Claudio Brites

Claudio Brites Psicólogo e Profissional do livro
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Psicólogo e Psicanalista, especializado no atendimento de adultos, casais e famílias. Professor com mais de 20 anos de experiência, desenvolvo trabalho com adolescentes e crianças com dificuldade de aprendizagem. Sou também supervisor clínico em psicanálise individual e para grupos. Sessões online e presenciais.

Vem com a gente!
10/07/2025

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TDAH sempre existiu? Ou inventaram agora?“Antes ninguém tinha isso”. “Agora todo mundo tem TDAH.” Essas frases ecoam por...
06/06/2025

TDAH sempre existiu? Ou inventaram agora?

“Antes ninguém tinha isso”. “Agora todo mundo tem TDAH.” Essas frases ecoam por aí — nas famílias, nas escolas, nos consultórios. Mas o que elas estão de fato dizendo?

Talvez não sobre o cérebro, mas sobre o mundo que criamos em torno dele.

Sim, há evidências robustas de que o TDAH envolve um funcionamento cerebral distinto: atenção, impulsividade, controle inibitório. Isso está documentado. Mas o que transforma esse modo de funcionamento em “transtorno” é o choque com uma régua social invisível: o que se espera de uma criança, de um adulto, de um sujeito.

Essa régua muda com o tempo.
E quando o mundo muda, o desvio também muda.
🔹 Uma infância antes tolerada como “agitada” hoje pode ser tratada como “problemática”.
🔹 Um comportamento antes lido como criativo pode se tornar motivo de exclusão.
🔹 Um ritmo próprio pode ser rotulado como falha.

Por isso, não se trata de ignorar o diagnóstico de TDAH, mas de entender o que estamos diagnosticando.
E mais: por que agora incomoda tanto?

O diagnóstico pode ser ferramenta de cuidado ou de silenciamento.
Depende do olhar.
Depende da escuta.
Depende da política dos afetos e das expectativas.

Falar de TDAH é falar também de:
– modos de simbolização;
– singularidades do funcionamento psíquico;
– políticas públicas e escolares;
– e dos limites do que aceitamos como “normal”.

Diante de: "Fulano não se comporta no que é esperado para idade", precisamos nos perguntas:
Com base em qual teoria do desenvolvimento mesmo?
Que época que tal teoria foi criada?

Uma sociedade equânime e inclusiva não normatiza o funcionamento: ela o escuta.
Porque o sujeito é mais do que seu rendimento.
Mais do que seu tempo de resposta.
Mais do que sua capacidade de sentar e obedecer.

Compartilhe este post se você também acredita que saúde mental se constrói entre o cérebro, a linguagem e o mundo.

Fontes citadas nas imagens:
• Barkley (2022) – Vencendo o TDAH Adulto
• Rohde et al. (2019) – Guia para Compreensão e Manejo do TDAH

Leo Lins foi condenado por disseminar discursos preconceituosos em seu show Perturbador (2022). As piadas, segundo a jus...
05/06/2025

Leo Lins foi condenado por disseminar discursos preconceituosos em seu show Perturbador (2022). As piadas, segundo a justiça, estimulam a violência simbólica e a intolerância social.

A juíza federal Bárbara de Lima Iseppi foi clara: “A liberdade de expressão não é absoluta. Quando colide com a dignidade da pessoa humana e a igualdade, esses princípios devem prevalecer.”

Há diferença sim entre fazer piada com o opressor e fazer piada com o oprimido.

A ideia de que "tudo pode ser humor" é uma armadilha cínica. Tudo pode — mas nem tudo deve. E mais: quem está rindo? Quem é o alvo? Quem lucra com esse riso?
O humor, como qualquer discurso, atua simbolicamente. Influenciadores e comediantes ocupam posições discursivas de autoridade — e isso molda o que a sociedade aceita como risível, aceitável ou desprezível. O efeito da piada não se restringe ao palco. Ela reverbera. E neste ponto, o humorista paradoxalmente obteve sucesso: o perturbador peturbou.

Agora cabe a ele sustentar. Não se trata de gosto. Trata-se de estrutura. Fazer humor com os sistemas de opressão pode ser resistência. Fazer humor com vítimas perpetua a opressão. E isso é uma escolha — quer admitam ou não.
A arte não é um passe livre para o gozo cruel. Pode (e deve) incomodar, mas quando serve à desumanização, torna-se arma. A pergunta é: rir de quem está no chão é arte? Ou é apenas sadismo travestido de ironia?
Em tempos de deepfakes, linchamentos virtuais e cultura de exposição, até a sátira exige contexto. Nem todo “contrafluxo” é subversão. Às vezes é só cinismo com likes.

E então chegamos à palavra que todos evitam: censura. Mas talvez devêssemos falar também de castração — não como punição, mas como o limite que funda o laço.
Essa é pode ser uma vitória judicial para quem acredita que liberdade de expressão sem castração simbólica é gozo à solta, riso que escapa da ética e se fantasia de crítica, Mas o que ela repesenta? Como estão as ruas? Como está o Estado?
Para quem conhece o inconsciente, não se trata de obedecer a lei, mas de responder ao desejo — e isso inclui sustentar o limite, o risco, a responsabilidade de existir em laço, sem fazer do outro objeto do nosso alívio cínico.

19/09/2024
Toda cheia.
18/09/2024

Toda cheia.

Fumaça.
13/09/2024

Fumaça.

08/09/2024

Olá, Ser Claudicante! Se você está chegando aqui agora e não me conhece, ou conhece pouco, vou falar sobre o meu trabalh...
01/09/2024

Olá, Ser Claudicante! Se você está chegando aqui agora e não me conhece, ou conhece pouco, vou falar sobre o meu trabalho. De início, quero que saiba que sou psicólogo e psicanalista e que meu tema principal é saúde mental.

Sou mestre em Linguística, doutorando em Ciências Sociais pela USP, professor universitário e supervisor clínico. Atuo com psicoterapia para todas as idades, casais e famílias, tanto presencialmente quanto online. Além disso, desenvolvo pesquisas sobre o impacto das inteligências artificiais na formação de psicólogos, integrando essas reflexões à minha prática clínica.

Além do trabalho clínico e acadêmico, sou editor de livros e produtor de conteúdo educacional. Também apresento o programa 'Claudicações' no meu canal do YouTube, onde converso sobre saúde mental e temas relacionados.

Se você busca um espaço para se conhecer melhor, lidar com desafios pessoais ou relacionamentos, ou simplesmente quer entender mais sobre saúde mental, estou aqui para ajudar. Fique à vontade para explorar meus conteúdos, compartilhar com quem você acha que pode interessar e, se quiser, agendar um horário, o link está na bio.

Comemoremos! Nenhum dia mais simbólico para retomar o Claudicações, como eu havia prometido em junho, do que neste dia 2...
27/08/2024

Comemoremos!

Nenhum dia mais simbólico para retomar o Claudicações, como eu havia prometido em junho, do que neste dia 27 de agosto, Dia Nacional da Psicologia!

E para marcar essa volta, trago uma conversa especial com a incrível Daniela Leal, psicóloga e terapeuta de casais, que tem uma trajetória única na coordenação de grupos terapêuticos voltados para a maternidade e o fortalecimento das famílias. Vamos explorar suas vivências, desafios e aprendizados ao longo dos anos trabalhando com gestação, parto natural, puerpério e muito mais.

Vem comigo nesse episódio que vai te fazer refletir sobre a importância do cuidado emocional e da escuta nas relações. Afinal, o Claudicações está de volta para continuar provocando, refletindo e criando diálogos que importam.

Link na bioooooo.

Não perca!

Tamo chegando, Seres Claudicantes! Se inscreva no canal do YouTube, link na Bio, pra não perder as entrevistas dessa nov...
23/08/2024

Tamo chegando, Seres Claudicantes! Se inscreva no canal do YouTube, link na Bio, pra não perder as entrevistas dessa nova temporada.

Hoje tive a oportunidade de conversar com 130 colaboradores da Sompo Seguros sobre masculinidade e paternidade. Foi um m...
20/08/2024

Hoje tive a oportunidade de conversar com 130 colaboradores da Sompo Seguros sobre masculinidade e paternidade. Foi um momento importante para refletir que já passou da hora dos homens se implicarem com as transformações necessárias nesses temas, cabe à masculinidade construir novas formas de estar no mundo sem a violência e o controle social que lhe são características. Não é fácil falar sobre isso com gentileza, mas com o senso de urgência que deve ser empregado, basta levantarmos não só os números a respeito de violência doméstica, feminicído, mas também do autoextermínio entre meninos, adolescentes e homens até 29 anos. Agradeço a todos pela participação e pelo diálogo. Obrigado, Sompo Seguros, pela confiança e pelo espaço para essa conversa.

Claudicações no forno.
16/08/2024

Claudicações no forno.

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