Psi Malu Duarte

Psi Malu Duarte Para que o essencial não escape aos olhos CRP 05/76548

Se eu pudesse dar um conselho para os tímidos, dos quais me incluo, seria esse:Coragem e generosidade.- Sempre fui uma t...
23/10/2024

Se eu pudesse dar um conselho para os tímidos, dos quais me incluo, seria esse:

Coragem e generosidade.

- Sempre fui uma tímida muito ousada.

Certa vez me deparei com uma crônica da Clarice em que ela fala sobre a ousadia dos tímidos. Essa ousadia se refere aos momentos em que, apesar do seu encabulamento, com audácia conseguia reivindicar, aprender, experienciar.

Sair de si mesmo requer bravura, firmeza de espírito, mas também um coração magnânimo.

Quando eu era criança dificilmente a timidez era minha companhia, vivia organizando as brincadeiras das outras crianças, acho que era mandona inclusive. Conto nos dedos as ocasiões em que me fechei em mim mesma, essas acredito mais relacionadas a tristeza do que a vergonha em viver.

Quando eu era adolescente, embora a timidez me acompanhasse em muitas ocasiões, dificilmente era minha conselheira. Fui catequista, toquei pandeirola no grupo jovem, escrevia roteiros pra aula de teatro na escola. Eu simplesmente ia, mesmo morrendo de medo, tremendo e suando as mãos e me contorcendo depois de lembrar do que disse e não queria ter dito.

Passei a perceber que existia uma hierarquia entre o que eu precisava e podia oferecer com a minha ‘’exposição’’, com minha ‘’saída’’ e a imagem cristalizada que tentava manter de mim mesma.

Acho que foi isso que me salvou de um ensimesmamento.

Ir para fora também permite encontrar o outro. Às vezes me esqueço disso:

Coragem e generosidade.

Conta aqui nos comentários uma ocasião em que precisou ir para fora. 🌱

Olá, sou Maria Luiza, psicóloga, artista e algumas outras coisas que vão aparecendo com o tempo.Este perfil é dedicado à...
23/10/2024

Olá, sou Maria Luiza, psicóloga, artista e algumas outras coisas que vão aparecendo com o tempo.

Este perfil é dedicado à minha prática profissional, onde valorizo uma abordagem sensível, leve e criativa, que é fruto de quem eu sou e das minhas experiências acadêmicas e profissionais.

Sou formada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense e concluí o curso de Processos Criativos em Arteterapia pela PUC-Rio. Tenho muito interesse por filosofia e arte e gosto de escrever ensaios e crônicas.

Acredito na importância de estar verdadeiramente presente e atenta ao outro, para não deixar o essencial escapar aos olhos e para se alegrar com o que é percebido.

Meu desejo é que este espaço reflita minha atuação como psicóloga e que as reflexões compartilhadas aqui através dos meus escritos possam alcançar quem precisa delas.

Se você busca esse vínculo verdadeiro e um espaço para explorar sua própria história, estou aqui para isso.

Vamos descobrir como a partir de quem somos podemos responder às nossas circunstâncias com autenticidade, esperança, coragem e responsabilidade.

Sempre me pergunto sobre a medida do silêncio. A verdade é que tanto o silêncio quanto a fala têm seus momentos, e tenho...
23/10/2024

Sempre me pergunto sobre a medida do silêncio. A verdade é que tanto o silêncio quanto a fala têm seus momentos, e tenho uma tendência a me esquecer disso nos meus dias.

Durante minha graduação, ouvi muitas discussões sobre o silêncio, mas não me lembro de ter encontrado a resposta certeira que esperava. Essa encontrei apenas atendendo.

O silêncio é a medida da escuta. Gosto de pensar nele assim, nessa justa medida.

Com frequência, ele atravessa os atendimentos e impede meus impulsos de falatório. Aguardo, mas não mais com angústia, nem de forma distraída, como quem mal espera o outro acabar de falar para colocar seu ponto.

Mas também vivo alguns momentos privilegiados em que um impulso irrompe para que eu diga o que preciso. Esses momentos podem ser fruto das horas de estudo e experiência, do contato verdadeiro com a pessoa, ou até da intuição.

Em uma crônica que li do Rubem Alves, ele diz que ‘’a fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina."

E você, nos comentários, o que acha? Para você é mais fácil escutar ou falar?

23/10/2024

Ola, Psi Malu Duarte

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