03/07/2025
“Alzheimer de Início Precoce: A História de Samantha Walker e os Primeiros Sinais”
Ainda não podemos curar a doença de Alzheimer, mas detectá-la precocemente pode aliviar muito seu impacto.
Quem é Samantha Walker?
Samantha, mãe de 45 anos, ficou “chocada e confusa” ao receber o diagnóstico de Alzheimer de início precoce, desafiando a crença de que essa doença atinge apenas pessoas idosas.
Ela vivia em Wofford Heights, na Califórnia, quando recebeu o diagnóstico em abril de 2025. Sua história nos lembra que o Alzheimer nem sempre espera pela velhice.
🔍 Os primeiros sinais que passaram despercebidos
Em entrevista, Samantha compartilhou:
🗨️ “Meu colega de quarto me perguntou se eu tinha terminado uma tarefa, e eu não fazia ideia do que ele estava falando, embora tivéssemos conversado no dia anterior.”
Além disso:
Assistiu a um filme dois dias seguidos e continuou se surpreendendo com as reviravoltas.
Começou a perder palavras em alta velocidade.
Tinha dificuldade para acompanhar conversas.
No meio de um diálogo, esquecia completamente o assunto, descrevendo:
🗨️ “Era como se meu cérebro fosse um Etch-A-Sketch que alguém acabava de sacudir.”
Com histórico familiar de Alzheimer, Samantha não conseguiu ignorar esses sinais, mesmo tentando atribuí-los à menopausa. Seu instinto dizia que algo estava errado.
🧬 Fatores genéticos e impacto emocional
O Alzheimer de início precoce é raro, mas quando surge antes dos 50 anos, cerca de metade dos casos está ligada a variantes genéticas hereditárias.
Após o diagnóstico, o peso emocional foi imenso. Samantha pensava no filho de 17 anos, temendo que ele a perdesse antes de se tornar adulto. Preocupava-se com seu parceiro, que ficaria sozinho após se tornar cuidador. Sentia que todos que amava seriam tirados dela aos poucos, até restar apenas uma sombra de si mesma.
Chegou a considerar a morte assistida para poupar sua família do sofrimento. Mas, com o tempo, sua perspectiva mudou.
🌟 Resiliência e escolha pela vida
🗨️ “Percebi o poder da alegria, da comunidade e da família. Em vez de lamentar minha morte inevitável, concentrei-me nos momentos de alegria: brincar com meu cachorro, ver meu filho crescer, reencontrar amigos para um café.”
Ela sabe que seu tempo é limitado – a média de vida após o diagnóstico é de oito a dez anos, podendo variar. Ainda nos estágios iniciais, Samantha deseja ser tratada como adulta e manter sua autonomia:
🗨️ “Por favor, não me tratem como uma criança. Ainda sou adulta e quero participar ativamente da minha vida enquanto posso.”
💛 Reflexão IBA
“O Alzheimer não escolhe idade. Ouvir histórias como a de Samantha nos lembra da importância de valorizar cada dia, cada memória e cada presença, enquanto ainda podemos amar e decidir por nós mesmos.”
📍 Instituto Berna Almeida – Apoio a Cuidadores Familiares
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