
08/04/2024
REJEIÇÃO
A rejeição na Constelação Familiar que acontece nas relações familiares mais íntimas é decorrente de um movimento que observamos no campo que chamamos de “amor interrompido
Ter um relacionamento afetivo saudável é um dos temas mais recorrentes das constelações familiares, de um modo geral. Muitas pessoas relataram o trauma de ter vivido uma relação infeliz e o medo de tentar novamente; receio, principalmente, do abandono, como se o outro agisse de propósito.
A psicanálise e as constelações familiares, entretanto, parecem concordar que o desejo não é uma escolha. E essa é uma afirmação libertadora, você não acha?
Desse ponto de vista, o outro não pode escolher me amar ou não me amar. Então, não poderia haver rejeição.
Podemos supor o porquê somos atraídos por, por exemplo, pessoas indisponíveis – um amor interrompido com a mãe? Uma identificação com o primeiro amor do pai? Um amor matricial traumático? O que pode estar por trás dessa dinêmica oculta?
“Por trás de tudo atua uma força criadora”, diz Bert Hellinger, no livro “Um lugar para os excluídos” (editora Atman), referindo ao nosso destino. “Temos a marca de nossos pais e do campo onde nos movemos. Os antepassados estão presentes, os mortos estão presentes, nossas ações estão presentes, tudo está presente. É nisso que nos movemos.”
O que fazer para compreender essas dinâmicas e entender o que a vida quer de nós?
Se há algo que podemos fazer é conhecer o nosso desejo, nossas luzes e sombras. Tornar cada vez mais conscientes nossas escolhas inconscientes, nossas forças e fragilidades. E fazer algo bom delas, fazer bem o que a vida espera de nós.
ATRAVÉS DA CONSTELAÇÃO FAMILIAR, É POSSÍVEL ENTENDER!!!