07/09/2022
|| Elastos Responde ||
Pré-requisito para contextualizar essa postagem: ter visto o post anterior - “5 técnicas para cervicalgia”
Pergunta do : “Na hiperextensão cervical, no caso de quem tem Parkinson, é sugerida a dica acima?
Minha resposta: Sim!
Em casos de cabeça anteriorizada, associada ao aumento da cifose torácica e protração de ombros, padrão postural observado em muitos pacientes com Parkinson e pessoas em geral, esse tipo de aplicação é altamente indicada.
Das técnicas apresentadas no vídeo, talvez seja recomendado iniciar pela apoiada na parede para favorecer uma melhor relação postural (cabeça-tronco) e sinergias musculares adequadas.
Muito importante é compatibilizar a altura do calço com a distância entre a cabeça e a parede. É recomendado ir gradativamente reduzindo a altura para aumentar o engajamento da retração cervical.
Dependendo da condição clínica do paciente (quadro álgico, alterações posturais muito pronunciadas, baixa endurance muscular, déficit cognitivo, dentre outras), pode ser interessante começar essa técnica em DD, sem carga axial na cabeça e coluna.
Dessa forma, com a gravidade jogando a favor, otimizamos ainda mais o realinhamento cervical (lordose fisiológica como parâmetro ideal), o aprendizado motor, e ganhos iniciais de resistência e força. E o melhor: com sobrecarga reduzida nos tecidos muscular e articular, os quais podem já estar beeem “sacrificados”.
Lançar mão de técnicas para liberação de tecidos moles (peitoral menor, elevador da escápula e trapézio superior); para ganho de mobilidade de extensão torácica; e certamente um cuidado especial também com a musculatura retratora da escápula, é muito importante para melhores resultados.
Faz sentido pra vcs essa linha de pensamento?
Vcs gostariam de conversar um pouco mais a fundo sobre essa temática? Sim ou Não?
Responde lá nos stories para eu saber se posso começar a preparar algo bem legal pra vcs👌
Obrigado pela pergunta, Thiago! 👊👊