Histórias dos Meus Antepassados

Histórias dos Meus Antepassados Página dedicada a guardar e homenagear a história de meus antepassados, imigrantes de vários países.

01/03/2025

Você consegue acreditar que um esqueleto encontrado há 9.000 anos está realmente ligado a alguém que vive hoje? Acontece que o Homem de Cheddar, descoberto em 1903 na Caverna de Gough, tem DNA que o conecta a Adrian Targett, um professor de história local de Somerset. O mais intrigante é que o DNA do Homem de Cheddar revela que ele tinha pele escura, cabelo escuro e olhos azul-claros! Essa incrível conexão genética realmente nos faz repensar o que sabemos sobre nossa história, não é?

O Homem de Cheddar foi descoberto em 1903 e é um dos esqueletos humanos completos mais antigos da Grã-Bretanha. Em 2018, cientistas extraíram seu DNA e descobriram que ele pertencia a um grupo de caçadores-coletores mesolíticos que migraram para a Grã-Bretanha após a última Era do Gelo. A descoberta mais surpreendente foi sua aparência — pele escura, cabelo encaracolado escuro e olhos azuis marcantes — desafiando a imagem tradicional dos antigos britânicos.

A conexão de DNA com Adrian Targett, um professor de história local, foi estabelecida por meio do DNA mitocondrial, que é passado de mãe para filho. Embora sejam parentes distantes, essa ligação mostra como algumas linhagens genéticas sobreviveram por milhares de anos. É um lembrete fascinante de como a história e a ancestralidade podem estar muito mais entrelaçadas do que imaginamos!

Crédito: Ceausu Cristian / Ancient Media

Recebi, através do meu pai, o livro das primas Anete e Tereza, e estou anexando as fotos nele contidas na nossa árvore n...
12/02/2025

Recebi, através do meu pai, o livro das primas Anete e Tereza, e estou anexando as fotos nele contidas na nossa árvore no Family Search.

Ontem tive a oportunidade de conversar longamente com a prima Tereza sobre esse maravilhoso trabalho, que conta histórias testemunhadas por ela.

A prima conheceu pessoalmente, e foi vizinha, do Major Porfirio Henriques, autor de “Terra da Promissão : história de Itaperuna”, um dos livros mais importantes das nossas pesquisas, e que conta a saga dos nossos antepassados bandeirantes que desbravaram o Brasil e fundaram diversas cidades.

Poder conversar com quem conviveu com esse grande historiador e ter em mãos os relatos contidos nesse livro é uma alegria par quem faz pesquisas genealógicas.

Deixo aqui registrado o meu muito obrigada!

Aliénor d’Aquitaine ou Leonor na Aquitania foi a minha 26ª avó, pela linhagem do meu avô Joffre.
30/01/2025

Aliénor d’Aquitaine ou Leonor na Aquitania foi a minha 26ª avó, pela linhagem do meu avô Joffre.

QUEM FOI A DAMA DE FERRO DA IDADE MÉDIA?

A vida e a lenda de Leonor da Aquitânia.

⚜️Nas terras enevoadas da Europa medieval, onde os cavaleiros reinavam e as batalhas eram travadas pela honra e pela glória, surgiu uma figura cuja astúcia, inteligência e força desafiavam as convenções do seu tempo.

Leonor da Aquitânia, uma mulher que não só desempenhou um papel fundamental na política de dois dos reinos mais poderosos da época, mas também deixou uma marca indelével na história e na cultura medievais.

Nascida em 1122 numa das regiões mais ricas e culturalmente avançadas da França, Leonor herdou o Ducado da Aquitânia, tornando-se a mulher mais procurada da Europa.

Com apenas 15 anos, casou-se com Luís VII de França, casamento que a levou a tornar-se rainha consorte de França.
Mas a relação tornou-se amarga e, após a anulação do casamento, Eleanor recuperou a sua independência e as suas vastas terras.

No entanto, sua história não terminou aí.
Numa reviravolta surpreendente, ela casou-se com Henrique II de Inglaterra, um homem onze anos mais novo e conhecido pela sua ambição excessiva.

Este casamento não foi apenas um golpe de mestre no tabuleiro de xadrez político da época, mas também levou ao nascimento do Império Angevino, uma vasta área que se estendia da Escócia aos Pirenéus.

Mas Eleanor não era uma mera figura nas sombras do marido.
Destacou-se como uma líder astuta e corajosa, envolvendo-se ativamente na administração dos seus domínios e na política europeia.

Ela participou da Segunda Cruzada, demonstrando sua coragem e determinação num mundo dominado por homens.
Sua influência estendeu-se além de batalhas e tratados;ela foi uma patrona das artes e uma promotora do trovadorismo, promovendo uma cultura de cavalaria e romance que definiu o espírito da sua época.

A relação com Henrique II, porém, tornou-se tumultuada e cheia de conflitos.
Em uma luta épica de poder e paixão, Eleanor apoiou os filhos em rebeliões contra o marido, o que acabou levando-a a ficar presa por anos.

Apesar disso, seu espírito indomável não foi quebrado.
Após a morte de Henrique, Eleanor emergiu mais uma vez como uma figura central na política inglesa, desempenhando um papel fundamental na ascensão de seu filho Ricardo Coração de Leão ao trono e garantindo a sucessão de seu outro filho, John Landless.

A vida de Leonor da Aquitânia parece um romance, cheio de reviravoltas inesperadas, poder, paixão e política.

O seu legado sobrevive não só na genealogia das casas reais da Europa, mas também na rica tapeçaria cultural da Idade Média. Num mundo onde o papel da mulher era estritamente limitado, Eleanor superou as expectativas, mostrando que a inteligência e a vontade podem superar as barreiras do tempo.

A sua vida é um testemunho de que nos corredores do tempo alguns espíritos brilham com uma luz que não se apaga, forjando o seu próprio destino contra todas as probabilidades.

A Rainha Vitória era a prima 11ª de minha septuavó Antônia Joaquina Ribeiro do Valle pela linhagem do meu avô Joffre.
23/01/2025

A Rainha Vitória era a prima 11ª de minha septuavó Antônia Joaquina Ribeiro do Valle pela linhagem do meu avô Joffre.

Por: Renato Drummond Tapioca Neto Em janeiro de 1901, o clima entre os residentes da Osborne House era de grande apreensão. Aos 81 anos, a rainha Vitória minguava a olhos vistos. Meses antes, sua m…

Mary de Tel foi a prima 11ª de minha septuavó Antônia Joaquina Ribeiro do Valle, pela linhagem de meu avô Joffre.Consequ...
19/01/2025

Mary de Tel foi a prima 11ª de minha septuavó Antônia Joaquina Ribeiro do Valle, pela linhagem de meu avô Joffre.
Consequentemente, toda a decendência da família real britânica são meus primos em diferentes graus.

Fotografia da rainha Mary de Teck, ao lado de sua primeira neta, a princesa Elizabeth de York (futura rainha Elizabeth II), em 24 de outubro de 1931. Na época, a primogênita de Bertie, duque de York, tinha apenas cinco anos, mas já era educada sob os olhares atentos da avó, que desde cedo lhe ensinou a colocar o dever em primeiro lugar, a esconder suas emoções em público e como se comportar. Essas características seriam de suma importância para a sobrevivência da Casa Real, principalmente em tempos de crise. Podemos dizer que a rainha Mary (que assistiu à ruína de três grandes monarquias: a russa, a alemã e a austríaca, enquanto a britânica se manteve de pé), moldou a soberana que um dia Elizabeth seria.

Texto:

19/01/2025

Vocês sabiam que Britney e Marilyn Monroe são primas de 9° grau? por serem descendentes de Richard Scott, um imigrante inglês que foi morar nos EUA no final do século 17.

~ Árvore genealógica nos comentários ~

15/01/2025

Os povos do mar são um dos enigmas mais intrigantes da história antiga. Este termo refere-se a um conjunto de grupos de origem incerta que, entre os séculos XIII e XII a.C., desencadearam uma onda de invasões e destruição por toda a região do Mediterrâneo Oriental, contribuindo para o colapso de grandes civilizações da Idade do Bronze, como os egípcios, hititas e micênicos. Embora os registros sobre esses povos sejam escassos e muitas vezes fragmentados, suas ações deixaram um impacto profundo na história da região, marcando a transição para a Idade do Ferro.

A principal fonte histórica sobre os povos do mar provém das inscrições egípcias, especialmente as do faraó Ramsés III, que enfrentou suas invasões no século XII a.C. As inscrições no templo de Medinet Habu, em Tebas, retratam batalhas dramáticas contra esses invasores, descrevendo-os como uma coalizão de grupos nômades e marítimos que atacaram Egito e outras regiões. Entre os nomes mencionados estão os Peleset (possivelmente associados aos filisteus), os Sherden, os Shekelesh, os Denyen, os Ekwesh e os Lukka. No entanto, além dos registros egípcios, há poucas outras fontes detalhadas, o que torna sua origem e identidade um mistério.

As evidências arqueológicas indicam que os povos do mar estavam envolvidos em vastas migrações, tanto por terra quanto por mar, que desencadearam uma série de colapsos sistêmicos. Eles invadiram a Anatólia, contribuindo para a destruição do Império Hitita, devastaram cidades na Grécia micênica e na costa do Levante, e chegaram às portas do Egito. Essas invasões, somadas a outros fatores, como mudanças climáticas, terremotos e conflitos internos, levaram ao fim da era das grandes civilizações palacianas da Idade do Bronze.

A identidade exata dos povos do mar permanece incerta, e muitas teorias foram propostas ao longo dos séculos. Alguns estudiosos sugerem que eles eram originários do Egeu, deslocados pela destruição das cidades micênicas; outros apontam para a Anatólia, os Bálcãs ou até o Mediterrâneo Ocidental como possíveis pontos de partida. É provável que eles não fossem um único povo, mas uma confederação de grupos diversos, unidos pela busca por terras férteis, recursos e sobrevivência em meio ao caos que marcou o final da Idade do Bronze.

Os povos do mar também são notáveis por sua habilidade naval. Eles usavam barcos avançados para a época, permitindo-lhes navegar longas distâncias e lançar ataques devastadores. Essa capacidade marítima deu-lhes uma vantagem estratégica, permitindo-lhes atacar rapidamente e escapar antes que houvesse tempo para uma defesa organizada. Suas táticas podem ter sido uma resposta às condições difíceis em suas terras natais, onde mudanças climáticas ou outros desastres podem ter tornado a agricultura insustentável, forçando-os a buscar novos territórios.

Apesar da destruição que causaram, os povos do mar também deixaram um legado cultural. Muitos se estabeleceram nas regiões que conquistaram, misturando-se com as populações locais e contribuindo para o desenvolvimento de novas culturas na Idade do Ferro. Por exemplo, os Peleset, frequentemente associados aos filisteus, estabeleceram-se na costa sul do Levante e desempenharam um papel significativo na história bíblica. Outras tribos, como os Sherden e os Shekelesh, podem ter se integrado a populações na Anatólia ou no Egito.

A narrativa dos povos do mar permanece envolta em mistério. As poucas evidências que temos – inscrições, registros arqueológicos e textos históricos – oferecem vislumbres de sua existência, mas deixam muitas perguntas sem resposta. Quem eram exatamente? De onde vieram? E o que os levou a empreender uma série de invasões tão devastadoras? Esses enigmas continuam a fascinar historiadores e arqueólogos, mantendo os povos do mar como um dos capítulos mais enigmáticos da história antiga.

Tenho vários sefarditas nas minhas linhagens.
12/01/2025

Tenho vários sefarditas nas minhas linhagens.

Os judeus sefarditas na América Latina

Em 1492 os reis católicos de Espanha aprovaram uma lei para a expulsão dos judeus, o que os obrigava a converterem-se ao catolicismo ou ir para o exílio.

A grande Diáspora dos judeus castelhanos abrangeu vários países.

Um recente estudo feito sobre o ADN das populações dos países da América Latina revelou algumas surpresas.
O estudo não incluiu o Brasil ( por ter sido antiga colónia de Portugal ) assim como as Guianas.

Assim, a pesquisa comprovou que cerca de 20 % dos habitantes das antigas colónias espanholas da América Latina possuem ancestrais judeus sefarditas.
Descendentes de judeus expulsos pelos Reis de Espanha e que partiram para o Império Colonial Espanhol onde julgavam estarem mais protegidos da Inquisição e onde poderiam continuar a seguir a sua fé e religião.

Devido às diferenças de cada país o percentual não é igual. Os ditos 20 % fazem parte de um cômputo geral, calculado em média.
Entretanto, os dois países que apresentaram uma percentagem maior de ancestrais judeus sefarditas foram Chile e Colômbia.

Para a formação étnica da população sul-americana contribuíram três etnias: índios, brancos e negros. Em muitos países predominam os mestiços de espanhóis com indígenas, como é o caso do Colômbia, Equador, Paraguai e Venezuela. Em apenas dois países os povos indígenas são maioria: no Peru ,Guatemala evna Bolívia.

Em todos os países é possível encontrar a presença dos povos que habitavam o continente americano antes da vinda dos europeus, embora grande parte dos mesmos tenha sido dizimada: no México, por exemplo, ainda é grande a herança e a influência da civilização amerindia Asteca. Os peruanos também têm forte influência da civilização Inca, antiga habitante do oeste da América do Sul.

A cultura de origem africana também é muito presente na América Latina. Os países do Caribe, ademais do Brasil, Venezuela e Colômbia apresentam forte influência africana. O Haiti é um país cuja esmagadora maioria da população é negra (apesar da colonização francesa e do idioma pátrio do Haiti ser o francês). O Brasil também tem grandes concentrações de descendentes de negros africanos e abriga a maior população negra fora da África (considerando-se todos aqueles que, formalmente, têm ancestrais africanos).

Após a segunda metade do século XIX, o sul da América Latina (a região do Cone Sul da América do Sul) recebeu uma nova leva de imigração europeia em função da situação política e económica que a Europa vivenciava. Assim, maioritariamente, italianos, espanhóis, portugueses e alemães se assentaram na Argentina, Uruguai e no sul e sudeste do Brasil. Aproximadamente no mesmo período, muitos povos do Médio Oriente (como os libaneses, os sírios, os turcos) e do Extremo Oriente (chineses, coreanos e japoneses) também migraram, em grande maioria para o Brasil.

Fontes : World Bank, Wikipédia, Sites USP, PAHO , World Genetics

Foto : Casal sefardita em Sarajevo, antiga Jugoslávia.
Final do século XIX.

11ª prima de minha septuavó Antônia Joaquina Ribeiro do Vale pela linhagem do meu avô Joffre.
11/01/2025

11ª prima de minha septuavó Antônia Joaquina Ribeiro do Vale pela linhagem do meu avô Joffre.

D. Amélia de Leuchtenberg é uma das personalidades menos conhecidas da história do Brasil. A segunda esposa do imperador D. Pedro I nasceu em Milão, no dia 31 de julho de 1812. Era filha de Eugênio de Beauharnais, então vice-rei da Itália, com a princesa Augusta da Baviera. Em 1829, quando seu casamento com D. Pedro I foi acordado, Amélia era uma bela moça de 17 anos, alta para sua época, pele rosada, olhos azuis e de cabelos castanhos. O Marquês de Resende assim a descreveu: “Um ar de corpo como o que o pintor Corregio deu nos seus quadros à rainha de Sabá".

D. Amélia chegou ao Brasil no final de 1829, trazendo na sua bagagem brinquedos para os enteados e decidida a ser uma boa mãe. Entretanto, a cena com que se deparou na Quinta da Boa Vista, porém, a deixou muito desanimada. O Paço estava em tal estado de bagunça, que ela rapidamente teve que trabalhar para recolocar a ordem no lugar, restaurando o protocolo e impondo o francês como língua oficial entre as suas damas. D. Pedro I viu estas reformas com bons olhos, mas, apesar de ter jurado “amor e fidelidade” à sua segunda esposa, seus casos extraconjugais persistiram.

Em 1831, diante de sua impopularidade, D. Pedro I abdicou do trono em favor de seu filho de cinco anos e partiu com Amélia para a Europa, usando o título de duque de Bragança. No final daquele ano, a então duquesa deu à luz a única filha do casal, batizada de Maria Amélia. Três anos mais tarde, Pedro faleceu nos braços da consorte, depois de ter reconquistado o trono de Portugal para Dona Maria da Glória. Viúva aos 21 anos, Amélia passoua se dedicar à educação de sua filha, que infelizmente faleceu precocemente de tuberculose, em 1853.

A duquesa-viúva nunca mais se casou e guardou luto pelo marido até o dia de sua própria morte, em 26 de janeiro de 1873. No próximo domingo, dia 12 de janeiro de 2025, às 19h (horário de Brasília) o historiador doutorando Renato Drummond Neto (proprietário do Rainhas Trágicas) vai ministrar uma Live exclusiva para os assinantes da página no Instagram sobre a vida da segunda imperatriz do Brasil. Assine você também a página e tenha acesso a muitos outros conteúdos exclusivos como esse!

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