
08/10/2025
Pouca gente sabe, mas o cordão umbilical pode continuar gerando vida mesmo depois do nascimento do seu bebê.
O sangue presente nele é riquíssimo em células-tronco, capazes de formar células do sangue e do sistema imunológico, pode ser usado no tratamento de mais de 80 doenças graves como leucemias, linfomas e anemias severas.
Quando a gestante decide doar o cordão umbilical e a placenta, esse material é coletado logo após o parto, essa coleta é feita de forma indolor e segura, tanto para a mãe quanto para o bebê, e o material é enviado para bancos públicos de sangue de cordão umbilical, onde é testado, processado e armazenado até que possa ser usado por um paciente compatível.
A doação é voluntária e gratuita, mas o impacto é imenso: um único cordão pode salvar uma vida.
Se você está grávida ou planejando engravidar, vale conversar sobre como e onde fazer essa doação.
O Brasil possui a Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de cordão umbilical do país.
Quando alguém precisa de um transplante de medula óssea, os médicos buscam compatibilidade genética tanto entre doadores de medula quanto entre as amostras desses bancos.
Se houver compatibilidade, as células doadas são liberadas para o transplante, podendo salvar a vida de pessoas em qualquer estado do país, e até fora dele, já que o Brasil também participa de bancos internacionais de doadores.
Cuidar da vida é um gesto que ultrapassa o nascimento.
Quando um bebê chega ao mundo, ele pode trazer cura para outros também.
“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.”
Colossenses 3:23
A doação só pode ser feita em maternidades credenciadas e depende do consentimento prévio da gestante.
Clinica Gestus