é importante para ajudar a sua criança a compreender as razões pelas quais sente medo e desenvolver estratégias de enfrentamento para essas fobias específ**as.

Mas pra que você já possa tornar a "visão de um jaleco branco" menos sofrida para seu(sua) filho(a), separei aqui 4 dicas:

1) Algumas mães acreditam que é desnecessário a criança sofrer por antecipação, chegando ao consultório de surpresa, mas vou te perguntar: Não é super desconfortável pra nós adultas chegar no ginecologista e ouvir "Faz um tempo que você não vem, vamos colher um papanicolau hoje?" 😳 Então... ;

2) Com um boneco que a criança goste, brinque de médico (dentista, enfermeiro, fisioterapeuta, etc.) com ela e ensine para a criança fazer no boneco os procedimentos que serão feitos com ela. Você pode usar brinquedos com formato de equipamentos médicos ou vídeos divertidos sobre o assunto.

3) Leve o boneco que ela gosta ou outro brinquedo/objeto para acompanhar a criança e ajudar na sensação de segurança. Você também pode inventar que aquela situação faz parte de uma brincadeira (faz de conta, gincana...).

4) Mesmo que a criança entre em desespero e você precise segura-la, f**ando com vergonha ou até mesmo com raiva, tente não ameaçar seu(sua) filho(a) ou dizer que ele(a) está sendo medroso(a). Tente ser acolhedor e gentil com o sofrimento dele(a).

E se você gostou dessas dicas, curta e compartilhe.

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

Entendo que é muito difícil lidar com seu filho/ sua filha no momento em que ela está explodindo de raiva, gritando, cho...
03/06/2022

Entendo que é muito difícil lidar com seu filho/ sua filha no momento em que ela está explodindo de raiva, gritando, chorando, se jogando no chão, xingando, jogando coisas e querendo te bater ou bater nela mesma. Mas preciso dizer que, ao contrário do que muitos adultos pensam, a criança NÃO tem esses comportamentos agressivos somente para te irritar ou para chamar a sua atenção.

Ela se comporta assim porque é a forma dela expressar a raiva intensa que está sentindo de alguma situação. Mas uma dúvida que paira pela cabeça de muitas mães é: Por que esse ser tão miúdo sente tanta raiva? Justo de mim que o amo tanto!

A resposta: Porque todo ser humano sente. E como a criança é um ser humano, ela também sente.
Parece óbvio, mas não é.

Vou te fazer um convite, mamãe: Tente lembrar de momentos da sua vida em que sentiu muita raiva... O que eles tinham em comum? Talvez um sentimento de frustração por não poder fazer algo? Talvez a sensação de estar sendo injustiçada?

Pois é, na cabeça do seu filho/ sua filha ele(a) também está sofrendo uma grande injustiça. E não estou dizendo que você deva ceder aos desejos dele(a), mas que você se esforce mais para acolher o sentimento da criança e explicar em uma linguagem que ela entenda os motivos que te levaram a alguma decisão.

E sabendo que a raiva surge nestes momentos, posso te garantir que a raiva e agressividade quando bem trabalhadas são muito importantes para a criança se defender de ameaças e estar pronta para lutar contra injustiças. São importantes para a criança perseverar diante de alguma dificuldade. Sem a raiva, os humanos não teriam conseguido sobreviver durante tanto tempo neste mundo.

Mas para aproveitar todo esse potencial da raiva, reafirmo: É preciso que esse sentimento seja bem trabalhado, ajudando a criança a perceber outras formas de comunicar a raiva dela. Mas para isso é preciso olhar para esse sentimento de frente, sem medo.

E pensando nisso, gostaria de te ouvir: Às vezes, a forma como sua criança sente raiva te dá medo?

Se você gostou do texto, curta e compartilhe ❤

23/05/2022

Lembrando que, dessa vez, esse é o meu posicionamento. Se você usa essa técnica e sente que funciona pra você, ótimo. Não quero colocar regra, só abrir um pouco o debate sobre o tema.

Tosse, inflamações de garganta e ouvido, viroses, resfriados e gripes... 🤧🤮🤒😷 É só chegar o inverno e o frio para a cria...
20/05/2022

Tosse, inflamações de garganta e ouvido, viroses, resfriados e gripes... 🤧🤮🤒😷 É só chegar o inverno e o frio para a criança apresentar algum desses sintomas. Mesmo que sejam comuns, esses dias em que seu(sua) filho(a) está "doentinho(a)" continuam sendo muito difíceis para ele(a) e para você também, não é mesmo?

Você f**a preocupada, precisa mudar toda a sua rotina, a criança f**a desanimada e/ou até irritada, recusa os tratamentos médicos, não entende porque tem que f**ar em casa.

Pensando nos desafios emocionais que as doenças trazem para as crianças (e para todos nós), fiz esse checklist "receitando" algumas "medidas psicólogicas", que NÃO substituem as recomendações médicas, mas que podem ajudar com que esses dias fiquem mais leves para vocês:

- Explique o que está acontecendo com a criança: em uma linguagem que a criança compreenda (podendo usar desenhos, bonecos, vídeos, metáforas), tente explicar o que causou a doença, as consequências no organismo dela e como os tratamentos são importantes para ela se recuperar;

- Evitar a exposição ao vento gelado pode ser importante, mas deixe a criança sair para pegar sol pelo menos uns minutinhos. Além da vitamina D trazer muitos benefícios ao humor, é importante que a criança possa se movimentar e ver outras "cores" (céu, árvores, animais);

- A criança pode f**ar muito preocupada com as atividades que ela perderá na escola, podendo ser provas/trabalhos ou até passeios/eventos. Pergunte para a professora quais serão as lições a fazer para não se acumularem, prejudicando a aprendizagem, mas respeitando e acolhendo o ritmo e os sentimentos da criança;

- Ficar "de cama" é muito chato, até para os adultos. Se a criança precisa f**ar em repouso, incentive que ela faça uma videochamada com os amigos, consuma conteúdos e jogos online, leia livros ou ouça histórias, faça desenhos ou jogue com ela jogos de tabuleiro, etc.

E pra gente ir se ajudando, conta nos comentários: O que você faz quando sua criança está doente?

Psic. Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917

19/05/2022

É... ter filhos não é fácil e, às vezes, eles agem de uma forma muito diferente do que a gente havia sonhado para a criança que está na nossa frente, não é mesmo?

A maternidade da expectativa é perfeita e sem contratempos. Já a maternidade da realidade... pode te deixar decepcionada em alguns momentos.

Mas como lidar com essa diferença entre o seu filho/sua filha real e a criança ideal que você imagina?

Fiz esse vídeo para compartilhar um insight que tive e espero que te ajude a lidar com suas expectativas.

Um grande abraço

Solange Nagela P. Bezerra
CRP 06/165917


A entrevista está no Youtube 😱🤩Oi mamães! Semana passada fui convidada pela Claudinha do programa "Viver com fé e saúde"...
11/05/2022

A entrevista está no Youtube 😱🤩

Oi mamães! Semana passada fui convidada pela Claudinha do programa "Viver com fé e saúde" da Rede Imaculada de Comunicação para falar um pouco sobre a Ansiedade e sobre como ela acontece nas crianças.

E agora a entrevista está disponível no Youtube!!! Se você quiser acompanhar nosso papo (que foi muuuuuito gostoso), é só acessar esse link aqui: https://youtu.be/-MqqGZhG2GY

Endereço

Avenida Senador Cesar Vergueiro, 540
Ribeirão Prêto, SP
14020-500

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Psicóloga Solange Nagela posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar

Categoria