Psicóloga Joyce Bispo

Psicóloga Joyce Bispo Olá, como vai? Sou psicóloga e realizo atendimento psicológico para adolescentes e adultos através da abordagem psicanalítica de forma presencial e on-line.

Me acompanhe para conhecer mais do meu trabalho. Vamos juntos? CRP: 06/166967

Neste dia do psicólogo, pensando nas tantas mudanças, construções e desconstruções que me atravessaram ao longo dessa (e...
27/08/2021

Neste dia do psicólogo, pensando nas tantas mudanças, construções e desconstruções que me atravessaram ao longo dessa (eterna) formação em psicologia e psicanálise, lembrei das palavras de Gabriel Rolón, que acompanham a imagem deste post.

“Compreendi que a psicanálise é uma viagem (...) um caminho que, sem outra bússola além da palavra, dois aventureiros percorrem juntos, tendo por motores o desejo de saber e a paixão. O viajante recebe o nome de paciente e o companheiro de viagem é seu analista.”

Aos colegas de profissão: que tenhamos sempre a mesma curiosidade e coragem para nos debruçarmos no outro e entender que seremos eternos desbravadores, mas, que tenhamos em vista que o processo da análise nunca é exatamente um lugar a se chegar, mas sim um caminho que se percorre. Trago Gabriel novamente: “que possamos percorrer esses mundos obscuros e desconhecidos que nos fazem adoecer e que, no entanto, podem sucumbir diante do poder da escuta e da palavra de um analista”.

É possível pensar numa cura? De que modo falar a respeito daquilo que nos aflige pode ajudar? 🧐Antes de iniciar, vamos c...
15/07/2021

É possível pensar numa cura? De que modo falar a respeito daquilo que nos aflige pode ajudar? 🧐

Antes de iniciar, vamos combinar que não é possível livrar-se do sofrimento de forma definitiva, pois este é inerente a própria vida e condição humana. Não existem fórmulas mágicas que nos livrem dos nós mesmos. 🔮

Qual o lugar da terapia para lidar com o sofrimento? 🤔 Talvez, seja um espaço para olhar para si e para as próprias questões, e através desse espaço, poder dar um nome e atribuir um sentido àquilo que ignoramos e que nos faz sofrer.

O psicanalista Nasio pontua que as emoções que foram vivenciadas, mas não puderam ser nomeadas anteriormente são transformadas em nocivas. Poder vincular essa emoção a outros momentos e representações conscientes, situá-la na história do sujeito é o que a torna menos nociva, pois, ela adquire um SENTIDO e, dessa forma, já não se cristaliza no sintoma, é diluído na linguagem, no pensamento e no fluxo da vida. 🌱

A terapia envolve uma viagem permanente entre passado e presente. Envolve um movimento em espiral que gira ao redor do próprio eixo, mas que sempre agrega algo ao sujeito a cada volta que dá em si mesmo. 🌀

Ainda segundo Nasio, quando o paciente torna-se mais tolerável consigo mesmo e com os outros, quando compreende que não é o acontecimento que o faz sofrer, mas sua forma neurótica de interpretá-lo, quando reage as situações inesperadas entendendo que nenhuma dor é definitiva ou absoluta, quando mantém sua capacidade de amar e atuar, quando não se sente envergonhado por precisar recorrer ao outro, quando permite que sua criança interior apareça, enfim... quando consegue se entender como ser unif**ado, onde é possível coexistir o amor e o ódio, a coragem e o medo. Aí podemos pensar nessa tal de cura.

Nasio, J.-D. (2017). Sim, a Psicanálise cura!. Rio de Janeiro: Zahar.

19/06/2021
Olá, como estão?Agora faço parte do  , projeto que surgiu através da iniciativa de um grupo de psicólogas que buscam amp...
27/05/2021

Olá, como estão?

Agora faço parte do , projeto que surgiu através da iniciativa de um grupo de psicólogas que buscam ampliar o acesso à clínica. No projeto, parte dos horários são destinando a atendimentos com valores sociais.
Quer saber mais? Deixo a DM à disposição! ✨

Para se inscrever, o link está disponível na Bio! 📥

Ah, se puder, compartilhe com seus amigos e familiares, alguém pode estar precisando nesse exato momento! 🌀

Inveja, na psicanálise kleiniana, é entendida como aquilo que desperta um desejo intenso, aquilo que é fonte de todas as...
17/05/2021

Inveja, na psicanálise kleiniana, é entendida como aquilo que desperta um desejo intenso, aquilo que é fonte de todas as coisas boas, mas que está fora do Eu, é algo do outro e só o outro pode oferecer. Há na inveja um traço do próprio desejo, invejamos aquilo que desejamos para nós mesmos. A inveja é pensada como representante das dificuldades do bebê em construir para si um objeto bom.

A inveja pode tornar-se destrutiva, perseguidora, pode humilhar e traumatizar, fazendo com que se torne ódio, é o que Klein chama de voracidade, onde predomina o desejo de destruir o objeto, esvaziá-lo de toda sua bondade. Assim, o ímpeto destrutivo pode restringir a vida psíquica e a tornarem vazia, o próprio Eu se encontra esvaziado dos objetos bons.

Dadas as desigualdades impostas pelos sistemas que regulam a vida social, o contato com a bondade alheia pode se tornar esmagadora.
A terapia é um ambiente propício para entrar em contato com nossa inveja e narcisismo constitutivos, para que o contato com o outro possa ser um espaço criativo, um espaço para explorar a alteridade sem se sentir invadido ou destruído pelo outro.  É o espaço que permite a reconstrução simbólica do corpo materno, fonte de toda satisfação. Somente com a capacidade de amar é que o sujeito pode tolerar o ódio e a inveja sem temer que o objeto bom o abandone, sem ser esvaziado.

“Quando a inveja e o narcisismo são desconstruídos e elaborados através da análise, permitem que se retire deles o mais profundo sumo, em vez de inveja, surge o desejo de conhecer, admitido e dolosamente entrelaçado ao peso da falta e ao vazio que está no avesso de todo o desejar e de todo o saber (...) O avesso da inveja é o desejo, com sua exigência a depender e a se colocar na posição de quem pede algo a alguém: um imenso desejo que precisa ser admitido e abraçado não importando o quanto isso possa doer. (...) É isso que pode abrir o apetite a tudo que é desconhecido a todas as diferenças e alteridades”.

Você sabia que as condições sociais, econômicas, étnicas/raciais, psicológicas e comportamentais influenciam diretamente...
07/04/2021

Você sabia que as condições sociais, econômicas, étnicas/raciais, psicológicas e comportamentais influenciam diretamente na ocorrência de doenças ou de fatores de risco na população? 👀

A Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que as condições de vida e trabalho dos indivíduos se relacionam com a situação de saúde.🏩

No modelo do semicírculo, é possível observar que a base dos determinantes da saúde é composta por idade, gênero e fatores genéticos. Contudo, existem fatores mais amplos que dizem respeito a comportamentos e estilos de vida individuais, assim como das redes comunitárias e socias, sendo o suporte social um importante indicador de saúde. Nos níveis mais externos, estão fatores socioeconômicos, culturais e ambientais que também influenciam nosso bem-estar estar físico e psicológico. 🧠🫀

Hoje, no dia Mundial da Saúde, é importante conscientizar-se dos impactos dos diversos fatores envolvidos no adoecimento, mas também pensar em alternativas, individuais e sociais, que ampliem o acesso a saúde.

Já pensou quais comportamentos e condições sociais te adoecem?

Ps. Use máscara, evite aglomerações, cuidar de si é cuidar do outro também. Vamos juntos! 😷

Fonte: DAHLGREN, G.; WHITEHEAD, M. Policies an strategies to promote social equity in health

Muito tem sido divulgado a respeito de saúde mental. Conteúdos, muitas vezes chamados de pílulas, estão à disposição, pr...
04/04/2021

Muito tem sido divulgado a respeito de saúde mental. Conteúdos, muitas vezes chamados de pílulas, estão à disposição, prontos para sanar aquela dúvida ou trazer receitas prontas para determinado problema, como se o sofrimento e a solução para ele fossem sentidos da mesma forma por todos.

A velocidade faz parte da cultura moderna e as tecnologias suprem, em parte, nosso desejo com alguns cliques. “O que fazer durante uma crise de ansiedade?” ou “como ser mais produtivo?” gera inúmeros resultados nas buscas. Mas será que dão conta da nossa angústia?

Penso que, muitas vezes, gera o efeito oposto: cada vez mais automatizados e presos no constante movimento moderno, vamos evitando o contato com aquilo que nos causa sofrimento, com aquilo que nos torna sujeitos.

Um caminho nunca é o mesmo ao se passar por ele mais de uma vez, por que nossas vidas devem ser igualmente solucionadas com pílulas instantâneas, ignorando todas as diferenças de contexto, classe social, gênero, raça, religião e tantos outros fatores que nos diferenciam?

Gostaria de evidenciar o caráter menos sintomático e mais basal dessas condições cada vez mais presentes nos consultórios e no cotidiano, para nos debruçar sobre aquilo que é de mais subjetivo e individual, mas também para as marcas que o coletivo deixa em nós enquanto parte de um contexto cultural.

A pergunta que f**a é: você está pronto para apropriar-se de si mesmo?


Goulart, A. (2008). Com a alma desabitada: reconsiderações sobre luto e melancolia. Revista Brasileira Psicanálise v.42 n.3. São Paulo.

26/03/2021
24/03/2021

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