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A culpa materna não nasce só no pós-parto.Ela se reinventa ao longo dos anos.Muda de forma, mas continua presente, muita...
01/09/2025

A culpa materna não nasce só no pós-parto.
Ela se reinventa ao longo dos anos.
Muda de forma, mas continua presente, muitas vezes, silenciosa.

Quando o filho cresce, o que antes era culpa por não amamentar vira culpa por não estar presente o suficiente, por não saber lidar com as crises, por perder a paciência, por não dar conta da rotina.

Essa culpa persistente tem nome: hiper-responsabilização materna.
É o reflexo de uma cultura que ensina que a mãe deve ser tudo, todo o tempo, sem erro e sem falha, enquanto desconsidera sua saúde mental, sua identidade e sua humanidade.

Do ponto de vista clínico, essa sobrecarga emocional constante pode se manifestar como ansiedade, sintomas depressivos, irritabilidade, apatia e sensação crônica de inadequação.

Culpa que paralisa não educa.
Ela adoece.
E muitas vezes, impede a mulher de se perceber além da maternidade.

Você não precisa carregar esse peso sozinha.
Ser mãe não pode significar esquecer de si.

Embora o termo “burnout” esteja mais associado ao ambiente de trabalho, crianças e adolescentes também podem vivenciar e...
29/08/2025

Embora o termo “burnout” esteja mais associado ao ambiente de trabalho, crianças e adolescentes também podem vivenciar esse esgotamento físico, emocional e cognitivo.

O burnout infantil ocorre quando a rotina exige mais do que o sistema nervoso ainda em desenvolvimento consegue suportar: excesso de atividades, pressão escolar, hiperconectividade, pouca escuta emocional e uma cultura precoce de performance.

Os sinais costumam ser ignorados ou mal interpretados, como:

– Irritabilidade constante
– Choro frequente sem motivo aparente
– Dores de cabeça ou barriga recorrentes
– Falta de motivação
– Alterações no sono e no apetite
– Queda no desempenho escolar

Do ponto de vista clínico, esse estado prolongado de sobrecarga pode afetar a regulação do eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal), desregular o humor e prejudicar funções executivas importantes como atenção e memória.

Criança não nasceu para dar conta de tudo.
Ela precisa de tempo livre, tédio criativo, rotina com afeto e validação emocional.
Antes de exigir resiliência, ofereça acolhimento.

Você não chora por qualquer coisa.Não explode sem motivo.Não “leva tudo para o pessoal”.O que acontece é que o seu siste...
27/08/2025

Você não chora por qualquer coisa.
Não explode sem motivo.
Não “leva tudo para o pessoal”.

O que acontece é que o seu sistema nervoso está sobrecarregado, e quando o corpo entra em estado de hipervigilância, qualquer estímulo vira ameaça.

A reatividade emocional nem sempre é sinal de fragilidade. Muitas vezes, é o resultado de um sistema que passou tempo demais em alerta, sem espaço pra descansar.

Do ponto de vista clínico, essa sensibilidade ampliada pode ser resultado de exposição contínua ao estresse, experiências traumáticas não processadas, disfunções hormonais ou transtornos como ansiedade, burnout, TDAH e TEPT.

Você não está “sensível demais”.
Você está tentando se regular em um mundo que cobra força o tempo todo, mas não ensina a descansar.

Sentir muito é o que seu corpo faz quando não aguenta mais segurar tanto.

As compulsões são comportamentos repetitivos, impulsivos e recorrentes, que surgem como tentativas do cérebro de aliviar...
25/08/2025

As compulsões são comportamentos repetitivos, impulsivos e recorrentes, que surgem como tentativas do cérebro de aliviar tensões emocionais intensas, muitas vezes inconscientes.

Elas não estão ligadas apenas à comida, mas também a compras, redes sociais, automutilação leve, ingestão de substâncias, atividades se***is, roer unhas ou até revisitar pensamentos obsessivos.

Do ponto de vista clínico, compulsões podem estar associadas a transtornos de ansiedade, TDAH, transtorno obsessivo-compulsivo, transtornos alimentares ou estados de regulação emocional instável.

O que muitas vezes é lido como "vício" ou "fraqueza" pode ser, na verdade, um mecanismo neurológico de sobrevivência psíquica, ineficaz, mas real.
O alívio é imediato. A culpa, duradoura.
E o ciclo se perpetua.

O tratamento exige escuta qualificada, acolhimento e estratégias de interrupção com base na neuroplasticidade.
Você não precisa controlar isso sozinha.

Você tem casa, trabalho, saúde, gente por perto.E ainda assim… sente um peso.Uma tristeza que não tem nome.Uma vontade d...
15/08/2025

Você tem casa, trabalho, saúde, gente por perto.
E ainda assim… sente um peso.
Uma tristeza que não tem nome.
Uma vontade de sumir, mesmo quando está tudo “certo”.

E aí, junto da dor, vem a culpa.
Porque, afinal, “não tem motivo”.
Mas saúde mental não é sobre ter ou não ter motivo.
É sobre o que o corpo sente, mesmo quando a mente tenta racionalizar.

Do ponto de vista clínico, essa culpa emocional pode surgir em transtornos do humor, quadros de depressão leve a moderada, sobrecarga emocional não reconhecida ou até como sintoma de esgotamento neuroquímico.

O problema é que essa dor silenciosa, por não ter uma causa aparente, muitas vezes é invalidada, pelos outros e por você mesma.
E aí você não sente só tristeza: sente vergonha de sentir.

Você não precisa justificar o que sente para merecer cuidado.
Se algo dentro de você pede socorro, já é razão suficiente para buscar escuta.

Vivemos em um tempo onde o acesso à informação é ilimitado, e, paradoxalmente, isso tem adoecido a mente.O consumo exces...
11/08/2025

Vivemos em um tempo onde o acesso à informação é ilimitado, e, paradoxalmente, isso tem adoecido a mente.

O consumo excessivo de notícias, especialmente com viés negativo, impacta diretamente o sistema límbico, responsável por processar emoções como medo, angústia e estresse.

A isso damos o nome de fadiga informacional: um estado de sobrecarga cognitiva onde a mente não consegue mais processar, organizar ou reagir de forma saudável ao volume de estímulos que recebe.

Do ponto de vista clínico, essa exposição contínua a conteúdos angustiantes pode agravar quadros de ansiedade, insônia, irritabilidade, transtornos do humor e até crises de pânico.

Você não precisa se alienar.
Mas precisa se proteger.

Colocar limites no consumo de conteúdo não é ignorar o mundo, é cuidar de como o mundo te atravessa.

O perfeccionismo não é sobre fazer tudo bem feito.É sobre nunca se sentir suficiente, mesmo depois de ter feito tudo.Ele...
06/08/2025

O perfeccionismo não é sobre fazer tudo bem feito.
É sobre nunca se sentir suficiente, mesmo depois de ter feito tudo.

Ele veste a máscara da disciplina, da exigência pessoal, da busca por excelência. Mas, por trás disso, esconde um medo constante de errar, decepcionar ou ser rejeitada.

Clinicamente, o perfeccionismo disfuncional está associado a quadros de ansiedade, transtornos alimentares, depressão, TDAH e burnout.
Ele cria um ciclo de autocrítica, procrastinação e culpa, onde o erro não é visto como parte do processo, mas como ameaça à própria identidade.

Você não precisa alcançar padrões impossíveis para merecer respeito, amor ou descanso.
A perfeição não é o objetivo.
É o sintoma de uma ferida emocional que precisa ser olhada com cuidado.

Ser boa no que faz não pode custar sua saúde mental.

O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) não se resume à imagem clássica de uma criança agitada.Em a...
01/08/2025

O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) não se resume à imagem clássica de uma criança agitada.
Em adultos, especialmente em mulheres, ele costuma se manifestar de forma mais sutil e, por isso, é frequentemente subdiagnosticado.

A mente salta de um pensamento para outro.
O foco é inconsistente.
Tarefas simples se tornam exaustivas.
E a autocrítica vira um padrão silencioso.

Do ponto de vista clínico, o TDAH está associado a alterações nas vias dopaminérgicas do cérebro, o que afeta motivação, planejamento e persistência.
O resultado é uma rotina marcada por desorganização emocional, hiperprodutividade cíclica, crises de culpa e baixa autoestima.

Isso não é preguiça, distração ou “jeito desligado de ser”.
É um funcionamento neurológico específico, que exige escuta, diagnóstico e acolhimento.

Você não precisa “se esforçar mais”.
Você precisa ser compreendida.

Troca de aba, notificação, alerta, música, voz, reunião, cobrança, tela, conversa, feed, interrupção. Tudo ao mesmo temp...
28/07/2025

Troca de aba, notificação, alerta, música, voz, reunião, cobrança, tela, conversa, feed, interrupção. Tudo ao mesmo tempo. Todos os dias.

Vivemos em um ambiente hiperestimulante, e o seu sistema nervoso foi feito para sobreviver, não para processar tudo isso em ritmo constante.

A sobrecarga de estímulos compromete sua atenção, prejudica a memória, desequilibra o humor e altera a percepção de tempo e espaço.

Com o tempo, isso pode gerar sintomas como irritabilidade, ansiedade, exaustão mental, falta de foco, crises de choro e sensação de confusão interna.

Você não está “desorganizada”.

Não é “instável”.

Seu cérebro está tentando se regular em um mundo que não respeita pausas.

Se você sente que não consegue mais responder às demandas como antes, talvez o problema não seja você.

É o quanto o seu corpo está tentando sobreviver a um excesso que virou normal, mas nunca foi saudável.

Trauma não é medido pela gravidade do que aconteceu, mas pelo impacto que aquilo causou no seu sistema nervoso.E o mais ...
23/07/2025

Trauma não é medido pela gravidade do que aconteceu, mas pelo impacto que aquilo causou no seu sistema nervoso.

E o mais desafiador: muitas vezes, ele continua vivo, mesmo depois que o evento já passou.

É por isso que tantas reações atuais não fazem “sentido racional”, mas têm origem profunda.

Elas são vestígios de defesa. Adaptações que o corpo criou para proteger você quando não havia saída emocional possível.

Dificuldade de confiar. Medo de ser abandonada. Controle excessivo. Apatia emocional. Hipervigilância. Irritabilidade.

Tudo isso pode ser a forma como o trauma se manifesta silenciosamente, dia após dia.

O trauma não se resolve com força de vontade.

Se processa com escuta, segurança, tempo e acompanhamento.

Seu corpo não quer te sabotar. Ele só quer te manter viva. Mesmo quando já é seguro viver de outro jeito.

Você não é “intensa demais”, nem “dramatiza tudo”.Você sente profundamente, rapidamente, com o corpo todo.Essa sensibili...
21/07/2025

Você não é “intensa demais”, nem “dramatiza tudo”.

Você sente profundamente, rapidamente, com o corpo todo.

Essa sensibilidade emocional pode ser, na verdade, uma expressão natural do seu sistema nervoso. Algumas pessoas possuem uma maior responsividade fisiológica a estímulos, e isso impacta diretamente na forma como vivem as emoções.

Choros “sem motivo”, explosões emocionais, desconforto com barulhos, hipervigilância, empatia exagerada, facilidade em absorver o ambiente, tudo isso pode estar ligado à sensibilidade de processamento sensorial e ao funcionamento do seu eixo cérebro-corpo.

Em vez de patologizar o sentir, é preciso aprender a regulá-lo.

Reconhecer os gatilhos.

Nomear as reações.

Criar estratégias de aterramento e contenção emocional.

Você não é “difícil”.

Você só aprendeu a se defender de um mundo que nunca soube lidar com a sua profundidade.

Sentir demais não é falha. É linguagem. E pode ser escutada com ciência e com compaixão.

Treinar todos os dias, comer “limpo”, acordar cedo, ser produtiva, render no trabalho, manter a pele impecável, dormir 8...
16/07/2025

Treinar todos os dias, comer “limpo”, acordar cedo, ser produtiva, render no trabalho, manter a pele impecável, dormir 8 horas, beber 2L de água, ler antes de dormir…

Tudo isso pode ser saudável.

Mas quando vira regra, obsessão ou autocrítica constante, o saudável se torna um novo tipo de prisão.

Hoje, muitas rotinas consideradas “saudáveis” escondem compulsões, distorções de autoimagem e transtornos alimentares disfarçados de disciplina.

O que parece autocuidado, na verdade, é punição camuflada.

Do ponto de vista clínico, isso se manifesta em quadros como ortorexia, vigorexia, transtornos ansiosos e até depressão de alta performance, onde a rigidez das metas de bem-estar substitui a conexão real com o próprio corpo e os próprios limites.

Saúde não é um padrão estético, nem uma planilha de metas.
É presença. É escuta. É equilíbrio entre o que nutre e o que pesa.
Nem todo estilo de vida saudável é, de fato, saudável pra sua saúde mental.

Endereço

São José Do Rio Prêto, SP

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