Drª Fabíola Dantas Nobre - Psicóloga

13/07/2025

Hoje é o dia do TDAH, uma data para conscientizar, acolher e desconstruir mitos.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade não é frescura, não é falta de educação e muito menos um rótulo vazio.

Não é "mimi" e nem modinha!

A prevalência do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) varia entre 3% e 8% em crianças e adolescentes em todo o mundo.

No Brasil, estudos apontam para taxas entre 1,8% e 5,8%.

É uma condição neurológica real, que acomete crianças, adolescentes e adultos e que impacta na atenção, a impulsividade e o controle da agitação. Mas também na qualidade de vida, nas relações e nas funções, principalmente quando não tratado de maneira adequada.

Por trás da criança que não para quieta, do aluno que esquece os materiais, do adulto que vive lutando contra a desorganização, existe alguém que está tentando muito mais do que parece.

Neste 13 de julho, é preciso lembrar que:

🔹 O diagnóstico não define a pessoa.

🔹 Com apoio, orientação e afeto, é possível viver com leveza e desenvolver o potencial.

🔹 O olhar sensível de pais, professores e profissionais faz toda a diferença.

⬇

▶Vamos trocar o julgamento pela escuta.
▶Vamos falar sobre o TDAH com responsabilidade, ciência e empatia.

🚀Porque compreender é o primeiro passo para transformar.

📍Obs: As informações acima têm como propósito a psicoeducação, e não substituem o tratamento psicológico. Caso precise, procure auxílio de um especialista.

Drª. Fabíola Dantas A. Nobre⠀
Psicóloga Infantojuvenil - Neuropsicóloga - Supervisora Clínica
CRP:06/59564

☎️ (16) 99430-7909 - Agendamento

11/07/2025

😘A rotina é um dos pilares mais importantes para o desenvolvimento saudável da criança. Ela oferece previsibilidade, ou seja, ajuda a criança a entender o que vai acontecer em seguida, o que transmite segurança e reduz a ansiedade.

⭐️Quando a criança sabe o que esperar, ela se sente mais protegida e acolhida emocionalmente. Além disso, a rotina contribui diretamente para o desenvolvimento da autorregulação, da noção de tempo e da autonomia.

⭐️Crianças que vivem em ambientes organizados e com horários definidos para dormir, comer, brincar e estudar tendem a ter mais facilidade para lidar com frustrações, se concentrar nas tarefas e manter relações mais saudáveis.

⭐️A rotina não precisa ser rígida, mas sim clara e adaptada à realidade da família. Quando bem construída, ela também fortalece os vínculos familiares, pois cria momentos de qualidade juntos e reduz conflitos.

🗓Três sugestões para colocar a rotina em dia:

➡️Crie um quadro visual de rotina com a criança

Use figuras, cores e palavras simples para representar os momentos do dia: acordar, tomar café, ir à escola, brincar, fazer tarefas, tomar banho, jantar e dormir. A participação da criança nesse processo a envolve e aumenta o engajamento.

➡️Mantenha horários regulares para o sono e alimentação

A regularidade no sono e nas refeições é o primeiro passo para uma rotina saudável. Estabeleça um horário fixo para dormir e acordar, bem como para as refeições principais. Isso regula o corpo da criança e melhora o humor e a atenção.
➡️ Inclua tempo livre e momentos em família na rotina

Além das obrigações, planeje momentos de lazer, brincadeiras e tempo juntos. Isso equilibra o dia da criança e fortalece os laços familiares. Rotina não é prisão é estrutura com afeto.

⭐️Estabelecer uma rotina pode parecer desafiador no começo, mas com constância e amor, ela se torna um poderoso recurso para o bem-estar da criança e da família como um todo.

Fabiola Dantas
Psicóloga Infantojuvenil
CRP:06/59564

11/07/2025

Gritos, tapas, empurrões, raiva intensa, são comportamentos reativos que preocupam os pais.

À primeira vista, parece desobediência ou birra. Mas, por trás da explosão, há algo mais profundo: dificuldade de autorregulação emocional.

Crianças não nascem sabendo como lidar com frustração, medo, vergonha ou tristeza.

Algumas têm mais sensibilidade, outras menos recursos internos para dar conta do que sentem. E quando o emocional transborda, o corpo responde com o que tem: gritos, choro, agressividade.

❗Essas explosões são um pedido de ajuda.

Não é sobre “manipulação”, “drama” ou “falta de limites”.

É sobre um cérebro infantil ainda imaturo, aprendendo (com muito esforço) a se acalmar.

✨O que essas crianças precisam?

➡️Conexão, não punição.

➡️Nomeação das emoções, não silêncio.

➡️Limites firmes, mas com acolhimento.

➡️Adultos regulados, para que aprendam a se regular.

Educar emoções é um processo e a presença consciente dos pais faz toda a diferença.

🤲🏼 Se seu filho tem comportamentos explosivos com frequência, observe sem julgamento. Procure apoio. Com cuidado e intervenção adequada, ele pode aprender a lidar com o que sente de forma mais saudável.

📌 Explodir não é o problema. Ficar sozinho com isso, sim.

03/07/2025

TRANSTORNO DE ANSIEDADE NA INFÂNCIA- Os transtornos de ansiedade são altamente prevalentes na infância e interrompem as trajetórias de desenvolvimento de crianças e adolescentes afetados.

Alterações no funcionamento de áreas do cérebro relacionadas ao medo e ao controle emocional podem contribuir para o desenvolvimento de ansiedade.

A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são intensos, desproporcionais em relação ao estímulo e influenciam na qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo.

O transtornos de "porta de entrada", pois predizem problemas de saúde mental na idade adulta, incluindo ansiedade, depressão e uso de substâncias.

Estudos indicam a importância das famílias no ajustamento emocional de crianças e jovens e sugere que um maior foco no fortalecimento das relações familiares é um fator de proteção.

📍Obs: As informações acima têm como propósito a psicoeducação, e não substituem o tratamento psicológico. Caso precise, procure auxílio de um especialista.

Drª. Fabíola Dantas A. Nobre⠀
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04/06/2025

Alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) do tipo desatento nem sempre “dão trabalho” mas sofrem em silêncio.

Elas costumam ser quietas, distraídas, esquecidas e vivem “no mundo da lua”. Muitas vezes, não atrapalham a aula, mas têm dificuldade para manter a atenção, seguir instruções e organizar tarefas.

📚 Isso pode trazer complicações significativas na aprendizagem, como:

📌Baixo rendimento escolar

📌Dificuldade em terminar provas e trabalhos

📌Problemas para acompanhar o ritmo da turma

📌Desmotivação e queda na autoestima

🔍 Alunos com este comportamento demoram para serem percebidas como alguém que precisa de ajuda.

🧠 Diagnóstico precoce e apoio adequado fazem toda a diferença para que esses alunos desenvolvam seu potencial com confiança e autonomia.

👉 Se você observa sinais de desatenção persistente, dificuldade de organização ou esquecimentos frequentes, procure um(a) psicólogo(a) infantil ou neuropsicólogo(a).

Intervir cedo é cuidar do futuro!

📍Obs: As informações acima têm como propósito a psicoeducação, e não substituem o tratamento psicológico. Caso precise, procure auxílio de um especialista.

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01/06/2025

18/05/2025

👧Ser psicóloga infantojuvenil é ter o privilégio de entrar em um universo único, onde cada olhar, palavra e gesto carregam histórias e significados profundos. É fascinante testemunhar o desenvolvimento infantil, desde os primeiros passos e palavras até os dilemas da adolescência, cada fase é um mundo à parte, cheio de nuances e aprendizados.

👦Atender crianças e adolescentes é muito mais do que acolher demandas emocionais. É ouvir o que não foi dito, enxergar além do comportamento e caminhar ao lado deles em suas descobertas. É estar presente nos momentos de insegurança, dar suporte nas transições e celebrar cada pequena conquista.

👶Atender crianças e suas famílias requer mais do que conhecimentos técnicos. Exige sensibilidade, empatia e estratégias específicas para lidar com as complexidades das relações familiares. A capacitação constante permite compreender melhor as fases do desenvolvimento infantil, identificar questões emocionais precocemente e orientar os pais de forma assertiva.

🌱A infância é o terreno fértil onde plantamos sementes que florescerão ao longo da vida. Por isso, estar ao lado de crianças e adolescentes, ajudando-os a compreender e lidar com suas emoções, é um trabalho mágico, transformador e extremamente gratificante.

Drª. Fabíola Dantas A. Nobre⠀
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06/05/2025

Antes de pensar em diagnosticar uma criança é preciso olhar com atenção para os contextos em que está inserida.

🔍 Como está seu ambiente familiar?
🎒 Como é sua rotina escolar?
❤️ Está passando por alguma mudança ou situação difícil?
🗣️ Está conseguindo expressar suas emoções?

Muitas vezes, aquilo que parece “problema de comportamento” é, na verdade, um pedido de ajuda.
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👶 Crianças não fazem birra SÓ “porque querem”. Elas comunicam o que ainda não conseguem dizer com palavras.

📌 Diagnóstico não é ponto de partida. É consequência de uma escuta cuidadosa, contínua e ética.
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👉 Pais, cuidadores e educadores: acolham, observem e busquem compreender antes de julgar.

Drª. Fabíola Dantas A. Nobre⠀
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📧clinicadepsicologiaf.dantas@gmail.com

01/05/2025

Ser pai ou mãe é como ser um barco em alto-mar: firme, mesmo quando as ondas ameaçam balançar tudo.

Os filhos são como o mar, às vezes calmo, outras vezes agitado, em constante transformação. Há dias em que o mar está sereno, e a travessia parece leve. Em outros, as tempestades emocionais chegam sem aviso, exigindo do barco mais força, equilíbrio e direção.

Mas o barco não está ali para controlar o mar. Ele está para estar com ele. Para acolher as mudanças de maré, ajustar as velas, oferecer segurança, presença e rumo.

E o mar, por sua vez, precisa saber que, mesmo quando se agita, há um barco ali que não o abandona. Que permanece. Que aprendem a navegar juntos, respeitando as ondas, sem medo de se molhar.

Na relação entre pais e filhos, não se trata de evitar as tempestades, mas de aprender a atravessá-las juntos.

Você tem conseguido ser esse barco para o seu filho , firme, presente e com o leme na mão, mesmo quando o mar se agita?

30/04/2025

😴 Sono na infância: mais do que descanso, é desenvolvimento!

Como psicóloga infantil, é comum receber famílias preocupadas com o sono das crianças: "Ela demora horas pra dormir", "acorda várias vezes à noite", "não quer ir pra cama sozinha"... Essas queixas são frequentes e compreensíveis.
O que nem sempre se sabe é que o sono, na infância, não é só uma pausa para descansar. Ele é parte essencial do desenvolvimento físico, emocional e cognitivo da criança.

🧠 Por que o sono é tão importante?

Durante o sono, o cérebro da criança:

😴Consolida o que ela aprendeu durante o dia.

😴Processa emoções.

😴Produz hormônios fundamentais para o crescimento.

😴Regula o comportamento e o humor para o dia seguinte.

📌Uma criança que dorme mal pode apresentar:

⚡Irritabilidade, birras e impulsividade.

⚡Dificuldade de concentração e aprendizado.

⚡Ansiedade ou resistência maior a mudanças.

⚡Mais sensibilidade emocional.

🌙 Como ajudar a criança a dormir melhor?

1- Estabeleça uma rotina previsível e tranquila antes de dormir (banho, história, apagar as luzes).

2- Evite telas pelo menos 1 hora antes de deitar.

3- Crie um ambiente calmo e seguro, com pouca luz e barulho.

4-Nomeie medos ou inseguranças com empatia, sem minimizar.

5- Seja constante: a previsibilidade traz segurança emocional para a criança.

📍Obs: As informações acima têm como propósito a psicoeducação, e não substituem o tratamento psicológico. Caso precise, procure auxílio de um especialista.

Drª. Fabíola Dantas A. Nobre⠀
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CRP:06/59564

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